Páginas

terça-feira, 28 de maio de 2013

OS JOGOS EM POMPEIA E HERCULANO.

     Pompeia era uma das menores cidades localizadas numa florescente região do sul da Itália(Itália Meridional), próxima ao vulcão Vesúvio, de 1300 metros de altura. Antiga cidade da Campanha, situada 23 km a sudoeste da baia de Nápoles. Possuía uma população de 20 mil pessoas.
     Fundada pelo povo oscano, talvez ainda antes da fundação de Roma. Caiu sob o domínio grego de Cumae, aliada a cidade de Siracusa(entre 525 a 474 a.C.) e foi ocupada pelos etruscos no seculo VII a,C. Invadida pelos Samnitas no final do seculo V a.C., foi finalmente conquistada pelo general Lúcio Cornelio Sulla, em 89 a.C., transformando-a numa colonia romana. No ano 63 a.C., um terremoto destruiu parcialmente a cidade.
     Em Pompeia, existia um Fórum(centro politico da antiga Roma), servindo em múltiplos propósitos: mercado, assembleia politica, tribunal, desfiles, espetáculos esportivos, templos e edificios públicos(ocupada por monumentais obras arquitetônicas). Os Pompeanos levantaram templos aos diversos deuses: Júpiter(em um dos extremos); ao deus Apolo e a deusa Vênus pompeana(a padroeira da cidade); templo a deusa egipcia Ísis e a deusa Juno. Nas extremidades das ruas ficavam as tavernas(casas de vinho), os bordeis e as casas de jogos de azar. Possuía também três banhos públicos(termas). Possuía a 'Vila dos Misterios', onde eram celebrados os cultos ao deus Dionísio(deus do vinho).
     Esta metrópole vivia para divertir-se. Possuía uma Palestra(local de preparação e disputa dos jogos de exercícios), como: corridas a pé, pugilismo, luta livre, lançamento de dardo e disco,etc, segundo os costumes gregos; um pequeno teatro, com 2500 lugares e um bem maior, com 5 mil lugares, segundo os costumes romanos e um Anfiteatro, com 20 mil lugares, onde os pompeanos podiam assistir ao combate de gladiadores e feras contra feras e contra gladiadores.
     O Anfiteatro de Pompéia, o mais antigo dos estádios romanos, foi construído no ano 80 a.C., que poderia ter servido aos jogos de bola(harpastum). Foi erguido no tempo do general Sulla(138-78 a.C.), considerado o primeiro imperador de Roma, abrindo caminho para os futuros "Césares".
     Herculano era uma cidade dedicada ao deus Hércules, situada 8 km a sudoeste da baía de Nápoles, no sul da Itália, vizinha de Pompéia. Foi construída entre dois(2) rios que desciam do Vesúvio. Possuía uma população de 5 mil habitantes.
     Sob a influência dos costumes gregos e tendo o domínio de Roma, seus habitantes praticavam tanto os jogos gregos(Palestra ou ginásio), quanto os jogos romanos(Anfiteatro), em devoção aos seus deuses. Durante as competições esportivas, acendiam a chama sagrada e ofereciam sacrifícios de animais no início dos torneios, em reverência a Júpiter e ao deus Apolo(deus sol).
     Os habitantes destas cidades viviam fora da Vontade de Deus, praticando glutonarias, jogos, prostituição, homossexualismo, feitiçarias, idolatrias, bebedices, etc.
     Como na antiguidade, estes lugares pecaram em demasia contra o Altissímo, desencadiando a destruição destas metrópoles: "Disse o Senhor: porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado e porquanto o seu pecado se tem agravado muito".(Gênesis 18:20).
     "Longe de ti(Deus) que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra? Então disse o Senhor: se eu em Sodoma achar cinquenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles".(Gênesis 18:25-26).
     Seus moradores multiplicaram todo o tipo de pecado voluntário, como ocorriam no decorrer do tempo com outras nações. Analisemos o que disseram os servos de Deus: 1) Profeta Moisés (1913 a.C.): "A injustiça dos amorreus ainda não está cheia"(Gênesis 15:16); 2) Profeta Isaías(792 a.C.): ".....Para acrescentarem pecado a pecado."(Isaías 30:1); 3) Apóstolo Pedro(60 d.C.): "......Multidão de pecados".(I Pedro 4:8); 4) Apóstolo João, citando a revelação de Jesus Cristo(96 d.C.): "Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu e Deus se lembrou das iniquidades dela(Babilônia)".(Apocalipse 18:5); 5) Apóstolo Paulo(54 d.C.): "E nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim".(I Tessalonicenses 2:16).
     Como está relatado ocorrer na vida daqueles que aborrecem a Deus: "Porque o Senhor é o Deus da sabedoria e por Ele são as obras pesadas na balança".(I Samuel 2:3).
     "Pesado foste na balança e foste achado em falta".(Daniel 5:27).
      Referindo-se aos 18 mineiros que cuidavam da torre em Siloé, reservatório das águas, perto do tanque com o mesmo nome, Jesus disse que esta catástrofe foi devido aos seus pecados, podendo ocorrer com  todos aqueles sem arrepedimento de pecados: "E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais vós que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes(ao invés), se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis".(Lucas 13:4-5).
      Pompéia adotou os costumes gregos, ergueu construções no estilo grego e adorou os deuses gregos.
      Os gladiadores utilizando capacetes com grades de bronze para proteger os olhos, eram ídolos em Pompéia. Os grafites nas paredes mostram uma luta entre o gladiador oceanus e seu oponente Aracintus. Oceanus, campeão de 12  combates, matou seu adversário nesta luta. O gladiador Publio Ostório venceu 51 combates no Anfiteatro de Pompéia, tornando-se o mais famoso lutador da época. Numa das paredes em Pompéia, estava escrito: "Celádio, o thraex, 3 vezes vencedor e 3 vezes coroado, adorado pelas jovens".
      Nas Palestras e ginásios destas cidades, os atletas preparavam-se através de treinos constantes, para eventuais vitórias nas competições de corridas a pé, luta livre, pugilismo, lançamento de dardo e disco, salto à distância, tudo nos moldes dos jogos Olímpicos, praticados em Olímpia(Grécia do sul). Todos almejavam as glórias, prêmios e exaltação que receberiam por parte da população, no caso do triunfo nos jogos de exercícios.
     Estas cidades acompanharam a expansão e o crescimento da Igreja Primitiva, sob o reinado do Imperador Tito(79-81 d.C..).
     Um dia após da saída do Apóstolo Paulo de Regio, cidade italiana, em direção a evangelização de Roma, no ano 62 d.C., atracando no porto Putéolos(Itália), região da Campanha, próximo a baía de Nápoles, encontrou ali alguns cristãos que lhe deram boa recepção, resultado da evangelização dos Apóstolos de Cristo: " Donde, indo costeando, viemos a Régio;  e soprando, um dia depois, um vento do sul, chegamos no dia seguinte a Putéolos. Onde, achando alguns irmãos, nos rogaram, que por sete dias ficássemos com eles; e depois nos dirigimos a Roma".(Atos 28:13-14).
     Em 1939, foram efetuadas escavações em Herculano, que levaram a descobrir a marca do cristianismo na cidade: uma cruz, simbolo dos cristãos numa parede reservada aos escravos de uma casa nobre. Em torno da cruz ainda se viam os pregos que sustentavam a portinhola ou a cortina, que escondia o símbolo cristão. Chama a atenção o fato de que a cruz se encontrava num alojamento de escravos, oculta por medo de perseguições ou por temor de zombaria. Os romanos escarneciam dos homens mais simples que davam crédito a loucura da cruz: "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos".(I Coríntios 1:23).
     Os cristãos de Pompéia e Herculano eram compostos de gregos, romanos, cretenses, frígios, egípcios, medos, elamitas, mesopotâmios, partos, judeus, etc convertidos pela evangelização dos Apóstolos, sendo batizados nas aguas para o arrependimento e no Espírito Santo, com a manifestação dos dons espirituais.
     Em fevereiro do ano 79  da Era Cristã(ano em que os gregos de Corinto realizavam os 330º jogos ístmicos, em louvor ao deus Posseidon), Deus fez um grande avivamento entre os cristãos de Pompéia e Herculano, falando aos seus servos que pregassem o evangelho aos pecadores destas cidades. O Senhor falou através do dom da profecia, que iria destruir aqueles lugares, caso os moradores não se arrependessem de seus pecados. Os cristãos obedecendo a ordem do Espírito Santo, pregaram o evangelho de casa em casa, porém os habitantes não deram crédito a mensagem divina.
     Em maio deste mesmo ano, ou seja, 03 meses após o trabalho de evangelização, Deus ordenou aos cristãos que parassem de pregar o evangelho, e abandonassem  estas cidades. Devido ao despreendimento dos cristãos dos prazeres desta vida e a obediência ao evangelho(santificando suas vidas), levou a alcançarem o livramento do Altíssimo.
     A respeito dos esportes, o Apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, no ano 59 d.C., falando aos cristãos do sul da Grécia, advertiu sobre as competições do estádio grego, lembrando que o alvo do convertido é uma coroa que não se corrompe, rejeitando a coroa de honra e aplausos almejada pelos ímpios: "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta(no pugilismo) de tudo se abstém; eles(ímpios) o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós(cristãos), porém, uma (coroa) incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta(corrida no estádio); assim combato, não como batendo no ar(boxeando)".(I Coríntios 9:24-25).
     No versículo 27, Paulo diz que para vencermos o desejo de competirmos nos jogos é "subjugar o corpo" e "reduzi-lo a servidão", ou seja, neutralizando-o quanto a esta vontade carnal, através da dedicação total de nossa vida ao serviço do evangelho. Caso contrário, a pregação do cristão unida à prática dos jogos, levará a condenação eterna: "Antes(ao invés), subjugo o meu corpo e o reduzo a servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha dalguma maneira a ficar reprovado".(I Coríntios 9:27).
     Anos após este episódio, os 'Pais da Igreja", continuaram a condenar a prática dos jogos e revelando que os cristão não praticavam. No ano 200 d.C., um pagão adversário do evangelho  fez duras críticas a conduta dos cristãos a Marco Minúncio Félix, um dos defensores da Igreja primitiva: "Vocês(cristãos) não assistem os jogos esportivos. Não têm nenhum interesse nas diversões. Recusam os banquetes e aborrecem os jogos sagrados...."
     Lactâncio(304-313 d.C.): "As celebrações dos jogos são festividades em honra aos deuses, pois eles foram instituídas devido à data de seu aniversário ou à dedicação de novos templos..."
     Bispo Tertuliano(197 d.C.): "...Entre nós(cristãos) nunca se diz: vê ou escuta nada que tenha algo em comum com a loucura do Circo(hipódromo), a desonestidade do teatro, as atrocidades da arena(anfiteatro) ou o exercício inútil do campo da luta livre(estádio grego). Por que se ofendem conosco se discordamos de vocês(romanos) quanto aos seus prazeres?"
     Bispo Tertuliano(197 d.C.): "Muito menos pode perturbar-nos a festa dos espetáculos, porque igualmente renunciamos estas festas, como sua origem supersticiosa e as ações com que se celebram. Que têm que ouvir nossos ouvidos nas torpezas do teatro? Que pode esperar nosso desejo do Circo(hipódromo)? Que tem que ver nossos olhos na atrocidade com que as feras despedaçam homens na arena(anfiteatro)? Que tem que aprender nosso atendimento na vaidade das ações do que vemos? Em que lhe ofendemos por presumir que há outros deleites(prazeres) mais gostosos do que seus jogos?"
     A ira de Deus estava prestes a descer sobre Pompéia e Herculano. No dia 24 de agosto do ano 79 d.C.(03 meses após a saída dos cristãos), O Senhor despertou inesperadamente o vulcão Vesúvio, depois de muitos anos de tranquilidade.
     Pompéia amanheceu sem qualquer prenúncio de anormalidade. O comércio abriu as portas às 8 hs, como de costume, mas os negócios estavam abaixo do normal. É provável que muitas pessoas estivessem dormindo, ja que no dia anterior os Pompeanos haviam ido assistir as lutas de gladiadores, no anfiteatro; assistido às peças dramáticas, no teatro; assistido as corridas à pé, pugilismo, lutas livres, lançamento de dardo e disco, no Ginásio esportivo e bebido muito vinho, nos festejos à Vulcano, o deus do fogo(uma mera e incrível coincidência com os fatos que iriam ocorrer). Os Pompeanos nem sabiam o que era "Vulcão", tanto que na época sequer havia uma palavra em latim para designar vulcanismo. Para eles, o Vesúvio era apenas uma bela montanha.
     Na mesma manhã, os moradores de Herculano, celebravam os festejos em homenagem ao falecido Imperador Otávio Augusto(31-14 a.C.), com realizações de diversos jogos: corridas à pé, lutas livres, pugilismos, lançamento de dardo e disco, lutas de gladiadores, encenações de peças teatrais, etc
     A baía estava azul e parecia um espelho, não havendo nenhuma nuvem no céu, apesar de alguns dias atrás, terem ocorrido ligeiros tremores de terra na vizinhança. As ruas estavam repletas de pessoas. As 12 hs, de um momento para o outro, os moradores de Herculano e os visitantes sentiram um choque e ouviram uma explosão violenta, seguida de um ruído contínuo e trovejante. O solo estremeceu e abriu-se, a luz do sol ficou encoberta por um intenso nevoeiro cinzento que sufocava as narinas e uma nuvem gigantesca, com forma de um cogumelo elevou-se ao céu. 6 km a leste, uma coluna em espiral, formada por cinzas brancas e pedra-pomes, saía da abertura cônica do monte Vesúvio. A coluna erguia-se a altura de 26 km.  11 km ao sul, uma enorme e densa nuvem movia-se em direção a Pompéia, levando terror a toda a população.
     A 30 km destes lugares, um dos mais notáveis homens de seu tempo, Plínio, o Velho, escutou um barulho. Em sua casa em Miceno, contemplava a ensolarada manhã virar noite. Plínio, o jovem(com cerca de 20 anos de idade), seu sobrinho, estava com ele em Miceno, preferiu não viajar com o tio até ao pé da montanha onde estava o Vesúvio. Foi uma sabia decisão: ficando em casa, sobreviveu e por isso pode relatar todos os acontecimentos daquele dia. Suas longas cartas enviadas ao historiador romano Tácito, mais tarde foram publicadas em livros: "Dificilmente podíamos ver as coisas, parecia noite,  desapareceu a lua ou ficou nublada, como num lugar fechado e sem luz. Em Pompéia, a chuva de pedras já durava pelo menos 12 horas e praticamente toda a cidade estava soterrada embaixo de 20 metros de rochas incandescentes e cinzas". Pressentindo que o pior estava por acontecer, milhares de pessoas fugiram de suas casas e direção à praia. Em meio ao pânico daquele momento, foram esquecidos o menino adoentado na ourivesaria, um cão acorrentado, o prisioneiro no mausoléu, 60 gladiadores profissionais foram soterrados em seus alojamentos, dos quais dois ainda acorrentados à cela. Houve um soldado romano que permaneceu em seu posto, de pé, tranquilo como uma estátua humana. O terrível cataclisma desabou quando ele estava de sentinela junto a uma das portas da cidade. A onda de lava desceu sobre o soldado. Ele não arredou o pé de seu posto. Deixou-se enterrar nas cinzas ardentes e no meio delas desapareceu. A velocidade da avalanche de lavas chegou a 120 km/h, sepultando as pessoas pelo caminho de fuga, com temperaturas ultrapassando os 700 graus celsius.
     Para saciar a sua curiosidade, Plínio, o Velho, mandou preparar um pequeno barco, convocando uma tripulação de 09 homens e pouco antes das 5 hs da tarde, pôs-se a caminho de Pompéia. Ao aproximar-se da cidade , as altas temperaturas e uma densa nuvem de fumaça fizeram com que o barco se desviasse de seu destino, vindo a aportar na vizinha cidade de Estábia(situada no extremo oriente do golfo de Nápoles). Na manhã do dia 25 de agosto, antes das 7 hs da manhã, uma nuvem atingiu Pompéia. Quem ainda tinha sobrevivido e permanecido no local, acabou sufocado pelos gases. A nuvem prosseguiu em direção a Estábia. Os moradores perceberam e tentaram fugir, atravessando a baía de Nápoles, sem sucesso: os gases vulcânicos fizeram centenas de vítimas, inclusive o próprio plínio, o Velho.
     Muito do que se conhece desta erupção vem do relato de Plínio, o jovem, que estava na baía de Napoles quando o vulcão explodiu. Em duas cartas a Tácito, ele descreveu como "as pessoas cobriam a cabeça com travesseiros, a única defesa contra chuva de pedras e de como uma nuvem negra carregada de material incandescente cobriu tudo, de repente. Alguns lamentavam seu destino e outros rezavam. Podia-se ouvir os soluços das mulheres, o lamento das crianças e os gritos dos homens. Muitos clamavam pela ajuda dos deuses, mas muitos outros imaginavam que não havia mais deuses e que o universo estava imerso numa eterna escuridão".
     Drusila era adúltera e semi-apóstata da religião judaica. Era irmã de Herodes Agripa II, sendo dada por ele como esposa a Aziz, rei de Emessa, que para recebê-la em núpcias, submeteu-se ao rito judaico da circuncisão. Anos após, separou-se de seu marido para casar-se com o procurador da Judéia Félix, que apaixonou-se por ela. Drusila engravidou deste segundo casamento com Félix e teve um filho chamado Agripa. Em visita a cidade de Pompéia, ela e seu filho morreram soterrados nesta erupção do Vesúvio.
     12 horas depois desta erupção, cerca de 17 mil pessoas estavam soterradas a 20 metros de profundidade de massa vulcânica. De acordo com Plínio, a erupção durou 18 horas.
     Embora o reinado do Imperador Tito estivesse livre de conflitos militares e políticos, teve que enfrentar um grande número de desastres. Com apenas dois(2) meses de sua ascenção ao trono, teve que suportar a esta destruição ocorrida em Pompéia e Herculano, na baía de Nápoles. Tito designou dois ex-cônsules para dirigir as tarefas de reconstrução, sem êxito, destas cidades, doando uma grande quantidade de dinheiro do tesouro imperial. Ele viistou Pompéia após a erupção e depois outra vez no ano 80 d.C.
     Soterradas na lava vulcânica há mais de 2 mil anos, estas metrópoles foram esquecidas e só no Renascimento, na sua herança greco-romana, é que os italianos descobriram alguns manuscritos que citavam Pompéia e Herculano. Todavia, a localização das mesmas continuavam um grande mistério.
     Passaram-se séculos, e em 1709, ao ser cavado um poço num mosteiro, os trabalhadores se depararam com uma fileira de cadeiras da galeria de um teatro antigo de Herculano. Desenterraram também blocos de mármore esculpidos e estátuas gregas e romanas. Um principe austríaco(que ocupava o trono da Itália naquela época), quis perfurar túneis de exploração. Só em 1738, o teatro foi identificado como tal e iniciaram-se as escavações arqueológicas. Em 1927, se reiniciaram as escavações de Herculano, sob a supervisão de arqueólogos. O curioso é que nos 250 anos de escavações em Herculano, faltava encontrar as pessoas. Só havia sido descobertos 09 esqueletos humanos. Por muito tempo, pensou-se que a maioria da população conseguira fugir. Esse mistério começou a ser decifrado em 1980, quando os operários que trabalharam na instalação de uma bomba subterrânea descobriram 02 esqueletos humanos na antiga praia. Em 1982, continuando o trabalho de buscas nas praias, os arqueólogos encontraram outros 13 esqueletos. Sob os arcos de pedra da praia, foram encontrados os restos amontoados de 06 adultos, 04 crianças e uma jovem escrava carregando no colo um bebê. Sob o outro arco, descobriram-se 48 esqueletos que jaziam em fileiras. Sob um terceiro arco, havia os esqueletos de 19 homens e mulheres e de um cavalo. O arqueólogo Giuseppe Maggi, que dirigia as escavações, declarou que era uma cena trágica: via-se uma mãe agachada sobre uma criança, tentando protegê-la também com as mãos; um homem e uma mulher encontrados abraçados, formando com esse abraço um escudo de proteção a uma criança. Os quase 200 esqueletos que foram descobertos encontravam-se num estado de conservação excepcional, devido ao fato de terem ficado soterrados dentro da rocha vulcânica.
     O Senhor despejou várias vezes a sua ira sobre os homens, através de várias forças da natureza. O pecado leva o Altíssimo a exercer juízo de diversas formas. O rei Davi, no ano 1018 a.C., inspirado pelo Espírito Santo, lembra-nos de como Deus está em relação aos homens: "Deus é um justo juiz; um Deus que se ira todos os dias".(Salmos 7:11).
     O profeta Isaías, em 712 a.C., diz que Deus pune os pecadores pela falta de obediência a sua Palavra, derramando flagelos sobre a Terra: "Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra; por isso serão queimados os moradores e poucos homens restarão"(Isaías 24:5-6).
     Em Apocalipse, citando a grande Babilônia representada pelo império mundano, que se opõe a Cristo, mostra exatamente do livramento que Deus dá ao seu povo fiel: " E ouvi outra voz do céu que dizia: sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas".(Apocalipse 18:4).
                                       Bibiografia.
                            Pompéia/starnews2001-online
                           Operamundi.uol/vesuvio entra em erupção e soterra Pompéia-online
                           Oriundi-1928 anos Pompéia-online
                           Bíblia Sagrada.
                           Enciclopédia Mirador-volume 16-1975-S.Paulo.
                           Estudo Bíblico do Teólogo e escritor Raimundo F.de Oliveira-1988- CPAD.
    
   

quinta-feira, 2 de maio de 2013

ALEXANDRE, O GRANDE E OS JOGOS OLIMPICOS. II PARTE.

     Alexandre, o Grande morreu um(1) mês antes de completar 33 anos, no dia 13 de junho de 323 a.C., acometido de uma grande febre, provavelmente em consequencia de uma malária, na cidade de Babilônia.
     O Império deste conquistador foi dividido entre os seus quatro(4) generais: 1) Ptolomeu, que ficou com o Egito, Fenicia e Israel; 2) Seleuco, a quem controlou a  Pérsia, Mesopotâmia e Síria; 3) Cassandro, a quem coube o controle da Babilônia e Grécia; 4) Lisimaco, que ficou com a Trácia. Depois da batalha de Isso(301 a.C.), formaram-se 4 monarquias: Macedônia, Trácia, Síria e Egito. Destes, os que prevaleceram como grande Império, foram os Ptolomeus no Egito e os Selêucidas na Síria. No ano 539 a.C., o profeta Daniel, inspirado pelo Espirito Santo profetizou sobre o que ocorreria futuramente com Alexandre, o Grande: "Depois se levantara um rei valente, que reinara com grande domínio  e fara o que lhe aprouver. Mas, estando ele em pé, o seu reino sera quebrado e sera repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tao pouco segundo o poder  com que reinou, porque o seu reino sera arrancado e passara a outros."(Daniel 11: 3-4).
     A terra de Judá era a fronteira entre estes dois impérios em guerra. Inicialmente, os judeus estavam sob o controle dos Ptolomeus, mas depois da batalha de Panias, em 198 a.C., ocorrida junto as nascentes do rio Jordão, os Selêucidas expulsaram os Ptolomeus da Asia. Devido a este acontecimento, Israel passou para o domínio dos Selêucidas e seu rei Antíoco III, o Grande(223-187 a.C.).
     Pressionados por Roma, com quem entraram em conflito, os Selêucidas assistem ao progressivo declínio de seu império. Para solidificar o fragmentado império, os reis Selêucidas e especialmente Antíoco Epifanes IV(175-164 a.C.), implantam um acelerado processo de helenização dos vários povos e cidades da região.
     Na metade do seculo, O rei Antíoco Epifanes emitiu um decreto inédito ate então naquele mundo antigo de varias culturas e tolerante no sentido religioso. Ele proibiu a religião de outros povos. Baniu o ensinamento e pratica do judaísmo. O livro dos Macabeus(provavelmente escrito por um cronista judeu no inicio do primeiro seculo a.C., assim o descreve: "Pouco tempo depois, mandou o rei um certo velho ateniense para forçar os judeus a deixarem as leis de Deus e as de seus pais, para profanar o templo de Jerusalém e dedica-lo a Zeus Olímpico e consagrar o templo de Gerazim a Zeus Hospitaleiro, conforme o caráter dos habitantes daquele lugar".(II Macabeus 6:1-2).
     Com esta proibição em 167 a.C., da pratica do judaísmo e com a introdução do culto idolátrico a Zeus Olímpico no templo de Jerusalém, muitos judeus que decidiram resistir a esta abominação, acabaram sendo perseguidos e mortos, conforme o relato do texto a seguir: "Muitos do povo,todos aqueles que tinham abandonado a lei do Senhor, juntaram-se aos impios; fizeram muito mau no pais, obrigaram o povo de Israel a fugir para lugares afastados, a buscar retiros, onde pudessem esconder-se na fuga......edificaram a abominação da desolação sobre o altar de Deus; por toda a parte se edificaram altares, em todas as cidades de Judá, ao redor. Queimavam incenso e sacrificavam diante das portas das casas e no meio das praças, Rasgavam e queimavam todos os livros da lei de Deus, que podiam encontrar. A todo aquele, em poder de quem se achavam os livros do testemunho do Senhor e a qualquer que observava a lei do Senhor, davam a morte conforme o edito do rei......As mulheres que circuncidavam seus filhos eram mortas, segundo a ordem do rei Antíoco, com os meninos pendurados no pescoço; também matavam os seus parentes  e os que tinham realizado a circuncisão".(II Macabeus 1:56-64).
     Enquanto grande parte da camada superior da sociedade judaica, juntamente com o restante da população do mundo mediterrano, tivesse abraçado a cultura helenística(alguns a ponto de rejeitar a sua identidade hebraica), a grande maioria dos judeus permaneceu fiel ao judaísmo. Esta "rejeição" ao estilo de vida helenista era visto com grande hostilidade por muitos gregos e considerada uma forma de rebelião. As exóticas diferenças que tinham servido certa vez como fonte de atração entre as duas culturas, agora criara o motivo para uma grande guerra cultural. Geralmente, os judeus aceitavam o governo estrangeiro quando se requeria que eles apenas pagassem impostos e alem disso, fossem autorizados a se auto-governar internamente.
     Grande parte dos judeus helenizados tomaram sobre si a tarefa de "ajudarem" seus irmãos mais fervorosos, "arrastando-os" daquilo que consideravam como crenças primitivas para o mundo "moderno" da cultura grega. Para ajuda-los nesta tarefa, esta parte dos israelitas helenizados pediram ajuda de seus aliados gregos, chegando a aliciar o próprio rei Antíoco Epifanes no conflito: "Destes reis saiu aquela raiz do pecado, Antíoco Epifanes, filho do rei Antíoco.....Naqueles dias saíram de Israel uns filhos iníquos, que seduziram muitos, dizendo: vamos e façamos aliança com as nações circunvizinhas, porque, desde que nos separamos delas, vieram sobre nos muitos males. E pareceu bem este conselho a seus olhos. Alguns do povo, resolveram-se e foram ter com o rei, o qual lhes deu poder de viver segundo o costume dos gentios. Em seguida edificaram em Jerusalém um ginásio conforme o uso das nações. Dissimularam os sinais da circuncisão, separaram-se da santa aliança, juntaram-se com as nações e venderam-se para fazerem o mal".(I Macabeus 1:11-12).
     O conquistador Alexandre, o Grande, como o império Ptolomaico, souberam respeitar os princípios da fé hebraica na crença de um Único Deus Criador de toas as coisas, não os obrigando a servirem outros deuses e nem a praticas de esportes que surgiram da idolatria das nações politeístas. Ja o império Selêucida agiu de forma ditatorial, impondo uma lei de helenização forçada, requerendo aos hebreus abandono de suas leis e costumes, sob a pena de morte.
     Quando o sumo-sacerdote Simão II morreu, em 175 a.C., um conflito foi deflagrado entre os que apoiavam seu filho Onias III(que se opunha a helenização e favorecia aos Ptolomeus) e seu outro filho Jasão(que favorecia a helenização e aos Selêucidas): "(Jasão), desde que obteve o poder, começou logo a fazer passar os seus concidadãos para os costumes gregos....estabelecendo costumes impios. Com ousadia fundou um ginásio debaixo da própria Acrópole, obrigando os mais nobres  jovens a serem educados sob o petaso(capacete do deus Hermes). Cresceu tanto o helenismo, alastrando-se os costumes pagaos....que os sacerdotes perdendo o zelo nas funções do altar, desprezando o templo, descuidando-se dos sacrifícios, correndo aos exercícios da Palestra(local de jogos), quando se anunciava o lançamento do disco.... Porque as violações das leis de Deus não ficam sem castigo, como futuramente pode-se observar".(II Macabeus 4:7-17).
     O escritor e historiador Flávio Josefo(37-103 d.C.), confirmou este acontecimento: ".....Disseram ao soberano que se tinham decidido a renunciar aos costumes de seu pais, para abraçar a religião e a maneira de viver dos gregos e lhe pediram permitir-lhes construir um lugar de exercícios em Jerusalém. Ele consentiu e então eles ocultaram os sinais da circuncisão, para não poderem ser distinguidos dos gregos, quando, correndo ou lutando, tivessem que se despir e abandonando assim todas as leis de seus antepassados, eles não diferenciavam em nada das nações estrangeiras".(Antiguidades Judaicas 6:463).
     Judá sabia que Deus não se agradaria na obediência a esta lei gentia em renunciar aos preceitos recebidos pelo Altíssimo: " Para que não entreis a estas nações que ainda ficaram convosco: e dos nomes de seus deuses não façais menção, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis....pois o Senhor expeliu de diante de vos grandes e numerosas nações: e quanto a vos, ninguém ficou em pé diante de vos ate ao dia de hoje. Um só homem dentre vos perseguira a mil: pois  e o mesmo Senhor vosso Deus o que peleja por vos, como já vos tenho dito.."(Josué 23:7,9).
     "Estas pois são as nações, que o Senhor deixou ficar, para por elas provar a Israel..."(Josué 3:1).
     "Tao pouco desapossarei mais de diante deles a nenhuma das nações, que Josué deixou, morrendo; para por elas provar a Israel, se hão de guardar o caminho do Senhor, como seus pais o guardaram, para por ele andarem ou não. Assim o Senhor deixou ficar aquelas nações e não as desterrou logo, nem as entregou na Mao de Josué".(Juizes 2:21-23).
     O historiador francês Henri Irenée Marrou(1904-1977), em seu conhecido estudo sobre educação da antiguidade, diz sobre a helenização: "Onde quer que se implante o helenismo, são construídos ginásios, estádios e outras edificações esportivas. Encontramos estas construções esportivas por toda a parte: de Marselha(França) a Babilônia ou Susã(Pérsia), do Egito Meridional a Crimeia(Ucrânia). Não somente nas grandes cidades, mas ate nas menores aldeias de colonização, por exemplo, em Fayum(Egito). O esporte não e para os gregos apenas um divertimento, mas algo muito mais serio, referente ao conjunto de toda a sua vida estética, ética, etc....
     As casas de banho, no estilo grego, foram construídas a vista do templo em Jerusalém e nessa mesma cidade santa, o ginásio se torna um centro de vida atlética. Muitos judeus relutaram contra estes costumes gregos pagaos.
     Brutais perseguições gregas aos judeus desencadiaram a primeira guerra religiosa/ideológica da Historia:A Guerra dos Macabeus.
     Os Macabeus, que em hebraico significa "martelos", foram os integrantes de um exercito rebelde judeu que assumiu o controle das partes da terra de Israel contra o Império Selêucida. Os macabeus fundaram a dinastia dos Asmoneus, que governou de 164-63 a.C., reimpondo a religião judaica, expandindo as fronteiras de Israel e reduzindo no pais a influencia da cultura helenística.
     Os Macabeus durante anos lideraram o movimento que levou a independência da judéia e que reconsagrou o Templo de Jerusalém, que havia sido profanado pelos gregos. Apos a independência, os Asmoneus deram origem a linhagem real que governou Israel ate  a sua subjugação pelo domínio romano em 63 a.C.
     Entre os judeus que permaneceram fieis a fé hebraica esta o sacerdote Matatias, chamado Asmoneu devido ao nome do Patriarca de sua linhagem(Hasmon). Recusando-se a servir no Templo profanado, foge com a sua família para a sua propriedade em Modin(Palestina). Possuía 5 filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. Com a morte de Matatias, em 166 a.C., seu filho Judas Macabeu assume a liderança da resistência. Judas desenvolve técnicas de guerrilha, que vence as continuas tropas selêucidas enviadas. Em 164 a.C., Judas e seus homens conseguem tomar Jerusalém e reedificar o Templo, no que ficaria conhecido como a festa de Chanucá.
     O reino estabelecido pelos Macabeus foi uma tentativa deliberada de reviver a tribo de Judá descrita na Bíblia: uma monarquia judaica, governada desde Jerusalém e se estendendo por todo o território um dia governado pelo rei Davi e Salomão. Com isto, acabaram com a pratica dos jogos de exercícios(esportes) na região, com a derrota dos exércitos Selêucidas.
     Contra todas as expectativas, os Macabeus  triunfaram sobre as tropas gregas, muito maiores, mais bem equipadas e profissionais, após 34 anos de lutas(198-164 a.C.).
     A relativa independência dos judeus terminou com a Ascenção de Aristóbulo II ao trono(66-63 a.C.). Seu irmão, João Hircano II(63-40 a.C.), iniciou uma guerra civil que terminou com a intervenção do general romano Pompeu, no ano 63 a.C., sob o pretexto de pacificar a região. Pompeu colocou Hircano II como sumo-sacerdote e transformou a Judeia em um reino subordinado a um procurador romano. No ano 37 a.C., o general Marco Antônio entregou o trono da Judeia  à  Herodes, o Grande(73-4 a.C.), um príncipe idumeu, filho do procurador romano Antipater. Herodes incluiu no governo da Judeia tudo quanto fosse grego, retornando o processo de helenização extinto pela revolta dos Macabeus em Israel. Rodeava-se de sábios gregos, confiava aos gregos os altos negócios do Estado e fez de Nicolau de Damasco(historiador e filosofo grego), como o seu conselheiro oficial e historiador. Construiu em Jerusalém um grande e custoso teatro e um Circo(hipódromo), para corridas de bigas e corridas de cavalos, enfeitando-os com monumentos em honra de Otávio Augusto. Introduziu o atletismo grego(corridas a pé, lutas, lançamento de dardo e disco, salto a distancia), concursos musicais e as lutas de gladiadores, a moda romana. Embelezou Jerusalém com edifícios que ao povo judeu pareciam corpos estranhos e enfeitou praças publicas com estatuas gregas exibindo a nudez masculina, ofendendo o pudor dos hebreus.
     Roma totalmente influenciada pelo helenismo, continua a tarefa de impô-lo as demais civilizações por ela conquistada, de uma forma geral, ampla e irreversivel.
     No 3º ano de governo do rei persa Ciro, por volta de 537 a.C., o profeta Daniel não atendeu ao desejo de voltar a sua pátria Jerusalém, como permitia o decreto deste monarca, promulgada em 438 a.C.(Esdras 1:1-4), ficando para confortar e auxiliar os judeus exilados. Quando Daniel decidiu jejuar e orar durante 21 dias em favor do seu povo, o anjo Gabriel revelou que há demônios responsáveis pelas potencias mundiais, que tentam impedir as respostas das orações. Curiosamente, Satanás e chamado de 'principe', por ser um soberano responsável por um governo organizado(constituídos por demônios): "Mas o príncipe do reino da Pérsia se pôs defronte de mim, vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos príncipes, veio para ajudar-me e eu(Gabriel) fiquei ali com os reis da Pérsia.......eu tornarei a pelejar contra o príncipe dos Persas(Satanás); e, saindo eu(Gabriel), eis que vira o príncipe da Grécia."(Daniel 10:13 e 20).
     Satanás se opõe a toda a adoração ao Altíssimo, sendo responsável pelos prazeres e alegrias deste mundo, inclusive os jogos de exercícios, levando os pecadores a desagradarem ao Criador: " Nos quais o deus deste seculo(Satanás) cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho de Cristo, que e a imagem de Deus."(II Corintios 4:4).
     "Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios, senão por Belzebu, príncipe dos demônios"(Mateus 12:24).
     Agora e o juízo deste mundo; agora sera expulso o príncipe deste mundo".(João 12:31).
     "E do juizo; porque o príncipe deste mundo esta julgado".(João 16:11).
     "Em que noutro tempo andastes segundo o curso(caminho) deste mundo, segundo o príncipe das potestades(governos organizados) do ar, do espirito que agora opera nos filhos da desobediência".(Efésios 2:2).
     "E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo, todos os reinos do mundo. E disse-lhe: dar-te-ei a ti(Jesus) todo este poder e a sua gloria; porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero".(Lucas 4: 5-6).
     "Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda".(Judas 1:9).
                                     
                                        Bibliografia.
                             A Historia da civilização-César e Cristo III-Will Durant-1971-2ª edição
                             Alexandre e os judeus/Historias-online
                             Historia de Israel e Judá antigos-Wickipedia-online
                             Os Macabeus-Wickipedia-online
                             Phillippeion-Wickipedia-online
                             Helenização/fenomeno Urbano-Wickipedia-online
                             Bíblia Sagrada.