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segunda-feira, 24 de junho de 2013

ORÁCULO DE DELFOS: RESPONSÁVEL PELA VOLTA DOS JOGOS DE OLÍMPIA.

     Oraculo significa "lugar de orações" e na civilização grega, podia ser uma adivinhação ou um lugar sagrado onde os consulentes dirigiam-se para pedir conselhos aos deuses.
     Quando um oráculo previa um desastre, os indivíduos tomavam medidas para evitar esse futuro indesejável. Os oráculos eram quase infalíveis e, aos que tentavam afastar as suas "palavras proféticas", frequentemente se viam envolvidos nas predições que procuravam evitar.
     Os antigos foram a estes lugares e se consultaram com os deuses no período de mil anos. Estima-se que o de Delfos tenha começado a funcionar entre 1200 e 1100 a.C. Existem registros arqueológicos que mostram oferendas feitas por clientes agradecidos, sendo encontradas cerca de três(3) mil estátuas, em Delfos, referente ao cumprimento de promessas feitas ao deus Apolo no decorrer dos séculos. As adivinhações neste lugar de orações, devem ter sido úteis e exatas em determinadas ocasiões para os consulentes, pois continuaram a voltar para pedir conselhos.
     Os governantes das cidades-Estados da Grécia consultavam um oráculo, quando tinham de tomar decisões importantes, tais como: 1) Condução de uma batalha e com quem deveriam se aliar; 2) Os colonizadores antes de suas expedições à Itália, Espanha e África, se obteriam êxito; 3) Orientação sobre investimentos  e problemas de saúde; 4) Quais os atletas que seriam vencedores nos disputados jogos regionais e nacionais na Grécia? etc.
     Múltiplas escavações realizadas no local do Oráculo de Delfos, na Fócida(Grécia central), demonstraram que, à época micênica, após o ano 2000 a.C., Delfos era um pobre vilarejo, cujos habitantes veneravam uma deusa muito antiga, que possuía um oráculo por "incubação", cujo omphalós(estranha rocha) certamente era da época pré-helênica. Trata-se, como se sabe, de "Géia", a Mãe-terra, associada a Píton, que guardava-lhe o oráculo.
     A mitologia grega dizia que o demônio ctônico "Píton" personificava o caos em forma de serpente(a "Apep" dos egípcios), era tida como ameaça constante de retorno ao estado primitivo,, pois se emergisse destruiria o sol, confundindo todas as direções do espaço e reuniria terra e céu. Segundo a história, o deus Apolo matou a monstruosa serpente Piton, em Delfos, local que abrigava o culto da terra, e onde, em honra desta serpente, foram celebrados os periódicos jogos píticos.
     A dupla associação de Delfos com a terra e com a morte da serpente Piton, fez daquele lugar a estranha rocha por excelência, centro da Grécia e do cosmo. Seria em Delfos, portanto, que os homens poderiam comunicar-se com os deuses, através de um oráculo. Essa localidade, por isto, foi desde cedo não só o centro permanente de peregrinação de todo o mundo grego, mas também como ponto de passagem obrigatório dos primitivos clãs em sua fase de migração, antes mesmo de seu estabelecimento em cidades(Pólis).
     Os mais famosos oráculos gregos eram os de Zeus em Dodona e o de Apolo em Delfos.
     Em Dodona, norte da Grécia, as palavras do ídolo Zeus eram ouvidos pelas sacerdotisas, no sussurro das folhas de um carvalho sagrado. Os sacerdotes e as sacerdotisas do templo faziam a interpretação dos sussurros ao consulente. Originalmente, haviam três sacerdotisas que dormiam no chão e andavam descalças, sem nunca lavarem os pés, para assim manterem um contato mais próximo possível da forma de vida do carvalho. As adivinhações também eram obtidas por lançamento de sortes, pelo cantar dos pássaros e através de uma cerimônia complicada envolvendo um caldeirão e uma estátua. A estátua de um rapaz segurando um chicote com três correntes que se podiam mover, se o vento soprasse sobre ele. Quando se movia, a parte de baixo das correntes batia no caldeirão, fazendo um som que era tido como o veículo das palavras do deus ao consulente. Este oráculo foi estabelecido, segundo a interpretação do historiador grego Heródoto(485-420 a.C.), sobre a narrativa da tradição dos dois pombos negros, da captura de duas mulheres egípcias, vendidas como escravas em Ammon e a outra em Dodona, sendo que elas eram sacerdotisas do templo de Zeus, em Tebas, que eventualmente fixaram oráculos semelhantes em Ammon e Dodona. Elas foram representadas no mito dos pombos negros, porque os gregos não podiam compreender os seus idiomas, comparando-o ao som do canto dos pássaros.
     O Oráculo de Apolo em Delfos, era o maior dos santuários gregos e as suas edificações ainda podem ser visitadas no monte Parnaso. O deus Apolo, segundo a tradição, fundou o Oráculo de Delfos e sua luta contra o gigante, a serpente Piton, neste monte, é interpretada como a invasão do povo grego dórico, conquistadores do velho oráculo pítico, que substituíram as divindades femininas adoradas nesta região, pelos deuses masculinos do monte Olimpo.
     Eram sempre as mulheres que podiam ouvir a voz do deus e cada uma delas era chamada de Pitia ou pitonisa. Este nome era derivado de Piton: o dragão morto pelo filho de Leto, que era o deus Apolo. Os jogos em homenagem a esta divindade eram denominados "píticos".
     No início, havia apenas uma sacerdotisa pítia, que era normalmente uma jovem camponesa da região, de vida irrepreensível, escolhida pelos sacerdotes do deus. Anos mais tarde, a intérprete de Apolo deveria ter ao menos 50 anos. Quando o oráculo chegou ao seu apogeu, entre os séculos VI e V a.C.. haviam três(3) sacerdotisas e, à época da decadência do mesmo, no século II d.C., voltou a funcionar com apenas uma adivinhadora. Esta pitonisa era a porta-voz do espírito do deus Apolo. Diferentemente dos sacerdotes e sacerdotisas gregos, ela não herdava sua posição pela nobreza de seus vínculos familiares. Embora deveria ser natural de Delfos, poderia ser velha ou jovem, rica ou pobre, bem-educada ou analfabeta. Ela passava por um longo e intenso período de treinamento, assistida por uma congregação de mulheres de Delfos, que zelavam pelo eterno fogo sagrado do templo.
     Antes de entrar no templo, para a consulta à divindade, havia um ritual de preparação tanto para os consulentes como para a sacerdotisa. Aqueles, após pagarem uma taxa, que não era igual para todos, se purificavam com água da fonte castália e seguiam pelo caminho sagrado. Este trajeto os conduziam até o templo de Apolo, onde ficava o famoso oráculo. Os peregrinos sacrificavam uma ovelha ou uma cabra, que tinha as suas entranhas examinadas por sacerdotes à procura de sinais proféticos. Em seguida, os visitantes entravam um de cada vez no templo.
     A pítia ricamente vestida, dirigia-se para o templo seguida dos sacerdotes e consulentes. Feitas as defumações com folhas de loureiro, árvore sagrada de Apolo, e com farinha de cevada no "fogo eterno do deus pítio", a pitonisa descia para o ádipo"(ádytion), núcleo do templo, o "inacessível", o "sacrossanto", isto é, uma pequena sala localizada sob a cela do templo, enquanto os sacerdotes ou profetas ficavam numa sala ao lado. Sentada num banco de três(3) pés(trípode), ela tocava na estranha rocha(omphalós), mascando folhas de loureiro, respirando gases que saíam de uma fenda no solo. Em uma das mãos, a pitonisa segurava um ramo de louros e na outra mão, segurava uma taça contendo, provavelmente, água proveniente de uma fonte, que penetrava borbulhando, na câmara, trazendo consigo gases que a levavam a um estado de transe. Esta adivinhadora , em seu treinamento preparatório, seguindo a abstinência sexual e a prática de jejum, tornando-a sensível a exposição do gás. De acordo com o Plutarco, historiador e biógrafo grego,, a pitonisa ficava em transe suave, ouvindo as perguntas feitas pelos visitantes, escritas numa pequena tábua de argila, narradas pelos sacerdotes, respondendo de forma compreensível. Durante as sessões, falava com voz alterada e tendia a cantar as respostas, permitindo-se combinações de palavras e trocadilhos, em versos semelhantes aos usados nos poemas da Ilíada e Odisséia, do poeta grego Homero(850-800 a.C.).Após a sessão, ela parecia extremamente cansada. De qualquer forma, os "oráculos" traduziam, segundo os gregos, a vontade toda-poderosa em Delfos, porque, para todo o mundo grego, a divindade Apolo foi decididamente aquele  que dirigia o rumo político e quotidiano do país, juntamente com a doutrina religiosa. A respeito dessa particularidade deste oráculo, mencionaremos o parágrafo 247 do texto do filósofo grego Heráclito(530-470 a.C.) que dizia: "O deus soberano, cujo oráculo está em Delfos, nem revela, nem oculta coisa alguma, mas manifesta-se por sinais"." Ou seja, Apolo não esconde a verdade, apenas faz que se compreenda a verdade".
     Alguns intelectuais gregos da época fizeram algumas citações sobre este local de adivinhações:
     1) O geógrafo Estrabão(64 a.C-25 d.C.) escreveu: "Eles dizem que a sede do oráculo é uma profunda gruta oculta na terra, com uma estreita abertura por onde sobe um gás(vapor) que produz a possessão divina. Um trípode é colocado em cima desta fenda e, sentada nele, a pitonisa inala o vapor e profetiza".
     2) O historiador  e biógrafo Plutarco(46-120 d.C), deixou um extenso testemunho sobre o funcionamento do oráculo. Descreveu as relações entre o deus, a mulher e o gás: comparando Apolo a  um músico, a mulher a um instrumento e o gás(pneuma) ao plectro(inspiração) com o qual ele a tocava para fazê-la falar. Plutarco enfatiza que o gás era apenas um elemento que desencadeava o processo adivinhatório.
     Originalmente, as consultas se faziam uma vez por ano, no dia 7 do mês Bísio, aniversário do deus Apolo. Com o aumento da clientela, passaram a ser feitos no dia 7 de cada mês, exceto nos meses de inverno, em que o deus estava em repouso no país de Hiperbóreos. Em uma dessas ocasiões,observada pelo próprio Plutarco ou um de seus companheiros, as autoridades do templo forçaram a pitonisa a adivinhar em um destes dias proibidos, para agradar os membros de uma importante comitiva. Contrariada, ela se dirigiu para o ádito(lugar sagrado) subterrâneo e foi imediatamente tomada por um espírito poderoso e maligno. Neste estado de possessão, em vez de falar ou cantar, como de costume, gemia e gritava, jogando-se violentamente no chão, precipitando-se em direção à porta, onde desmaiou. Assustados, tanto sacerdotes quanto consulentes fugiram. Mais tarde, retornaram e a recolheram. Alguns dias depois, ela veio a falecer.
     Por influência diabólica, várias guerras e uma terrível peste assolaram todo o Peloponeso(Grécia do sul), composto pelos Estados da Argólia, Corinto, Élida, Arcádia, Messênia e Lacônia. Neste ano de 884 a.C., Ífito, rei da Élida, região onde está situada a cidade de Olímpia, recorreu a este oráculo para saber como conter a fúria do deuses.Pítia, pelo espírito de piton(adivinhação), declarou ao monarca a seguinte mensagem: "Habitantes do Peloponeso, procurai os templos, oferecendo sacrifícios a atentai a tudo o quevos comunicarem os sacerdotes de Élida, seus adivinhos. Eles velam pelas leis dos vossos antepassados. Protegei a vossa pátria, abstendo-vos de guerras; cultivai a amizade com todos os helenos(gregos), quando além dos festejos anuais(grandes jogos), voltar o ano de graça".
     No ano 1104 a.C., com a invasão dos gregos dóricos no Peloponeso, levou a interrupção definitiva da prática dos jogos herácleos, em devoção ao deus Hércules(mais tarde chamados jogos Olímpicos), na Grécia do sul. A entrada agressiva deste povo, provocou a fuga de muitos habitantes para a região da Ásia Menor.Pítia ordenou a volta da prática destes extintos jogos herácleos, o que foi feito naquele mesmo ano(884 a.C.), com as competições de corridas à pé. O rei Ífito mandou sacrificar animais ao deus Hércules, querendo apaziguar sua suposta ira, pois acreditava que esta divindade não gostava dos habitantes de sua região.
     Um dia, chegou à cidade de Atenas, um mensageiro da Élida, dizendo: "A vós, habitantes desta nobre cidade consagrada à deusa Pala(virgem) Atena, apresento saudações de Ífito, rei da Élida. Apolo falou ao meu rei, através do Oráculo de Delfos, pedindo-lhe que levasse ao conhecimento de todos a sua vontade. Determina o deus que Ífito reorganize os jogos instituídos por Hércules. Somente assim haverá menos guerra e menos peste". Ao mesmo tempo, outros 30 mensageiros levavam a mesma mensagem a outros habitantes das diversas cidades gregas, colaborando para o surgimento das Olimpíadas. E, para tanto, celebrou um acordo com o rei Licurgo(legislador de Esparta) e Cleóstenes(rei de Pisa), declarando: "Olímpia é local sagrado. Quem ousar ingressar no mesmo com armas na mão será considerado sacrílego". Este pacto foi gravado num disco de metal que, mil anos mais tarde, em 116 a.C., teria sido visto por Pausânias, viajante e geógrafo grego, do século II a.C., no templo da deusa Hera em Olímpia. O ressurgimento dos jogos da antiguidade, deu-se, então, sob a espécie de uma cerimônia grega da paixão, ligada ao culto do deus Olímpico Zeus.
     Após o Império Romano conquistar a Grécia no século II a.C., Delfos sofreu com diversos roubos, por parte dos imperadores e com o crescimento do cristianismo, contribuiu para a sua decadência.
     O Imperador Juliano, o Apóstata(331-363 d.C.), enviou emissários a fazer uma consulta a este oráculo e obteve a seguinte resposta dos sacerdotes que ainda estavam no local: "Diga ao rei isso: o templo glorioso caiu em ruínas. Apolo já não tem um teto sobre a sua cabeça; as folhas de loureiro estão silenciosas; as fontes e arroios(rios) proféticas estão mortos".
     Este local foi fechado definitivamente pelo Imperador Teodósio I, o Grande, em 393 d.C., devido a sua campanha antipagã, pois o evangelho de Jesus Cristo, tornou-se a religião oficial do Império Romano e este lugar de adivinhações, como centro de idolatrias e feitiçarias, devia ser combatido. Também os jogos Olímpicos, por ele ressuscitado, foram proibidos.
     Através do profeta Moisés, o Criador condenou terminantemente a prática do ocultismo: "Não agourareis, nem adivinhareis".(Levítico 19:26).
     "Entre ti(Israel) não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos: pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus as lança fora de diante dele. Perfeito serás, como o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores: poré a ti(Israel) o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa".(Deuteronômio 18:10-14).
     "Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: ....quando pois algum homem ou mulher em si tiver um espírito adivinho ou for encantador, certamente morrerão..."(Levítico 20:27).
     "Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus".(Levítico 19:31).
     "Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, eu porei a minha face contra aquela alma e a extirparei do meio do seu povo(Moisés)".(Levítico 20:6).
     No ano 624 a.C., Josias, filho de Amon e rei de Judá(no 18º ano do seu reinado), descobriu o livro da lei de Moisés e tirou das terra judaicas todas as coisas que desagradavam ao Deus Altíssimo: "E também os adivinhos, os feiticeiros, os terafins, os ídolos e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, os extirpou Josias, para  confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do Senhor".(II Reis 23:24).
     Quando o rei Saul estava na presença de Deus, expulsou todos os praticantes das artes mágicas de Israel, porém na sua desobediência recorreu a uma pitonisa ocasionando a ira de Deus sobre si: "....Saul tinha desterrado os adivinhos e encantadores.....e perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então disse Saul aos seus criados: buscai uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte. E os seus criados lhe disseram: eis que em Endor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar".(I Samuel 28:3,6 e 7).
     "Assim morreu Saul por causa da sua transgressão com que transgrediu contra o Senhor, por causa da Palavra do Senhor a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar. E não buscou ao Senhor, pelo que o matou....(I Crônicas10:13-14).
     Quando o povo de Israel viu-se desamparado pelo Altíssimo, devido aos seus pecados, o profeta Isaías os advertiu a não buscarem respostas nos adivinhadores: "Quando vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam(falam muito) e murmuram entre dentes(falam baixo)...."(Isaías 8:19). No mesmo versículo, Isaías enfatiza: "Não recorrerá um povo ao seu Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?"(v.19). O profeta continua, dizendo que os hebreus deveriam consultar a lei de Deus e o Testemunho(texto sagrado): "À lei e ao Testemunho"(v.20).
     "Os teus testemunhos são o meu prazer".(Salmos 119:24).
      "As duas tábuas do testemunho".(Êxodo 31:18)./ "A tenda do testemunho".(Números 9:15).
      Quando Paulo, Lucas e Silas foram, como de costume, se reunirem para clamarem a Deus em oração, na cidade de Filipos, no ano 53 d.C.,defrontaram-se com uma jovem possuída pelo espírito de Piton(adivinhação), que repetidamente proclamava a salvação pregada por eles, porém o Apóstolo repreendeu o espírito de engano que aprisionava a escrava: "E aconteceu que, indo nós a oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo perturbado, voltou-se e disse ao espírito: em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu".(Atos 16:16-18).
     O Espírito Santo, usando os seus servos, revela que não herdarão o descanso eterno, os praticantes das artes mágicas:
     1) Apóstolo Paulo(58 d.C.): " Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: ....idolatrias, feitiçarias.....que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus".(Gálatas 5:19-21).
     2) Apóstolo João(96 d.C.): "Mas, quanto aos..... feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte".(Apocalipse 21:8).
     "Ficarão de fora(dos céus)....os feiticeiros...."(Apocalipse 22:15).
                           
                                           Bibliografia.
     Oráculo de Delfos: o umbigo do mundo-notícias.terra-online
     A fonte do poder, no oráculo de Delfos-Uol-online
     O que era o oráculo de Delfos?-mundo estranho.abril-online
     Os oráculos gregos-história.templo de Apolo-online
     Enciclopédia Mirador-volume 14-São Paulo-1990
     História Universal-volume 01-2ª edição-de R. Haddock Lobo- 1975- São Paulo