Os Jogos olímpicos entraram na Era cristã com a mesma força e entusiasmo que causaram no periodo anterior a vinda do Messias.
Ano I d.C.-195ª Olimpíadas- Em Roma, os principais espetáculos públicos ficaram assim divididos: 1) Jogos do Circo(hipódromo); 2) Jogos do Anfiteatro; 3) Jogos Cênicos(teatro); 4) Jogos do Estádio.
5 d.C.-196ª Olimpíadas-
9 d.C.- 197ª Olimpíadas-
13 d.C.- 198ª Olimpíadas-
17 d.C.-199ª Olimpíadas-
21 d.C.-200ª Olimpíadas-
25 d.C.-201ª Olimpíadas- Foi realizado em Delfos(Grécia central), os 219º jogos píticos em louvor ao deus Apolo.
29 d.C.- 202ª Olimpíadas-
33 d.C.- 203ª Olimpíadas- Ano em que foram escritos os capítulos 10 até o 16 do livro de Marcos; o capítulo 11 até o 24 do livro de Lucas; o capítulo 12 até o 21 do livro de João; o capítulo 1 até o 7 do livro de Atos dos Apóstolos. Neste ano também ocorreu a conversão de Saulo(conhecido posteriormente como Apóstolo Paulo) à Jesus Cristo, no caminho da cidade de Damasco(Síria).
37 d.C.-204ª Olimpíadas- Deu-se a primeira visita de Paulo a Jerusalém depois da sua conversão(Gálatas 1:18).
41 d.C.-205ª Olimpíadas- Foi realizada em Delfos, os 223º jogos píticos em louvor ao deus Apolo.
45 d.C.-206ª Olimpíadas- Ano em que foi escrito o capítulo 13 do livro de Atos dos Apóstolos.
49 d.C.-207ª Olimpíadas-
53 d.C.- 208ª Olimpíadas- Neste período, o Apóstolo Paulo estava realizando a sua segunda viagem missionária. Esteve na cidade de Atenas, onde teve grande contenda com os filósofos, obtendo poucos frutos de sua evangelização(Atos 17:15-34; 18:1; I Tessalonissenses 3:1). Chegou em Corinto(Grécia do sul), permanecendo durante um(1) ano e seis(6) meses, obtendo grandes resultados de seus trabalhos evangelísticos. Nesta cidade escreveu as duas(2) epístolas aos cristãos da cidade de Tessalônica, com o propósito de advertir os irmãos contra certas doutrinas e práticas nocivas que ameaçavam a igreja. Neste ano também findou-se a segunda viagem missionária feita por este Apóstolo(Atos 18:22). Neste ano foi escrito os capítulos 16 e 17 do livro de Atos.
57 d.C.- 209 Olimpíadas- Neste período, os gregos da cidade de Corinto estavam praticando os 319º jogos ístmicos, em louvor ao deus Posseidon. Nesta data, o Apóstolo Paulo que estava na cidade de Éfeso(Ásia Menor), inspirado pelo Espírito Santo, escreveu a I Epístola aos cristãos da cidade de Corinto, combatendo estes jogos de exercícios, declarando que a sua corrida não era a do estádio grego, que era sem meta e que a sua luta não era a do pugilismo, que socava o ar, e caso ele aliasse o evangelho a prática destes jogos, estaria em si mesmo condenado. Diz que a maneira de vencer estes desejos de participar dos jogos é "subjugar o corpo e reduzi-lo a servidão".(I Coríntios 9:24-27). No período da sua terceira viagem missionária, iniciada no ano 54 d.C., esteve durante três(3) anos na cidade de Éfeso, onde evangelizou judeus e gentios(Atos 19:9-10); os feiticeiros(v.19) e contendeu contra os adoradores da deusa Diana(v.28 e 34), finalizando neste ano sua estadia na cidade de Éfeso(54-57 d.C.).
61 d.C.-210ª Olimpíadas- O imperador Nero instituiu, em Roma, as "Nerônias", jogos similares aos de Olímpia. Na primavera deste ano o Apóstolo Paulo chegou a Roma preso, junto com outros detentos, sob o cuidado de um centurião por nome Júlio(Atos 28:14-31; Filipenses 1:7-13).
65 d.C.-211ª Olimpíadas- Nero participou desta Olimpíada e neste ano todas as cidades gregas realizaram todos os festivais esportivos para agradar este imperador(jogos píticos, nemesianos e ístimicos). Voltou para Roma com 1808 prêmios conquistados na Grécia. Depois de sua libertação da primeira prisão em Roma, Paulo vai a Macedônia e escreve duas epístolas pastorais: I à Timóteo, que servia como Pastor na igreja em Éfeso(Ásia Menor) e outra à Tito, jovem Pastor da igreja na ilha de Creta, localizada no mar Mediterrâneo, a 96 km ao sul da Grécia.
69 d.C.-212ª Olimpíadas- Os atletas Politis de Ceremo e Hermógenes de Xanto, venceram a corrida do estádio(200 metros), diaulo(400 metros) e dólicos(4700 metros).
73 d.C.-213ª Olimpíadas- Estes mesmos atletas foram vencedores nestas modalidades.
77 d.C.- 214ª Olimpíadas- Novamente estes corredores venceram.
81 d.C.- 215ª Olimpíadas- Estes corredores venceram mais uma vez, fechando este ciclo de vitórias.
85 d.C.- 216ª Olimpíadas-
89 d.C.- 217ª Olimpíadas-
93 d.C.- 218ª Olimpíadas-
97 d.C.- 219ª Olimpíadas- Foi realizada em Corinto, os 339º jogos ístmicos em honra a Posseidon.
101 d.C.- 220ª Olimpíadas- Foi realizada em Corinto, os 341º jogos ístmicos em honra a Posseidon.
105 d.C.- 221ª Olimpíadas- O Bispo Inácio, um dos 'Pais da igreja', em seus escritos condenou os prazeres deste mundo.
109 d.C.- 222ª Olimpíadas- Foi realizada em Corinto, os 345º jogos ístmicos em honra a Posseidon.
113 d.C.- 223ª Olimpíadas- Foi realizada em Corinto, os 347º jogos ístmicos em honra a Posseidon.
117 d.C.- 224ª Olimpíadas- Foi realizada em Corinto, os 349º jogos ístmicos em honra a Posseidon.
121 d.C.- 225ª Olimpíadas-
125 d.C.- 226ª Olimpíadas-
129 d.C.- 227ª Olimpíadas-
133 d.C.- 228ª Olimpíadas-
137 d.C.- 229ª Olimpíadas-
141 d.C.- 230ª Olimpíadas-
145 d.C.- 231ª Olimpíadas-
149 d.C.- 232ª Olimpíadas- Foi realizada em Delfos, os 250º jogos píticos em louvor a Apolo.
153 d.C.- 233ª Olimpíadas-
157 d.C.- 234ª Olimpíadas-
161 d.C.- 235ª Olimpíadas-
165 d.C.- 236ª Olimpíadas-
169 d.C.- 237ª Olimpíadas- Sob o reinado do Imperador Marco Aurélio, o Bispo Policarpo, um dos 'Pais da Igreja', discípulo e companheiro pessoal do apóstolo João, consagrado Bispo da igreja em Esmirna pelo próprio Apóstolo, foi queimado vivo no anfiteatro desta cidade, por não negar a fé cristã e rejeitar o culto ao imperador e seus deuses.
173 d.C.- 238ª Olimpíadas-
177 d.C.- 239ª Olimpíadas-
181 d.C.- 240ª Olimpíadas- Herodes Ático manda reconstruir o estádio das Panatenéias, em Atenas, que Licurgo fizera construir cerca de 500 anos antes. Foi revestido de mármore das jazigas do pentélico, fazendo dele a praça de esportes mais suntuosa daquela época.
185 d.C.- 241ª Olimpíadas-
189 d.C.- 242ª Olimpíadas-
193 d.C.- 243ª Olimpíadas-
197 d.C.- 244ª Olimpíadas- O Bispo Tertuliano, um dos 'Pais da Igreja', em suas obras literárias condena os jogos do anfiteatro, Circo(hipódromo), estádios gregos e os teatros.
201 d.C.- 245ª Olimpíadas-
205 d.C.- 246ª Olimpíadas-
209 d.C.- 247ª Olimpíadas-
213 d.C.- 248ª Olimpíadas- Foi realizada em Delfos, os 266º jogos píticos em louvor a Apolo.
217 d.C.- 249ª Olimpíadas-
221 d.C.- 250ª Olimpíadas-
225 d.C.- 251ª Olimpíadas- Foi realizada em Neméia(Grécia do sul), os 401º jogos em devoção ao deus Heracles(Hércules).
229 d.C.- 252ª Olimpíadas-
233 d.C.- 253ª Olimpíadas-
237 d.C.- 254ª Olimpíadas-
241 d.C.- 255ª Olimpíadas-
245 d.C.- 256ª Olimpíadas- O Bispo Orígenes, um dos'Pais da Igreja', em suas obras literárias, combateu os prazeres deste mundo.
249 d.C.- 257ª Olimpíadas-
253 d.C.- 258ª Olimpíadas- Foi realizada em Neméia, os 415º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
257 d.C.- 259ª Olimpíadas-
261 d.C.- 260ª Olimpíadas-
265 d.C.- 261ª Olimpíadas- Foi realizada em Neméia, os 421º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
269 d.C.- 262ª Olimpíadas-
273 d.C.- 263ª Olimpíadas-
277 d.C.- 264ª Olimpíadas- Foi realizada em Neméia, os 427º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
281 d.C.- 265ª Olimpíadas-
285 d.C.- 266ª Olimpíadas-
289 d.C.- 267ª Olimpíadas-
293 d.C.- 268ª Olimpíadas-
297 d.C.- 269ª Olimpíadas-
301 d.C.- 270ª Olimpíadas-
305 d.C.- 271ª Olimpíadas-
309 d.C.- 272ª Olimpíadas-
313 d.C.- 273ª Olimpíadas- Lactâncio, um dos 'Pais da Igreja", em suas obras literárias, condenou os jogos de exercícios.
317 d.C.- 274ª Olimpíadas-
321 d.C.- 275ª Olimpíadas-
325 d.C.- 276ª Olimpíadas- Com o crescimento do evangelho, o Imperador Constantino baniu em Roma as lutas de gladiadores.
329 d.C.- 277ª Olimpíadas-
333 d.C.- 278ª Olimpíadas-
337 d.C.- 279ª Olimpíadas-
341 d.C.- 280ª Olimpíadas-
345 d.C.- 281ª Olimpíadas-
349 d.C.- 282ª Olimpíadas-
353 d.C.- 283ª Olimpíadas-
357 d.C.- 284ª Olimpíadas- Foi realizada em Neméia, os 467º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
361 d.C.- 285ª Olimpíadas-
365 d.C.- 286ª Olimpíadas-
369 d.C.- 287ª Olimpíadas-
373 d.C.- 288ª Olimpíadas- É introduzida no vocabulário cristão a expressão "pagão"(pagani= aldeão) denominando os adeptos da idolatria.
377 d.C.- 289ª Olimpíadas-
381 d.C.- 290ª Olimpíadas-
385 d.C.- 291ª Olimpíadas- Nesta antepenúltima Olimpíada da Era cristã, o príncipe Varazdates, de um reino armênio(atual Turquia), venceu a prova do pugilismo.
389 d.C.- 292ª Olimpíadas-
393 d.C.- 293ª Olimpíadas- A pedido do Bispo Ambrósio de Milão, um dos 'Pais da Igreja', o Imperador Teodósio I, o Grande, proibiu a prática de todos os torneios esportivos no império romano, inclusive os jogos Olímpicos.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
CRONOLOGIA DAS OLIMPÍADAS: PAGANISMO GREGO- I PARTE.
As Olimpíadas retornaram em 884 a.C., por iniciativa do rei Ìfito da Élida, em honra ao deus da força Heracles( ou Hércules, de Roma). De 884 a.C. até o ano 780 a.C., foram realizadas 27 Olimpíadas não oficializadas, ou seja, não catalogadas, onde deixaram de anotar todos os atletas que se destacaram nas competições de corridas à pé. Os Jogos Olímpicos só foram oficializados na data de 776 a.C., quando começou a contar as suas realizações. ocorrendo sempre de 4 em 4 anos, tendo por divindade homenageada Zeus, o senhor do Olimpo(segundo os gregos).
776 a.C.- 1ª Olimpíada- ano da 28ª Olimpíada, começando-se a contar como se fosse o 1º ano dos Jogos Olímpicos. Os eleatas(habitantes da Élida) abrem o registro cronológico com a inscrição de Coerebus, seu compatriota, um cozinheiro, como vencedor da corrida do estádio, prova única que se compunha o programa Olímpico da época. Esta é a primeira data positiva não só da história grega, mas também da história européia. Pausâneas, historiador e geógrafo grego do século II a.C., diz que os parentes, amigos e admiradores de Coerebus edificaram-lhe uma estátua de pedra, das primeiras que deste material se fizera na Grécia, pois até então só se esculpia a figura dos deuses e esta mesma em madeira.
752 a.C.- 7ª Olimpíadas- Daikles de Messênia é o primeiro atleta a receber, como recompensa pela sua vitória, na corrida do estádio, uma coroa de oliveira tirada da àrvore sagrada que crescia junto ao templo de Zeus, em Olímpia.
748 a.C.- 8ª Olimpíadas-
744 a.C.- 9ª Olimpíadas-
740 a.C.- 10ª Olimpíadas-
736 a.C.- 11ª Olimpíadas-
732 a.C.- 12ª Olimpíadas-
728 a.C.-13ª Olimpíadas-
724 a.C.-14ª Olimpíadas- A corrida simples do estádio, até então a única prova do programa Olímpico, é acrescentada a corrida dupla do estádio ou "diaulos", correspondente, mais ou menos, aos atuais 400 metros.
720 a.C.-15ª Olimpíadas- O programa das Olimpíadas é ampliado com a corrida da resistência("dólica"), disputada em 4, 7, 12 e 24 vezes a extensão do estádio. O corredor Orsipo enrosca os pés na faixa que lhe corria os rins, porém conseguiu se desatar na esforçada carreira. Daí por diante, estabeleceu-se o costume dos atletas sempre concorrerem completamente nus nos campos e pistas Olímpicas.
716 a.C.- 16ª Olimpíadas-
712 a.C.-17ª Olimpíadas-
708 a.C.-18ª Olimpíadas- É introduzida a luta corporal, como também o pentatlo: concurso atlético, composto de salto à distância, corrida do estádio, arremesso do disco, dardo e luta. Verifica-se que em um só dia é insuficiente para a conclusão da disputa completa do programa Olímpico, sendo ampliado para mais dias de disputadas dos jogos. Lâmpis(da Lacônia ou Lacedemônia) venceu a prova do Pentatlo e Euríbates de Esparta foi o vencedor da luta corporal.
704 a.C.-19ª Olimpíadas-
700 a.C.- 20ª Olimpíadas-
696 a.C.- 21ª Olimpíadas- Primeira vitória de um ateniense, o que assume especial importância, pois até então as vitórias olímpicas distribuíam-se entre os messênios e os espartanos.
692 a.C.- 22ª Olimpíadas-
688 a.C.- 23ª Olimpíadas- Primeira vitória na corrida à pé, de um grego "colonial" da Ásia Menor. Vê-se então a difusão geográfica da idéia olímpica no mundo helênico. O pugilismo passou a entrar nas provas olímpicas.
684 a.C.-24ª Olimpíadas-
680 a.C.- 25ª Olimpíadas- É introduzida a corrida de carros(bigas). Atribue-se a Erictomos, rei de Atenas, ter sido o primeiro a atrelar, no ano 1550 a.C., quatro cavalos ao seu carro de guerra.
676 a.C.-26 ª Olimpíadas-
672 a.C.-27ª Olimpíadas- Primeira vitória de um grego da Itália do sul, conhecida também como Magna Grécia. É ainda um exemplo da difusão progressiva da idéia Olimpica.
668 a.C.-28ª Olimpíadas-
664 a.C.- 29ª Olimpíadas- Quiones de Esparta venceu a corrida de velocidade(estádio) e a corrida duploa do estádio(400 metros).
660 a.C.-30ª Olimpíadas- Quiones de Esparta novamente truinfou nestas duas modalidades de corrida pela segunda vez.
656 a.C.-31ª Olimpíadas- Quiones de Esparta venceu novamente estas duas modalidades de corridas pela terceira vez.
652 a.C.- 32ª Olimpíadas-
648 a.C.- 33ª Olimpíadas-É introduzida o Pancrácio("Poderes Totais"), misto de vale-tudo combinada com pugilismo. Começam a ser disputados nessa Olimpíada, corridas de cavalos montados(hipismo), corridas à pé e pugilato para meninos.
644 a.C.- 34ª Olimpíadas-
640 a.C.-35ª Olimpíadas-
636 a.C.-36ª Olimpíadas-
632 a.C.-37ª Olimpíadas-
628 a.C.-38ª Olimpíadas- Adota-se o pentatlo para meninos. Foi imediatamente abolido para as Olimpíadas seguintes.
624 a.C.- 39ª Olimpíadas-
620 a.C.- 40ª Olimpíadas-
616 a.C.- 41ª Olimpíadas- São instituídos os jogos romanos com a finalidade de celebrar a cidade de Roma ou a própria deusa Roma.
612 a.C.- 42ª Olimpíadas-
608 a.C.- 43ª Olimpíadas-
604 a.C.- 44ª Olimpíadas-
600 a.C.- 45ª Olimpíadas-
596 a.C.- 46ª OLimpíadas-
592 a.C.- 47ª Olimpíadas- Sólon(640-560 a.C.), estadista e legislador ateniense, reduz a pensão que o governo de Atenas concedia aos vencedores olímpicos, pois ele julgava cidadãos inúteis, muitas vezes até perigosos. Aproveitou o dinheiro assim economizado para dá-lo às viúvas e aos filhos dos patriotas mortos na guerra.
588 a.C.- 48ª Olimpíadas-
584 a.C.- 49ª Olimpíadas- Nesta data, os jogos píticos realizados em Delfos(Grécia central), até então disputados de 9 em 9 anos, desde 1154 a.C., passam a ser celebrados de 4 em 4 anos, sempre no 3º ano de cada Olimpíada. E daí por diante, incluem-se no programa concursos artísticos e literários.
580 a.C.- 50ª Olimpíadas- Começam a ser realizados de 2 em 2 anos, os jogos ístmicos, dedicados ao deus Posseidon na cidade de Corinto(sul da Grécia), destacando-se também concursos de músicas e poesia, acessíveis a mulheres, tanto que num deles Píndaro(522-443 a.C.), poeta grego, foi 5 vezes vencido pela poetisa Corina. Tais jogos eram celebrados nos 1º e 3º anos entre uma e outra Olimpíada. Os vencedores eram premiados com uma coroa de pinheiro.
576 a.C.- 51ª Olimpíadas- Começam a ser celebrados os jogos nemesianos, em Neméia, na Grécia, realizados de 2 em 2 anos, nos 2º e 4º anos de cada Olimpíada. Como eram jogos fúnebres em honra de Archemore, filho do rei de Neméia, morto por uma serpente, os juízes vestiam neles trajes de luto.
572 a.C.- 52ª Olimpíadas- O atleta Arraque de Figalia foi o vencedor do Pancrácio.
568 a.C.- 53ª Olimpíadas- Novamente, este lutador venceu a competição do Pancrácio.
564 a.C.- 54ª Olimpíadas- Neste dia decisivo, Arraque, campeão de Pancrácio, foi morto estrangulado por seu concorrente.
560 a.C.- 55ª Olimpíadas-
556 a.C.-56ª Olimpíadas-
552 a.C.-57ª Olimpíadas-
548 a.C.- 58ª Olimpíadas-
544 a.C.- 59ª Olimpíadas-
540 a.C.- 60ª Olimpíadas-
536 a.C.-61ª Olimpíadas-
532 a.C.- 62ª Olimpíadas- O atleta Milon de Crotona venceu a competição de pugilismo
528 a.C.- 63ª Olimpíadas- Novamente, Milon de Crotona venceu a competição de pugilismo.
524 a.C.- 64ª Olimpíadas- Milon de Crotona repetiu esta façanha em truinfar na luta de pugilato.
520 a.C.- 65ª Olimpíadas- Começa a ser disputada nos Jogos Olimpicos, a luta para meninos, pouco depois cancelada. Introduz-se a corrida para "Hoplitas"(soldados de infantaria completamente armados). Mais uma vez, Milon de Crotona sai vitorioso nos pugilatos de Olímpia.
516 a.C.- 66ª Olimpíadas- Milon de Crotona é considerado grande campeão, por conquistar mais uma vitória nos pugilatos de Olímpia.
512 a.C.- 67ª Olimpíadas- Nesta Olimpíada, foi a última deste lutador nos ringues da Grécia. O seu adversário, Timasíteos, soube esquivar-se com grande habilidade ao ataque de Milon, cansando o campeão olímpico, levando-o a desistir da luta, findando o seu ciclo de competições aos 45 anos de idade.
508 a.C.- 68ª Olimpíadas-
504 a.C.- 69ª Olimpíadas-
500 a.C.- 70ª Olimpíadas-
496 a.C.- 71ª Olimpíadas-
492 a.C.- 72ª Olimpíadas- Os gregos derrotam os persas na planície de Maratona, sendo esta vitória decisiva para os destinos da Europa ameaçados pelo domínio da Ásia. Este episódio deu origem a corrida de maratona.
488 a.C.- 73ª Olimpíadas- O corredor Astilo de Crotona venceu a corrida do estádio(cerca de 200 metros) e o "diaulos"(prova de 400 metros).
484 a.C.- 74ª Olimpíadas- Novamente, o atleta Astilo de Crotona venceu a corrida do estádio e o duplo-estádio(400 metros).
480 a.C.-75ª Olimpíadas- Ocorreu a Batalha das Termópilas. Em Olímpia, o corredor Astilo de Crotona, ganhou novamente as três(3) corridas do programa esportivo. Teógenes de Tasos triunfou no pugilato em Olímpia.
476 a.C.- 76ª Olimpíadas- Os Jogos Olímpicos chegam ao seu apogeu.Nesta celebração surgem duas das maiores figuras do tempo: Píndaro(poeta grego: 522-443 a.C.) e Temístocles(político ateniense: 524-460 a.C.). Neste ano, Astilo de Crotona venceu a corrida armada. Teógenes de Tasos venceu a prova do Pancrácio.
472 a.C.- 77ª Olimpíadas- Início da construção do templo de Zeus em Olímpia. Os espartanos são expulsos dos jogos Olímpicos. Os jogos passam a ser disputados durante 5 dias, num total de 10 provas atléticas. Teógenes de Tasos venceu a prova da luta livre.
468 a.C.- 78ª Olimpíadas- O atleta Teógenes de Tasos venceu as provas de luta, pancrácio(vale-tudo) e pugilato.
464 a.C.- 79ª Olimpíadas- O atleta Xenofonte, de Corinto, venceu a corrida do estádio e o pentatlo(composto de: salto à distância, corrida do estádio, arremesso do disco, dardo e luta).
460 a.C.- 80ª Olimpíadas-
456 a.C.- 81ª Olimpíadas- Concluída a construção do templo de Zeus, em Olímpia.
452 a.C.- 82ª Olimpíadas-
448 a.C.- 83ª Olimpíadas-
444 a.C.-84ª Olimpíadas-
440 a.C.- 85ª Olimpíadas-
436 a.C.- 86ª Olimpíadas-
432 a.C.- 87ª Olimpíadas-
428 a.C.- 88ª Olimpíadas- Turbulência devido a guerra do peloponeso, iniciada em 431 a.C.
424 a.C.- 89ª Olimpíadas-
420 a.C.- 90ª Olimpíadas-
416 a.C.- 91ª Olimpíadas- O político e general ateniense Alcibíades(450-404 a.C.), participou da corrida de carros, no hipódromo de Olímpia, com 7 bigas(carruagens puxadas por dois cavalos), conquistando o 1º, 2º e 4º lugares.
412 a.C.- 92ª Olimpíadas-
408 a.C.- 93ª Olimpíadas- São instituídos nos jogos Olímpicos, concursos de arautos(mensageiros que anunciavam as guerras) e de trombeteiros , com o que os gregos antigos reconheciam estes profissionais o valor essencial destes divulgadores da competição olímpica.
404 a.C.- 94ª Olimpíadas- Deu-se o fim da Guerra do Peloponeso.
400 a.C.- 95ª Olimpíadas-
396 a.C.- 96ª Olimpíadas-
392 a.C.- 97ª Olimpíadas-
386 a.C.- 98ª Olimpíadas-
384 a.C.- 99ª Olimpíadas- O corredor Sotades de Creta venceu a corrida de "daulichos", correspondente a 4700 metros.
380 a.C.-100ª Olimpíadas-
376 a.C.-101ª Olimpíadas-
372 a.C.-102ª Olimpíadas- Em Corinto(Sul da Grécia), foram realizados os 105º jogos ístmicos em louvor ao deus Posseidon.
368 a.C.- 103ª Olimpíadas-
364 a.C.- 104ª Olimpíadas Cerca de dois(2) séculos(50 Olimpíadas) depois que se colocou em Olímpia a estátua de um atleta, talhada ainda em madeira, abandonou-se, no apogeu, da carreira do famoso Praxíteles(390-330 a.C.), escultor grego, a representação escultural de modelos esportivos. Vê-se por aí como foi rápido o período em que na Grécia antiga, a arte este tão ligada com a educação física. O escultor Scopas, tão destacado como Praxíteles, não procurou inspiração nos esportes.
360 a.C.-105ª Olimpíadas-
356 a.C.- 106ª Olimpíadas- Nascimento de Alexandre, o grande(filho de Felipe II, da Macedônia) e vitória dos cavalos de corridas do rei Felipe II, no hipódromo de Olímpia.
352 a.C.-107ª Olimpíadas-
348 a.C.-108ª Olimpíadas-
344 a.C.-109ª Olimpíadas-
340 a.C.-110ª Olimpíadas-
336 a.C.- 111ª Olimpíadas- Soube ao trono da Macedônia, Alexandre o grande, com 20 anos de idade. Passa a enviar lutadores para competirem no estádio de Olímpia. Em Roma, os jogos começaram a fazer parte do calendário público da cidade.
332 a.C.-112ª Olimpíadas- Surge um grande campeão de Alexandre, o Grande, chamado Coragus(lutador do Pancrácio). Alexandre, o Grande conquista as terras de Judá e Benjamim(Jerusalém), porém respeita a fé dos hebreus e não impõe as práticas dos jogos de exercícios na Judéia.
328 a.C.-113ª Olimpíadas-
324 a.C.-114ª Olimpíadas- Foram realizados em Corinto, os 129º jogos ístmicos em louvor a Posseidon.
320 a.C.-115ª Olimpíadas-
316 a.C.-116ª Olimpíadas-
312 a.C.-117ª Olimpíadas-
308 a.C.-118ª Olimpíadas- Foram realizados em Corinto, os 137º jogos ístmicos em louvor a Posseidon.
304 a.C.-119ª Olimpíadas-
300 a.C.-120ª Olimpíadas-
296 a.C.-121ª Olimpíadas-
292 a.C-122ªOlimpíadas-
288 a.C.-123ª Olimpíadas-
284 a.C.-124ª Olimpíadas-
280 a.C.-125ª Olimpíadas- Foram realizados em Corinto, os 151º jogos ístmicos em louvor a Posseidon.
276 a.C.-126ª Olimpíadas- Foram realizados em Delfos(Grécia central), os 144º jogos píticos em honra a divindade Apolo.
272 a.C.-127ª Olimpíadas-
268 a.C.-128ª Olimpíadas-
264 a.C.-129ª Olimpíadas- Foram realizados em Delfos, os 147º jogos píticos em honra a Apolo.
260 a.C.-130ª Olimpíadas-
256 a.C.-131ª Olimpíadas-
252 a.C.-132ª Olimpíadas-
248 a.C.-133ª Olimpíadas-
244 a.C.-134ª Olimpíadas- Foram realizados em Delfos, os 152º jogos píticos em honra ao deus Apolo.
240 a.C.-135ª Olimpíadas- O atleta Lados de Esparta venceu a corrida de fundo, vindo a morrer logo em seguida.
236 a.C.-136ª Olimpíadas-
232 a.C.-137ª Olimpíadas-
228 a.C.-138ª Olimpíadas-
224 a.C.-139ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia(Grécia do sul), os 177º jogos nemesianos em devoção ao deus Heracles(Hércules).
220 a.C.-140ª Olimpíadas-
216 a.C.-141ª Olimpíadas-
212 a.C.-142ª Olimpíadas- Os jogos Apolinários, em gratidão ao deus Apolo, são instituídos em Roma.
208 a.C.-143ª Olimpíadas-
204 a.C.-144ª Olimpíadas- Foram realizados em Delfos, os 162º jogos píticos em honra a Apolo.
200 a.C.-145ª Olimpíadas-
196 a.C.-146ª Olimpíadas-
192 a.C.-147ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 193º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
188 a.C.-148ª Olimpíadas-
184 a.C.-149ª Olimpíadas-
180 a.C.-150ª Olimpíadas-
176 a.C.-151ª Olimpíadas-
172 a.C.-152ª Olimpíadas- Nesta data, estava imposto na Judéia o reinado do rei Sírio Antíoco Epifanes IV que forçou uma helenização aos hebreus e também a prática de jogos de exercícios, coisa contrária a fé hebraica, causando revolta em grande parte do povo de Jerusalém.
168 a.C.-153ª Olimpíadas-
164 a.C.-154ª Olimpíadas- O atleta Leônidas, de Rodes, venceu as três(3) corridas olímpicas: corrida do estádio(200 metros), diaulos(400 metros) e a dórica(equivalente a 4700). Na Judéia, os macabeus conseguiram vencer as tropas gregas, lideradas pelos Selêucidas(198-164 a.C.),expulsando-os da Judéia e terminando definitivamente com a práticas dos jogos gregos imposto em seus domínios. Em Roma, com o surgimento das corridas de bigas e combates de gladiadores, levou o povo romano a desprezar o teatro.
160 a.C.-155ª Olimpíadas- Este atleta repetiu novamente esta façanha vencendo estas três corridas.
156 a.C.-156ª Olimpíadas- Leônidas foi mais uma vez campeão nestas três modalidades de corridas.
152 a.C.-157ª Olimpíadas- Leônidas venceu novamente estas corridas, findando assim o seu ciclo de triunfos em Olímpia.
148 a.C.-158ª Olimpíadas-
144 a.C.-159ª Olimpíadas-
140 a.C.-160ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 219º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
136 a.C.-161ª Olimpíadas-
132 a.C.-162ª Olimpíadas-
128 a.C.-163ª Olimpíadas-
124 a.C.-164ª olimpíadas-
120 a.C.-165ª Olimpíadas-
116 a.C.-166ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 231º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
112 a.C.-167ª Olimpíadas-
108 a.C.-168ª Olimpíadas-
104 a.C.-169ª Olimpíadas-
100 a.C.-170ª Olimpíadas-
96 a.C.-171ª Olimpíadas-
92 a.C.-172ª Olimpíadas-
88 a.C.-173ª Olimpíadas- Triunfo do general Sila sobre Caio Mário, levando o exército vitorioso a comemorar com partidas de harpastum(jogo de bola) durante horas seguidas.
84 a.C.-174ª Olimpíadas-
80 a.C.-175ª Olimpíadas-
76 a.C.-176ª Olimpíadas-
72 a.C.-177ª Olimpíadas-
68 a.C.-178ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 255º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
64 a.C.-179ª Olimpíadas-
60 a.C.-180ª Olimpíadas-
56 a.C.-181ª Olimpíadas-
52 a.C.-182ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 263º jogos em devoção a Hércules.
48 a.C.-183ª Olimpíadas-
44 a.C.-184ª Olimpíadas- O prefeito e ditador Júlio César promoveu torneios esportivos com 300 pares de lutadores no Anfiteatro de Roma.
40 a.C.-185ª Olimpíadas-
36 a.C.-186ª Olimpíadas-
32 a.C.-187ª Olimpíadas-
28 a.C.-188ª Olimpíadas-
24 a.C.-189ª Olimpíadas-
20 a.C.-190ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 279º jogos nemesianos em devoçao a Hércules.
16 a.C.-191ª Olimpíadas-
12 a.C.- 192ª Olimpíadas- O rei Herodes, o Grande fez a abertura dos jogos Olímpicos.
8 a.C.-193ª Olimpíadas-
4 a.C.-194ª Olimpíadas- Última Olimpíada antes de Era Cristã.
De todos os povos da Terra, Israel e Judá repudiaram e combateram os jogos gregos praticados pelas nações.
No final do século V a.C., o sofista Hípias da Élida, publicou uma lista de campeões. Graças a esta lista de papiro de oxirrinco, são conhecidos 921 dos 4237 vencedores dos Jogos Olímpicos.
Bibliografia.
"A Grande Enciclopédia da Vida-Volume: 1- De Douglas Michalany-São Paulo-
776 a.C.- 1ª Olimpíada- ano da 28ª Olimpíada, começando-se a contar como se fosse o 1º ano dos Jogos Olímpicos. Os eleatas(habitantes da Élida) abrem o registro cronológico com a inscrição de Coerebus, seu compatriota, um cozinheiro, como vencedor da corrida do estádio, prova única que se compunha o programa Olímpico da época. Esta é a primeira data positiva não só da história grega, mas também da história européia. Pausâneas, historiador e geógrafo grego do século II a.C., diz que os parentes, amigos e admiradores de Coerebus edificaram-lhe uma estátua de pedra, das primeiras que deste material se fizera na Grécia, pois até então só se esculpia a figura dos deuses e esta mesma em madeira.
752 a.C.- 7ª Olimpíadas- Daikles de Messênia é o primeiro atleta a receber, como recompensa pela sua vitória, na corrida do estádio, uma coroa de oliveira tirada da àrvore sagrada que crescia junto ao templo de Zeus, em Olímpia.
748 a.C.- 8ª Olimpíadas-
744 a.C.- 9ª Olimpíadas-
740 a.C.- 10ª Olimpíadas-
736 a.C.- 11ª Olimpíadas-
732 a.C.- 12ª Olimpíadas-
728 a.C.-13ª Olimpíadas-
724 a.C.-14ª Olimpíadas- A corrida simples do estádio, até então a única prova do programa Olímpico, é acrescentada a corrida dupla do estádio ou "diaulos", correspondente, mais ou menos, aos atuais 400 metros.
720 a.C.-15ª Olimpíadas- O programa das Olimpíadas é ampliado com a corrida da resistência("dólica"), disputada em 4, 7, 12 e 24 vezes a extensão do estádio. O corredor Orsipo enrosca os pés na faixa que lhe corria os rins, porém conseguiu se desatar na esforçada carreira. Daí por diante, estabeleceu-se o costume dos atletas sempre concorrerem completamente nus nos campos e pistas Olímpicas.
716 a.C.- 16ª Olimpíadas-
712 a.C.-17ª Olimpíadas-
708 a.C.-18ª Olimpíadas- É introduzida a luta corporal, como também o pentatlo: concurso atlético, composto de salto à distância, corrida do estádio, arremesso do disco, dardo e luta. Verifica-se que em um só dia é insuficiente para a conclusão da disputa completa do programa Olímpico, sendo ampliado para mais dias de disputadas dos jogos. Lâmpis(da Lacônia ou Lacedemônia) venceu a prova do Pentatlo e Euríbates de Esparta foi o vencedor da luta corporal.
704 a.C.-19ª Olimpíadas-
700 a.C.- 20ª Olimpíadas-
696 a.C.- 21ª Olimpíadas- Primeira vitória de um ateniense, o que assume especial importância, pois até então as vitórias olímpicas distribuíam-se entre os messênios e os espartanos.
692 a.C.- 22ª Olimpíadas-
688 a.C.- 23ª Olimpíadas- Primeira vitória na corrida à pé, de um grego "colonial" da Ásia Menor. Vê-se então a difusão geográfica da idéia olímpica no mundo helênico. O pugilismo passou a entrar nas provas olímpicas.
684 a.C.-24ª Olimpíadas-
680 a.C.- 25ª Olimpíadas- É introduzida a corrida de carros(bigas). Atribue-se a Erictomos, rei de Atenas, ter sido o primeiro a atrelar, no ano 1550 a.C., quatro cavalos ao seu carro de guerra.
676 a.C.-26 ª Olimpíadas-
672 a.C.-27ª Olimpíadas- Primeira vitória de um grego da Itália do sul, conhecida também como Magna Grécia. É ainda um exemplo da difusão progressiva da idéia Olimpica.
668 a.C.-28ª Olimpíadas-
664 a.C.- 29ª Olimpíadas- Quiones de Esparta venceu a corrida de velocidade(estádio) e a corrida duploa do estádio(400 metros).
660 a.C.-30ª Olimpíadas- Quiones de Esparta novamente truinfou nestas duas modalidades de corrida pela segunda vez.
656 a.C.-31ª Olimpíadas- Quiones de Esparta venceu novamente estas duas modalidades de corridas pela terceira vez.
652 a.C.- 32ª Olimpíadas-
648 a.C.- 33ª Olimpíadas-É introduzida o Pancrácio("Poderes Totais"), misto de vale-tudo combinada com pugilismo. Começam a ser disputados nessa Olimpíada, corridas de cavalos montados(hipismo), corridas à pé e pugilato para meninos.
644 a.C.- 34ª Olimpíadas-
640 a.C.-35ª Olimpíadas-
636 a.C.-36ª Olimpíadas-
632 a.C.-37ª Olimpíadas-
628 a.C.-38ª Olimpíadas- Adota-se o pentatlo para meninos. Foi imediatamente abolido para as Olimpíadas seguintes.
624 a.C.- 39ª Olimpíadas-
620 a.C.- 40ª Olimpíadas-
616 a.C.- 41ª Olimpíadas- São instituídos os jogos romanos com a finalidade de celebrar a cidade de Roma ou a própria deusa Roma.
612 a.C.- 42ª Olimpíadas-
608 a.C.- 43ª Olimpíadas-
604 a.C.- 44ª Olimpíadas-
600 a.C.- 45ª Olimpíadas-
596 a.C.- 46ª OLimpíadas-
592 a.C.- 47ª Olimpíadas- Sólon(640-560 a.C.), estadista e legislador ateniense, reduz a pensão que o governo de Atenas concedia aos vencedores olímpicos, pois ele julgava cidadãos inúteis, muitas vezes até perigosos. Aproveitou o dinheiro assim economizado para dá-lo às viúvas e aos filhos dos patriotas mortos na guerra.
588 a.C.- 48ª Olimpíadas-
584 a.C.- 49ª Olimpíadas- Nesta data, os jogos píticos realizados em Delfos(Grécia central), até então disputados de 9 em 9 anos, desde 1154 a.C., passam a ser celebrados de 4 em 4 anos, sempre no 3º ano de cada Olimpíada. E daí por diante, incluem-se no programa concursos artísticos e literários.
580 a.C.- 50ª Olimpíadas- Começam a ser realizados de 2 em 2 anos, os jogos ístmicos, dedicados ao deus Posseidon na cidade de Corinto(sul da Grécia), destacando-se também concursos de músicas e poesia, acessíveis a mulheres, tanto que num deles Píndaro(522-443 a.C.), poeta grego, foi 5 vezes vencido pela poetisa Corina. Tais jogos eram celebrados nos 1º e 3º anos entre uma e outra Olimpíada. Os vencedores eram premiados com uma coroa de pinheiro.
576 a.C.- 51ª Olimpíadas- Começam a ser celebrados os jogos nemesianos, em Neméia, na Grécia, realizados de 2 em 2 anos, nos 2º e 4º anos de cada Olimpíada. Como eram jogos fúnebres em honra de Archemore, filho do rei de Neméia, morto por uma serpente, os juízes vestiam neles trajes de luto.
572 a.C.- 52ª Olimpíadas- O atleta Arraque de Figalia foi o vencedor do Pancrácio.
568 a.C.- 53ª Olimpíadas- Novamente, este lutador venceu a competição do Pancrácio.
564 a.C.- 54ª Olimpíadas- Neste dia decisivo, Arraque, campeão de Pancrácio, foi morto estrangulado por seu concorrente.
560 a.C.- 55ª Olimpíadas-
556 a.C.-56ª Olimpíadas-
552 a.C.-57ª Olimpíadas-
548 a.C.- 58ª Olimpíadas-
544 a.C.- 59ª Olimpíadas-
540 a.C.- 60ª Olimpíadas-
536 a.C.-61ª Olimpíadas-
532 a.C.- 62ª Olimpíadas- O atleta Milon de Crotona venceu a competição de pugilismo
528 a.C.- 63ª Olimpíadas- Novamente, Milon de Crotona venceu a competição de pugilismo.
524 a.C.- 64ª Olimpíadas- Milon de Crotona repetiu esta façanha em truinfar na luta de pugilato.
520 a.C.- 65ª Olimpíadas- Começa a ser disputada nos Jogos Olimpicos, a luta para meninos, pouco depois cancelada. Introduz-se a corrida para "Hoplitas"(soldados de infantaria completamente armados). Mais uma vez, Milon de Crotona sai vitorioso nos pugilatos de Olímpia.
516 a.C.- 66ª Olimpíadas- Milon de Crotona é considerado grande campeão, por conquistar mais uma vitória nos pugilatos de Olímpia.
512 a.C.- 67ª Olimpíadas- Nesta Olimpíada, foi a última deste lutador nos ringues da Grécia. O seu adversário, Timasíteos, soube esquivar-se com grande habilidade ao ataque de Milon, cansando o campeão olímpico, levando-o a desistir da luta, findando o seu ciclo de competições aos 45 anos de idade.
508 a.C.- 68ª Olimpíadas-
504 a.C.- 69ª Olimpíadas-
500 a.C.- 70ª Olimpíadas-
496 a.C.- 71ª Olimpíadas-
492 a.C.- 72ª Olimpíadas- Os gregos derrotam os persas na planície de Maratona, sendo esta vitória decisiva para os destinos da Europa ameaçados pelo domínio da Ásia. Este episódio deu origem a corrida de maratona.
488 a.C.- 73ª Olimpíadas- O corredor Astilo de Crotona venceu a corrida do estádio(cerca de 200 metros) e o "diaulos"(prova de 400 metros).
484 a.C.- 74ª Olimpíadas- Novamente, o atleta Astilo de Crotona venceu a corrida do estádio e o duplo-estádio(400 metros).
480 a.C.-75ª Olimpíadas- Ocorreu a Batalha das Termópilas. Em Olímpia, o corredor Astilo de Crotona, ganhou novamente as três(3) corridas do programa esportivo. Teógenes de Tasos triunfou no pugilato em Olímpia.
476 a.C.- 76ª Olimpíadas- Os Jogos Olímpicos chegam ao seu apogeu.Nesta celebração surgem duas das maiores figuras do tempo: Píndaro(poeta grego: 522-443 a.C.) e Temístocles(político ateniense: 524-460 a.C.). Neste ano, Astilo de Crotona venceu a corrida armada. Teógenes de Tasos venceu a prova do Pancrácio.
472 a.C.- 77ª Olimpíadas- Início da construção do templo de Zeus em Olímpia. Os espartanos são expulsos dos jogos Olímpicos. Os jogos passam a ser disputados durante 5 dias, num total de 10 provas atléticas. Teógenes de Tasos venceu a prova da luta livre.
468 a.C.- 78ª Olimpíadas- O atleta Teógenes de Tasos venceu as provas de luta, pancrácio(vale-tudo) e pugilato.
464 a.C.- 79ª Olimpíadas- O atleta Xenofonte, de Corinto, venceu a corrida do estádio e o pentatlo(composto de: salto à distância, corrida do estádio, arremesso do disco, dardo e luta).
460 a.C.- 80ª Olimpíadas-
456 a.C.- 81ª Olimpíadas- Concluída a construção do templo de Zeus, em Olímpia.
452 a.C.- 82ª Olimpíadas-
448 a.C.- 83ª Olimpíadas-
444 a.C.-84ª Olimpíadas-
440 a.C.- 85ª Olimpíadas-
436 a.C.- 86ª Olimpíadas-
432 a.C.- 87ª Olimpíadas-
428 a.C.- 88ª Olimpíadas- Turbulência devido a guerra do peloponeso, iniciada em 431 a.C.
424 a.C.- 89ª Olimpíadas-
420 a.C.- 90ª Olimpíadas-
416 a.C.- 91ª Olimpíadas- O político e general ateniense Alcibíades(450-404 a.C.), participou da corrida de carros, no hipódromo de Olímpia, com 7 bigas(carruagens puxadas por dois cavalos), conquistando o 1º, 2º e 4º lugares.
412 a.C.- 92ª Olimpíadas-
408 a.C.- 93ª Olimpíadas- São instituídos nos jogos Olímpicos, concursos de arautos(mensageiros que anunciavam as guerras) e de trombeteiros , com o que os gregos antigos reconheciam estes profissionais o valor essencial destes divulgadores da competição olímpica.
404 a.C.- 94ª Olimpíadas- Deu-se o fim da Guerra do Peloponeso.
400 a.C.- 95ª Olimpíadas-
396 a.C.- 96ª Olimpíadas-
392 a.C.- 97ª Olimpíadas-
386 a.C.- 98ª Olimpíadas-
384 a.C.- 99ª Olimpíadas- O corredor Sotades de Creta venceu a corrida de "daulichos", correspondente a 4700 metros.
380 a.C.-100ª Olimpíadas-
376 a.C.-101ª Olimpíadas-
372 a.C.-102ª Olimpíadas- Em Corinto(Sul da Grécia), foram realizados os 105º jogos ístmicos em louvor ao deus Posseidon.
368 a.C.- 103ª Olimpíadas-
364 a.C.- 104ª Olimpíadas Cerca de dois(2) séculos(50 Olimpíadas) depois que se colocou em Olímpia a estátua de um atleta, talhada ainda em madeira, abandonou-se, no apogeu, da carreira do famoso Praxíteles(390-330 a.C.), escultor grego, a representação escultural de modelos esportivos. Vê-se por aí como foi rápido o período em que na Grécia antiga, a arte este tão ligada com a educação física. O escultor Scopas, tão destacado como Praxíteles, não procurou inspiração nos esportes.
360 a.C.-105ª Olimpíadas-
356 a.C.- 106ª Olimpíadas- Nascimento de Alexandre, o grande(filho de Felipe II, da Macedônia) e vitória dos cavalos de corridas do rei Felipe II, no hipódromo de Olímpia.
352 a.C.-107ª Olimpíadas-
348 a.C.-108ª Olimpíadas-
344 a.C.-109ª Olimpíadas-
340 a.C.-110ª Olimpíadas-
336 a.C.- 111ª Olimpíadas- Soube ao trono da Macedônia, Alexandre o grande, com 20 anos de idade. Passa a enviar lutadores para competirem no estádio de Olímpia. Em Roma, os jogos começaram a fazer parte do calendário público da cidade.
332 a.C.-112ª Olimpíadas- Surge um grande campeão de Alexandre, o Grande, chamado Coragus(lutador do Pancrácio). Alexandre, o Grande conquista as terras de Judá e Benjamim(Jerusalém), porém respeita a fé dos hebreus e não impõe as práticas dos jogos de exercícios na Judéia.
328 a.C.-113ª Olimpíadas-
324 a.C.-114ª Olimpíadas- Foram realizados em Corinto, os 129º jogos ístmicos em louvor a Posseidon.
320 a.C.-115ª Olimpíadas-
316 a.C.-116ª Olimpíadas-
312 a.C.-117ª Olimpíadas-
308 a.C.-118ª Olimpíadas- Foram realizados em Corinto, os 137º jogos ístmicos em louvor a Posseidon.
304 a.C.-119ª Olimpíadas-
300 a.C.-120ª Olimpíadas-
296 a.C.-121ª Olimpíadas-
292 a.C-122ªOlimpíadas-
288 a.C.-123ª Olimpíadas-
284 a.C.-124ª Olimpíadas-
280 a.C.-125ª Olimpíadas- Foram realizados em Corinto, os 151º jogos ístmicos em louvor a Posseidon.
276 a.C.-126ª Olimpíadas- Foram realizados em Delfos(Grécia central), os 144º jogos píticos em honra a divindade Apolo.
272 a.C.-127ª Olimpíadas-
268 a.C.-128ª Olimpíadas-
264 a.C.-129ª Olimpíadas- Foram realizados em Delfos, os 147º jogos píticos em honra a Apolo.
260 a.C.-130ª Olimpíadas-
256 a.C.-131ª Olimpíadas-
252 a.C.-132ª Olimpíadas-
248 a.C.-133ª Olimpíadas-
244 a.C.-134ª Olimpíadas- Foram realizados em Delfos, os 152º jogos píticos em honra ao deus Apolo.
240 a.C.-135ª Olimpíadas- O atleta Lados de Esparta venceu a corrida de fundo, vindo a morrer logo em seguida.
236 a.C.-136ª Olimpíadas-
232 a.C.-137ª Olimpíadas-
228 a.C.-138ª Olimpíadas-
224 a.C.-139ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia(Grécia do sul), os 177º jogos nemesianos em devoção ao deus Heracles(Hércules).
220 a.C.-140ª Olimpíadas-
216 a.C.-141ª Olimpíadas-
212 a.C.-142ª Olimpíadas- Os jogos Apolinários, em gratidão ao deus Apolo, são instituídos em Roma.
208 a.C.-143ª Olimpíadas-
204 a.C.-144ª Olimpíadas- Foram realizados em Delfos, os 162º jogos píticos em honra a Apolo.
200 a.C.-145ª Olimpíadas-
196 a.C.-146ª Olimpíadas-
192 a.C.-147ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 193º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
188 a.C.-148ª Olimpíadas-
184 a.C.-149ª Olimpíadas-
180 a.C.-150ª Olimpíadas-
176 a.C.-151ª Olimpíadas-
172 a.C.-152ª Olimpíadas- Nesta data, estava imposto na Judéia o reinado do rei Sírio Antíoco Epifanes IV que forçou uma helenização aos hebreus e também a prática de jogos de exercícios, coisa contrária a fé hebraica, causando revolta em grande parte do povo de Jerusalém.
168 a.C.-153ª Olimpíadas-
164 a.C.-154ª Olimpíadas- O atleta Leônidas, de Rodes, venceu as três(3) corridas olímpicas: corrida do estádio(200 metros), diaulos(400 metros) e a dórica(equivalente a 4700). Na Judéia, os macabeus conseguiram vencer as tropas gregas, lideradas pelos Selêucidas(198-164 a.C.),expulsando-os da Judéia e terminando definitivamente com a práticas dos jogos gregos imposto em seus domínios. Em Roma, com o surgimento das corridas de bigas e combates de gladiadores, levou o povo romano a desprezar o teatro.
160 a.C.-155ª Olimpíadas- Este atleta repetiu novamente esta façanha vencendo estas três corridas.
156 a.C.-156ª Olimpíadas- Leônidas foi mais uma vez campeão nestas três modalidades de corridas.
152 a.C.-157ª Olimpíadas- Leônidas venceu novamente estas corridas, findando assim o seu ciclo de triunfos em Olímpia.
148 a.C.-158ª Olimpíadas-
144 a.C.-159ª Olimpíadas-
140 a.C.-160ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 219º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
136 a.C.-161ª Olimpíadas-
132 a.C.-162ª Olimpíadas-
128 a.C.-163ª Olimpíadas-
124 a.C.-164ª olimpíadas-
120 a.C.-165ª Olimpíadas-
116 a.C.-166ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 231º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
112 a.C.-167ª Olimpíadas-
108 a.C.-168ª Olimpíadas-
104 a.C.-169ª Olimpíadas-
100 a.C.-170ª Olimpíadas-
96 a.C.-171ª Olimpíadas-
92 a.C.-172ª Olimpíadas-
88 a.C.-173ª Olimpíadas- Triunfo do general Sila sobre Caio Mário, levando o exército vitorioso a comemorar com partidas de harpastum(jogo de bola) durante horas seguidas.
84 a.C.-174ª Olimpíadas-
80 a.C.-175ª Olimpíadas-
76 a.C.-176ª Olimpíadas-
72 a.C.-177ª Olimpíadas-
68 a.C.-178ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 255º jogos nemesianos em devoção a Hércules.
64 a.C.-179ª Olimpíadas-
60 a.C.-180ª Olimpíadas-
56 a.C.-181ª Olimpíadas-
52 a.C.-182ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 263º jogos em devoção a Hércules.
48 a.C.-183ª Olimpíadas-
44 a.C.-184ª Olimpíadas- O prefeito e ditador Júlio César promoveu torneios esportivos com 300 pares de lutadores no Anfiteatro de Roma.
40 a.C.-185ª Olimpíadas-
36 a.C.-186ª Olimpíadas-
32 a.C.-187ª Olimpíadas-
28 a.C.-188ª Olimpíadas-
24 a.C.-189ª Olimpíadas-
20 a.C.-190ª Olimpíadas- Foram realizados em Neméia, os 279º jogos nemesianos em devoçao a Hércules.
16 a.C.-191ª Olimpíadas-
12 a.C.- 192ª Olimpíadas- O rei Herodes, o Grande fez a abertura dos jogos Olímpicos.
8 a.C.-193ª Olimpíadas-
4 a.C.-194ª Olimpíadas- Última Olimpíada antes de Era Cristã.
De todos os povos da Terra, Israel e Judá repudiaram e combateram os jogos gregos praticados pelas nações.
No final do século V a.C., o sofista Hípias da Élida, publicou uma lista de campeões. Graças a esta lista de papiro de oxirrinco, são conhecidos 921 dos 4237 vencedores dos Jogos Olímpicos.
Bibliografia.
"A Grande Enciclopédia da Vida-Volume: 1- De Douglas Michalany-São Paulo-
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
HERAIAS: JOGOS FEMININOS DE OLÍMPIA.
A presença de mulheres era proibida nos jogos Olímpicos, tanto nas provas atléticas como na platéia. A única exceção era a presença da sacerdotisa da deusa Deméter(divindade que regia a agricultura, segundo os gregos), que assistia a todos os espetáculos, acomodada em um altar de mármore. Só houve um caso de transgressão. O pugilismo foi incluído nas 23ª Olimpíadas, no ano 688 a.C. No ano 680 a.C., Ferênica de Rodes, filha de um grande campeão de luta e mãe de outro campeão, dizia-se ser descendente do deus Heracles(ou Hércules, em latim). Querendo ver de perto a luta do seu filho, levou-a a se disfarçar em treinador. Entrou no estádio junto com um grupo de atletas, para assistir a competição. Vendo que seu filho derrubara o seu adversário, com seu entusiasmo correu para o ringue, toda descabelada, sem perceber que o seu desfarce fora revelado, sendo reconhecida. A lei era clara: a mulher que descomprisse seria condenada à morte. Mas dizem que "Hércules" em pessoa veio do Olimpo testemunhar em seu favor e reconheceu-a como a sua própria descendência, levando a acusada a ser absolvida pelos juízes. Para impedir que o caso se repetisse, prescreveu-se, desde então, que atletas e treinadores se apresentassem completamente nus.
O monumento mais antigo de Olímpia era o templo de Hera, a rainha do Olimpo, segundo os gregos. Foi construído no ano 600 a.C., sendo um dos mais belos edifícios da época. Antecedeu o templo de Zeus. Na câmara do templo desta deusa, foi descoberta a célebre estátua do divino Hermes com o pequeno Dionisio, atribuído ao habilidoso escultor grego Praxíteles(390-330 a.C.). Ali permaneciam depositadas as coroas de louros destinadas aos campeões olímpicos. O templo media 50 metros de altura por 18,8 metros de largura. Era ricamente enfeitado e diversas estátuas de madeira de Hera(deusa do casamento e esposa de Zeus).
Hera possuia veneração em vários locais, especialmente em Argos e Olímpia. Seu culto também era muito difundido na ilha de Creta e em Samos(ilha grega ao leste do mar Egeu), onde um grande templo foi edificado pelos argonautas. Em Olímpia, o Heraion, conhecido como o local de culto desta divindade.
Foram criadas em Olímpia, as Heraias ou jogos Heranos, em devoção a deusa Hera, com a participação exclusivamente feminina. Estes jogos consistiam em competições atleticas, onde participavam as virgens da cidade de Élida, nas modalidades de corridas à pé, realizadas no próprio estádio de Olímpia. Ao término dos jogos, haviam sacríficios de animais à deusa, procissão e festas. As mulheres casadas não poderiam ser espectadoras dos torneios, sob a pena de serem condenadas à morte, caso violassem esta regra. As Heraias ocorriam em 4 em 4 anos.
As concorrentes vestiam graciosos saiotes terminando pouco acima dos joelhos e uma peça deixando descobertos o ombro e o seio direito. As vencedoras podiam oferecer à deusa homenageada, estátuas delas próprias, assim perpetuando a memória da cobiçada vitória. No templo de Hera, o historiador e geógrafo grego Pausânias(século II a.C.), teria visto, no ano 116 a.C.(ano da 166ª Olimpíada), o pacto gravado num disco de metal inscrito pelo rei Ífito(Èlida), em 884 a.C., tornando sacrílego(herege) quem ingressasse em Olímpia portando armas, durante a realização dos jogos consagrados à Zeus. No disco estava escrito: "Trégua Sagrada".
Na Hélade(Grécia), destacam-se os mitos que exaltavam as qualidades guerreiras ou atléticas de pessoas do sexo feminino, tais como as "Amazonas", amplamente conhecido e também a figura de "Atlanta". Essa personagem corresponde à da atleta completa, capaz de competir, em várias provas, com os mais preparados adversários masculinos e, nitidamente vencê-los. Essa mitológica personalidade, além disso, representava um acúmulo de capacidade das mais raras no mundo dos torneios. Era ao mesmo tempo campeã de corrida e de luta, coisa considerada quase impossível entre os entendidos de provas atléticas.
Atlanta é representada ora com uma espécie de biquini, ora(quando participa da luta) com uma espécie de monoquini, embora denote poderio físico, porém mantendo a sua feminilidade. Atribuíam-lhe, ademais, além de invejável beleza, verdadeira multidão de ardorosos apaixonados. Na cidade grega de Esparta, as mulheres também praticavam torneios esportivos publicamente e costumavam usar poucas roupas. Atlanta, portanto, poderia ter sido apenas como um ideal de mulher espartana. Acontece, contudo, que o mito além de não ser originário da Lacônia, era espalhada e apreciada em toda a Grécia.
Por pertencer ao paganismo grego e por exaltar o ser humano, estes jogos como as demais competições praticadas em todas as regiões, encontraram grande oposição por parte do evangelho de Jesus Cristo. Os Pais da Igreja, que receberam também aconselhamentos orais(não-escritos) dos Apóstolos de Cristo, combateram firmemente os jogos gregos. Os Pais Apostólicos(I século d.C.), Os Apologistas(II século d.C.), Os Polemistas(II século d.C.) e Os Teólogos Científicos(IV século d.C.), responsáveis pela exortação, edificação, defesa da igreja, advertiram contra as práticas dos jogos de exercícios.
Eis alguns relatos:
1) Clemente de Alexandria(150 d.C.): "Portanto, irmãos, não apreciemos nossa vida neste mundo e façamos a vontade do que nos chamou e não tenhamos medo de afastar-nos deste mundo. Porque o Senhor disse: serão como cordeiros no meio de lobos.... Sabem, irmãos, que a vida da carne neste mundo é desprezível e dura pouco, mas a promessa de Cristo é grande e maravilhosa, a saber, o repouso do reino que será e a vida eterna. Que podemos fazer, pois, para obtê-las, senão andar em santidade e justiça e considerar que as coisas deste mundo são estranhas para nós e não as desejar? Porque quando desejamos obter estas coisas corremos do caminho reto. Mas o Senhor disse: ninguém pode servir a dois senhores..."
2)Taciano(160 d.C.): "...Não sou levado por um amor insaciável de ganhos(financeiros) para fazer-me amar. Não anseio uma coroa. Estou livre de uma sede excessiva pela fama...sou superior a todo o tipo de prazeres...morram ao mundo, repudiando a loucura que há nele".
3) Taciano(160 d.C.): "Se és superior às paixões, desprezarás todas as coisas do mundo".
4) Irineu(180 d.C.): "Cristo não nos relatou simplesmente a história do homem pobre e rico. Ele nos ensinou que ninguém deve levar uma vida luxuosa. Ninguém deve viver nos prazeres deste mundo e banquetes(festas) sem fim. Ninguém deve ser escravo de seus desejos e esquecer de Deus".
5)Clemente de Alexandria(195 d.C.): "Aos que progridem no conhecimento de Cristo, o Senhor, fala-lhes com esta linguagem: ordena-lhes desprezar as coisas deste mundo e lhes exorta a fixar seu atendimento somente no Pai".
6) Tertuliano(197 d.C.): " No que a vocês respeita, são estangeiros neste mundo, cidadãos de Jerusalém, a cidade que está no céu. Nossa cidadania, diz o Apóstolo, está nos céus....Vocês não têm nada que ver com os deleites(prazeres) deste mundo".
7) Orígenes(245 d.C.): "Não é possível para ninguém entrar no reino dos céus, sem ter-se afastado dos assuntos(prazeres) deste mundo".
8) Cipriano(250 d.C.): "(Os mártires) recusaram com firmeza ao mundo..... e deram aos irmãos exemplo para seguir".
9) Cipriano(250 d.C.): "De vez e por todas devemos recordar que renunciamos ao mundo e que enquanto vivemos aqui como estrangeiros e peregrinos".
No ano 393 d.C., o Bispo Ambrósio de Milão, um dos Pais da Igreja, intercedeu junto ao Imperador Teodósio I, convertido ao evangelho, para proibir a prática de todos os jogos de exercícios no vasto Império Romano, dando lugar ao culto ao Salvador Jesus Cristo.
Bibliografia.
Dicionário da Igreja Primitiva.
As Olimpíadas-História dos gregos-De Indro Montanelli-São Paulo-1959-2ª edição.
A Grande Enciclopédia da Vida-volume: 01-De Douglas Michalany-São Paulo
O monumento mais antigo de Olímpia era o templo de Hera, a rainha do Olimpo, segundo os gregos. Foi construído no ano 600 a.C., sendo um dos mais belos edifícios da época. Antecedeu o templo de Zeus. Na câmara do templo desta deusa, foi descoberta a célebre estátua do divino Hermes com o pequeno Dionisio, atribuído ao habilidoso escultor grego Praxíteles(390-330 a.C.). Ali permaneciam depositadas as coroas de louros destinadas aos campeões olímpicos. O templo media 50 metros de altura por 18,8 metros de largura. Era ricamente enfeitado e diversas estátuas de madeira de Hera(deusa do casamento e esposa de Zeus).
Hera possuia veneração em vários locais, especialmente em Argos e Olímpia. Seu culto também era muito difundido na ilha de Creta e em Samos(ilha grega ao leste do mar Egeu), onde um grande templo foi edificado pelos argonautas. Em Olímpia, o Heraion, conhecido como o local de culto desta divindade.
Foram criadas em Olímpia, as Heraias ou jogos Heranos, em devoção a deusa Hera, com a participação exclusivamente feminina. Estes jogos consistiam em competições atleticas, onde participavam as virgens da cidade de Élida, nas modalidades de corridas à pé, realizadas no próprio estádio de Olímpia. Ao término dos jogos, haviam sacríficios de animais à deusa, procissão e festas. As mulheres casadas não poderiam ser espectadoras dos torneios, sob a pena de serem condenadas à morte, caso violassem esta regra. As Heraias ocorriam em 4 em 4 anos.
As concorrentes vestiam graciosos saiotes terminando pouco acima dos joelhos e uma peça deixando descobertos o ombro e o seio direito. As vencedoras podiam oferecer à deusa homenageada, estátuas delas próprias, assim perpetuando a memória da cobiçada vitória. No templo de Hera, o historiador e geógrafo grego Pausânias(século II a.C.), teria visto, no ano 116 a.C.(ano da 166ª Olimpíada), o pacto gravado num disco de metal inscrito pelo rei Ífito(Èlida), em 884 a.C., tornando sacrílego(herege) quem ingressasse em Olímpia portando armas, durante a realização dos jogos consagrados à Zeus. No disco estava escrito: "Trégua Sagrada".
Na Hélade(Grécia), destacam-se os mitos que exaltavam as qualidades guerreiras ou atléticas de pessoas do sexo feminino, tais como as "Amazonas", amplamente conhecido e também a figura de "Atlanta". Essa personagem corresponde à da atleta completa, capaz de competir, em várias provas, com os mais preparados adversários masculinos e, nitidamente vencê-los. Essa mitológica personalidade, além disso, representava um acúmulo de capacidade das mais raras no mundo dos torneios. Era ao mesmo tempo campeã de corrida e de luta, coisa considerada quase impossível entre os entendidos de provas atléticas.
Atlanta é representada ora com uma espécie de biquini, ora(quando participa da luta) com uma espécie de monoquini, embora denote poderio físico, porém mantendo a sua feminilidade. Atribuíam-lhe, ademais, além de invejável beleza, verdadeira multidão de ardorosos apaixonados. Na cidade grega de Esparta, as mulheres também praticavam torneios esportivos publicamente e costumavam usar poucas roupas. Atlanta, portanto, poderia ter sido apenas como um ideal de mulher espartana. Acontece, contudo, que o mito além de não ser originário da Lacônia, era espalhada e apreciada em toda a Grécia.
Por pertencer ao paganismo grego e por exaltar o ser humano, estes jogos como as demais competições praticadas em todas as regiões, encontraram grande oposição por parte do evangelho de Jesus Cristo. Os Pais da Igreja, que receberam também aconselhamentos orais(não-escritos) dos Apóstolos de Cristo, combateram firmemente os jogos gregos. Os Pais Apostólicos(I século d.C.), Os Apologistas(II século d.C.), Os Polemistas(II século d.C.) e Os Teólogos Científicos(IV século d.C.), responsáveis pela exortação, edificação, defesa da igreja, advertiram contra as práticas dos jogos de exercícios.
Eis alguns relatos:
1) Clemente de Alexandria(150 d.C.): "Portanto, irmãos, não apreciemos nossa vida neste mundo e façamos a vontade do que nos chamou e não tenhamos medo de afastar-nos deste mundo. Porque o Senhor disse: serão como cordeiros no meio de lobos.... Sabem, irmãos, que a vida da carne neste mundo é desprezível e dura pouco, mas a promessa de Cristo é grande e maravilhosa, a saber, o repouso do reino que será e a vida eterna. Que podemos fazer, pois, para obtê-las, senão andar em santidade e justiça e considerar que as coisas deste mundo são estranhas para nós e não as desejar? Porque quando desejamos obter estas coisas corremos do caminho reto. Mas o Senhor disse: ninguém pode servir a dois senhores..."
2)Taciano(160 d.C.): "...Não sou levado por um amor insaciável de ganhos(financeiros) para fazer-me amar. Não anseio uma coroa. Estou livre de uma sede excessiva pela fama...sou superior a todo o tipo de prazeres...morram ao mundo, repudiando a loucura que há nele".
3) Taciano(160 d.C.): "Se és superior às paixões, desprezarás todas as coisas do mundo".
4) Irineu(180 d.C.): "Cristo não nos relatou simplesmente a história do homem pobre e rico. Ele nos ensinou que ninguém deve levar uma vida luxuosa. Ninguém deve viver nos prazeres deste mundo e banquetes(festas) sem fim. Ninguém deve ser escravo de seus desejos e esquecer de Deus".
5)Clemente de Alexandria(195 d.C.): "Aos que progridem no conhecimento de Cristo, o Senhor, fala-lhes com esta linguagem: ordena-lhes desprezar as coisas deste mundo e lhes exorta a fixar seu atendimento somente no Pai".
6) Tertuliano(197 d.C.): " No que a vocês respeita, são estangeiros neste mundo, cidadãos de Jerusalém, a cidade que está no céu. Nossa cidadania, diz o Apóstolo, está nos céus....Vocês não têm nada que ver com os deleites(prazeres) deste mundo".
7) Orígenes(245 d.C.): "Não é possível para ninguém entrar no reino dos céus, sem ter-se afastado dos assuntos(prazeres) deste mundo".
8) Cipriano(250 d.C.): "(Os mártires) recusaram com firmeza ao mundo..... e deram aos irmãos exemplo para seguir".
9) Cipriano(250 d.C.): "De vez e por todas devemos recordar que renunciamos ao mundo e que enquanto vivemos aqui como estrangeiros e peregrinos".
No ano 393 d.C., o Bispo Ambrósio de Milão, um dos Pais da Igreja, intercedeu junto ao Imperador Teodósio I, convertido ao evangelho, para proibir a prática de todos os jogos de exercícios no vasto Império Romano, dando lugar ao culto ao Salvador Jesus Cristo.
Bibliografia.
Dicionário da Igreja Primitiva.
As Olimpíadas-História dos gregos-De Indro Montanelli-São Paulo-1959-2ª edição.
A Grande Enciclopédia da Vida-volume: 01-De Douglas Michalany-São Paulo
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
DÉLIAS : JOGOS DE EXERCÍCIOS NO SANTUÁRIO DE APOLO..
Delos era a menor das ilhas cíclades, com 3 km2 e ao mesmo tempo a mais famosa e a mais sagrada.
Significa "Aquela que aparece", sendo considerada ponto central desse arquipélago, com as demais ilhas ao seu redor, no sul do mar Egeu.
Ciclade no grego antigo significa "circular", compondo um grupo totalizado de mais de 200 ilhas, entre elas: Amorgos, Anafi, Andros, Antíparos, Ceos, Donoussa, Folegandros, Los, Irakleia, Kimolos, Koufonissi, Kythnos, Milos, Miconos, Naxos, Paros, Santorini, Schoinoussa, Sérifo, Sifnos, Sikinos, Siro, Therasia, Tinos, etc. Este arquipélago compõe uma área de 2572 km2.
A ilha de Delos é facilmente acessível através da ilha de Mykonos.
Sítios arqueológicos pertencentes à civilização minóica e mais tarde, de Micenas, foram escavados ali, especialemte nas ilhas de Melos e Tera. Delos provavelmente sempre foi o foco religioso da região.
Os jônios, povos indo-europeus, ocuparam esta ilha por volta do ano 2000 a.C., e implantaram nesta região o culto de Leto, ou seja, do deus Olímpico Apolo e de seus filhos divinizados. Foram construídos nesta ilha um teatro, que comportava cerca de 5 mil pessoas; um lago sagrado de Apolo, sendo construído o "Terraço dos Leões", composto por nove(9) esculturas de leões em mármore, que guardavam e protegiam este lago, onde, segundo a tradição grega, Apolo teria nascido. Foi erguido também um santuário ao deus Dionísio, deus do vinho e do teatro, datado do ano 300 a.C.
Os jônios edificaram no monte Kynthos um santuário a divindade do Olimpo Apolo. Este monte tinha uma posição privilegiada que visualizava as direções de todas as ilhas ao redor. Foram instituídos sacerdotes e profetas que adivinhavam em nome deste deus e durante séculos, diversos guerreiros e generais se dirigiram até esta ilha para consultar o oráculo sagrado de Apolo, um dos mais importantes de todas a Grécia, concorrendo com o de Dodona e o de Delfos.
Segundo a cultura grega, a terra e não o céu, foi a morada da maioria das divindades gregas. Cerca de mil deidades menores habitavam a terra, as águas e o espaço. Espíritos de árvores sagradas, especialmente o carvalho, nereidas, naíades, etc. O ritual grego era tão variado quanto aos deuses por ele honrado.
Os deuses ctônicos(grego "Khthon"= terra) eram identificados ao submundo, ligados a terra ou interior do solo. Geralmente relacionados à fertilidade da terra. Se distinguiam das deidades Olímpicas pela maneira como eram cultuadas. Os sacrifícios dos deuses ctônicos(Caronte, Tártaro, Hades, Moiras, Cronos, Érebo, Persífone, Cloto, Laquesis, etc) eram feitos à noite e os animais imolados eram colocados em covas. As suas oferendas de carne, em geral, eram queimadas ou enterradas. Os sacrifícios da deusa ctônica Hécate realizavam-se nas encruzilhadas.
Já os 12 deuses Olímpicos(Zeus, Heracles, Apolo, Posseidon, Atena, Hera, Afrodite, etc), recebiam seus sacrifícios de animais durante o dia e em altares e as suas carnes eram assadas e compartilhadas entre seus adoradores. Os deuses Olímpicos também eram reverenciados com alegres rituais de acolhida e louvores, através dos mais variados jogos de competição. Foram idealizados diversos torneios como forma de manter as divindades felizes, o que traria prosperidade e êxitos no futuro.
Os jônios, primeiros habitantes desta ilha, celebravam periodicamente um festival esportivo em honra de Apolo, denominado "Délias". Para realização destes torneios, foi construído um ginásio, que a princípio era composto de uma pista para corridas à pé e um espaço para as lutas corporais e pugilismo. Com o passar dos anos, foi aperfeiçoado com a criação da "Palestra": local privado com dimensão limitada, de forma quadrada ou retangular, específico para prática de exercícios em geral e treinamento para as lutas corporais e pugilatos. Este ginásio ficava próximo ao mar.
O complexo do ginásio consistia basicamente nos seguintes espaços: 1) "Efebeum"-local destinado aos exercícios; 2) "Coryceum"-local onde se guardavam os sacos de couro utilizados para a prática do pugilismo; 3) "Conisterium"-local onde os lutadores se reuniam depois das lutas para se limparem do óleo utilizado em seus corpos nas pelejas; 4) "Frigida lavatio"- tanque d'água, onde os atletas se refrescavam depois das atividades competitivas(banhos públicos); 5) "Elaethesium"- local onde se guardavam os óleos corporais. O ginásio possuía também estátuas de deuses que ornamentavam o local, principalmente Hermes(deus da velocidade) e Heracles(ou Hércules, em latim), deus da força física ; vestuário, acomodações para os espectadores, recintos para massagens e unção com óleos.
Apolo, na cultura grega, era a representação do astro luminoso sol e de todos os seus atributos, era cultuado como deus da luz, o mais importante para a antiga Grécia, e sem dúvida tido como profeta. Nessa condição, esta divindade mobilizou para todos os seus templos, todas as camadas sociais dos antigos gregos. Por intermédio de seus sacerdotes, ele respondia às perguntas dos chefes militares, navegantes, soberanos, pessoas do povo que ansiosamente procuravam desvendar o futuro e conhecer as probabilidades de êxito nos negócios, nas guerras, nas viagens e nos amores.
Agamenon erguia-lhe preces e os espartanos sacrificavam-lhe cavalos, para que Apolo se retirasse do céu em sua carruagem flamejante. Os Ródios, habitantes da ilha de Rodes, honravam hélios(sol) como Apolo, sendo sua principal divindade, arremessando, anualmente, quatro cavalos e uma carruagem(biga) ao mar, para o seu uso e ergueram em sua homenagem o Colosso de Rodes. O filósofo grego Anaxágoras(500-428 a.C.), protegido por Péricles, que era seu discípulo, por ser também astrônomo, em 455 a.C., teorizou que a lua não passava de um pedaço da Terra que se desprendeu, porém seus contemporâneos atenienses não lhe deram crédito por achar que a lua era uma deusa e quase foi condenado à morte por ter dito que também o sol não era um deus, mas apenas uma bola de fogo.
Para esculpirem a estátua de Apolo, os artistas gregos reuniam os mais belos jovens e selecionavam de cada um deles, sua parte mais perfeita. Assim conseguiram os traços para representarem o deus: a soma do que havia de mais belo na pessoa humana. Estudavam cuidadosamente as proporções do contorno do rosto com seus membros. Tudo medido, calculado, de forma a aproximar-se daquilo que consideravam a perfeição. Essa representação do divino, segundo modelos humanos constituía a realidade para o mundo grego. Os deuses das civilizações anteriores à grega, não tinham aparência humana, pois procuravam apresentar a superioridade do divino sobre a raça humana. Como no Egito e na Mesopotâmia, muitas divindades eram representadas tendo parte humana e parte animal.
Os gregos só podiam entender o invisível pelas coisas visíveis e humanas. Só podiam sentir e demonstrar a beleza a partir do que viam ao seu redor. Observando os famosos atletas nos estádios, nos jogos de exercícios, o escultor grego tirava deles os traços para compor a perfeição de uma estátua do deus. Desde as esculturas mais primitivas, em madeira, bronze ou mármore, Apolo é geralmente representado nu ou às vezes com um leve manto.
Perante o santuário de Apolo em Delos, os atletas prestavam o juramento de seguirem as regras impostas, enquanto eram entoados hinos em homenagem a divindade. Como em todos os jogos regionais e nacionais da Grécia, uma chama era acesa ao patrono dos torneios e sacrifícios de animais eram feitos no altar da divindade. Durante a realização dos jogos Délios, cada atleta ofertava seu esforço físico à divindade que, em caso de vitória sobre os demais concorrentes, demonstrava que seu sucesso foi o mais bem aceito pelo deus homenageado nos jogos de exercícios.
A partir do ano 500 a.C., a cidade de Atenas apoderou-se do domínio desta ilha, trazendo uma época de prosperidade, até a sua independência em 322 a.C.
Em Delos, foi estabelecida uma confederação de Estados gregos(Liga de Delos), fundada em 478 a.C., mantendo-se até 338 a.C., quando o conquistador Felipe da Macedônia derrotou os atenienses na Batalha de Queronéia. Em 166 a.C., Delos passou para o domínio dos romanos, que restauraram o controle do culto religioso, por parte dos atenienses e permitiram o desenvolvimento da ilha como centro de comércio e venda de escravos. Em 315 a.C., esta ilha caiu no domínio dos egípcios ptolomaicos: uma das quatro monarquias que serviam Alexandre, o Grande.
No século I d.C., cerca de 30 mil pessoas viviam nessa pequena ilha e em torno de 750 mil toneladas de mercadorias poderaim ser transportadas através do seu porto.
A prosperidade desta ilha e as relações comerciais com o Império Romano foram a principal causa da sua destruição. Delos foi atacada e saqueada por duas vezes: 1) Em 88 a.C., pelos Mithridates, reino de Pontus(um inimigo dos romanos); 2) Em 69 a.C., pelos piratas de Athenodorus, um aliado de Mithridates. A partir de então, a ilha foi gradualmente sendo abandonada.
O Imperador Juliano, o Apóstata(331-363 d.C.), foi provavelmente o último soberano romano a consultar o oráculo do deus Apolo no monte Kynthos, em Delos, devido a recusa do atendimento no oráculo de Delfos.
Devido a expansão do evangelho de Cristo, as Délias foram proibidas pelo edito do Imperador Teodósio I, o Grande, em 393 d.C. Hoje esta ilha está abandonada.
Bibliografia.
"A História da civilização II-Nossa Herança Clássica-Will Durant
"Sítio Arqueológico de Delos-online
"Wikipédia-Cíclades"
"Relíquias/Cíclades-As ilhas da Mitologia-online"
"Delos-infopédia-online"
"A ilha de Delos e o Santuário de Apolo"-online"
"Apolo-mitologia-online".
Significa "Aquela que aparece", sendo considerada ponto central desse arquipélago, com as demais ilhas ao seu redor, no sul do mar Egeu.
Ciclade no grego antigo significa "circular", compondo um grupo totalizado de mais de 200 ilhas, entre elas: Amorgos, Anafi, Andros, Antíparos, Ceos, Donoussa, Folegandros, Los, Irakleia, Kimolos, Koufonissi, Kythnos, Milos, Miconos, Naxos, Paros, Santorini, Schoinoussa, Sérifo, Sifnos, Sikinos, Siro, Therasia, Tinos, etc. Este arquipélago compõe uma área de 2572 km2.
A ilha de Delos é facilmente acessível através da ilha de Mykonos.
Sítios arqueológicos pertencentes à civilização minóica e mais tarde, de Micenas, foram escavados ali, especialemte nas ilhas de Melos e Tera. Delos provavelmente sempre foi o foco religioso da região.
Os jônios, povos indo-europeus, ocuparam esta ilha por volta do ano 2000 a.C., e implantaram nesta região o culto de Leto, ou seja, do deus Olímpico Apolo e de seus filhos divinizados. Foram construídos nesta ilha um teatro, que comportava cerca de 5 mil pessoas; um lago sagrado de Apolo, sendo construído o "Terraço dos Leões", composto por nove(9) esculturas de leões em mármore, que guardavam e protegiam este lago, onde, segundo a tradição grega, Apolo teria nascido. Foi erguido também um santuário ao deus Dionísio, deus do vinho e do teatro, datado do ano 300 a.C.
Os jônios edificaram no monte Kynthos um santuário a divindade do Olimpo Apolo. Este monte tinha uma posição privilegiada que visualizava as direções de todas as ilhas ao redor. Foram instituídos sacerdotes e profetas que adivinhavam em nome deste deus e durante séculos, diversos guerreiros e generais se dirigiram até esta ilha para consultar o oráculo sagrado de Apolo, um dos mais importantes de todas a Grécia, concorrendo com o de Dodona e o de Delfos.
Segundo a cultura grega, a terra e não o céu, foi a morada da maioria das divindades gregas. Cerca de mil deidades menores habitavam a terra, as águas e o espaço. Espíritos de árvores sagradas, especialmente o carvalho, nereidas, naíades, etc. O ritual grego era tão variado quanto aos deuses por ele honrado.
Os deuses ctônicos(grego "Khthon"= terra) eram identificados ao submundo, ligados a terra ou interior do solo. Geralmente relacionados à fertilidade da terra. Se distinguiam das deidades Olímpicas pela maneira como eram cultuadas. Os sacrifícios dos deuses ctônicos(Caronte, Tártaro, Hades, Moiras, Cronos, Érebo, Persífone, Cloto, Laquesis, etc) eram feitos à noite e os animais imolados eram colocados em covas. As suas oferendas de carne, em geral, eram queimadas ou enterradas. Os sacrifícios da deusa ctônica Hécate realizavam-se nas encruzilhadas.
Já os 12 deuses Olímpicos(Zeus, Heracles, Apolo, Posseidon, Atena, Hera, Afrodite, etc), recebiam seus sacrifícios de animais durante o dia e em altares e as suas carnes eram assadas e compartilhadas entre seus adoradores. Os deuses Olímpicos também eram reverenciados com alegres rituais de acolhida e louvores, através dos mais variados jogos de competição. Foram idealizados diversos torneios como forma de manter as divindades felizes, o que traria prosperidade e êxitos no futuro.
Os jônios, primeiros habitantes desta ilha, celebravam periodicamente um festival esportivo em honra de Apolo, denominado "Délias". Para realização destes torneios, foi construído um ginásio, que a princípio era composto de uma pista para corridas à pé e um espaço para as lutas corporais e pugilismo. Com o passar dos anos, foi aperfeiçoado com a criação da "Palestra": local privado com dimensão limitada, de forma quadrada ou retangular, específico para prática de exercícios em geral e treinamento para as lutas corporais e pugilatos. Este ginásio ficava próximo ao mar.
O complexo do ginásio consistia basicamente nos seguintes espaços: 1) "Efebeum"-local destinado aos exercícios; 2) "Coryceum"-local onde se guardavam os sacos de couro utilizados para a prática do pugilismo; 3) "Conisterium"-local onde os lutadores se reuniam depois das lutas para se limparem do óleo utilizado em seus corpos nas pelejas; 4) "Frigida lavatio"- tanque d'água, onde os atletas se refrescavam depois das atividades competitivas(banhos públicos); 5) "Elaethesium"- local onde se guardavam os óleos corporais. O ginásio possuía também estátuas de deuses que ornamentavam o local, principalmente Hermes(deus da velocidade) e Heracles(ou Hércules, em latim), deus da força física ; vestuário, acomodações para os espectadores, recintos para massagens e unção com óleos.
Apolo, na cultura grega, era a representação do astro luminoso sol e de todos os seus atributos, era cultuado como deus da luz, o mais importante para a antiga Grécia, e sem dúvida tido como profeta. Nessa condição, esta divindade mobilizou para todos os seus templos, todas as camadas sociais dos antigos gregos. Por intermédio de seus sacerdotes, ele respondia às perguntas dos chefes militares, navegantes, soberanos, pessoas do povo que ansiosamente procuravam desvendar o futuro e conhecer as probabilidades de êxito nos negócios, nas guerras, nas viagens e nos amores.
Agamenon erguia-lhe preces e os espartanos sacrificavam-lhe cavalos, para que Apolo se retirasse do céu em sua carruagem flamejante. Os Ródios, habitantes da ilha de Rodes, honravam hélios(sol) como Apolo, sendo sua principal divindade, arremessando, anualmente, quatro cavalos e uma carruagem(biga) ao mar, para o seu uso e ergueram em sua homenagem o Colosso de Rodes. O filósofo grego Anaxágoras(500-428 a.C.), protegido por Péricles, que era seu discípulo, por ser também astrônomo, em 455 a.C., teorizou que a lua não passava de um pedaço da Terra que se desprendeu, porém seus contemporâneos atenienses não lhe deram crédito por achar que a lua era uma deusa e quase foi condenado à morte por ter dito que também o sol não era um deus, mas apenas uma bola de fogo.
Para esculpirem a estátua de Apolo, os artistas gregos reuniam os mais belos jovens e selecionavam de cada um deles, sua parte mais perfeita. Assim conseguiram os traços para representarem o deus: a soma do que havia de mais belo na pessoa humana. Estudavam cuidadosamente as proporções do contorno do rosto com seus membros. Tudo medido, calculado, de forma a aproximar-se daquilo que consideravam a perfeição. Essa representação do divino, segundo modelos humanos constituía a realidade para o mundo grego. Os deuses das civilizações anteriores à grega, não tinham aparência humana, pois procuravam apresentar a superioridade do divino sobre a raça humana. Como no Egito e na Mesopotâmia, muitas divindades eram representadas tendo parte humana e parte animal.
Os gregos só podiam entender o invisível pelas coisas visíveis e humanas. Só podiam sentir e demonstrar a beleza a partir do que viam ao seu redor. Observando os famosos atletas nos estádios, nos jogos de exercícios, o escultor grego tirava deles os traços para compor a perfeição de uma estátua do deus. Desde as esculturas mais primitivas, em madeira, bronze ou mármore, Apolo é geralmente representado nu ou às vezes com um leve manto.
Perante o santuário de Apolo em Delos, os atletas prestavam o juramento de seguirem as regras impostas, enquanto eram entoados hinos em homenagem a divindade. Como em todos os jogos regionais e nacionais da Grécia, uma chama era acesa ao patrono dos torneios e sacrifícios de animais eram feitos no altar da divindade. Durante a realização dos jogos Délios, cada atleta ofertava seu esforço físico à divindade que, em caso de vitória sobre os demais concorrentes, demonstrava que seu sucesso foi o mais bem aceito pelo deus homenageado nos jogos de exercícios.
A partir do ano 500 a.C., a cidade de Atenas apoderou-se do domínio desta ilha, trazendo uma época de prosperidade, até a sua independência em 322 a.C.
Em Delos, foi estabelecida uma confederação de Estados gregos(Liga de Delos), fundada em 478 a.C., mantendo-se até 338 a.C., quando o conquistador Felipe da Macedônia derrotou os atenienses na Batalha de Queronéia. Em 166 a.C., Delos passou para o domínio dos romanos, que restauraram o controle do culto religioso, por parte dos atenienses e permitiram o desenvolvimento da ilha como centro de comércio e venda de escravos. Em 315 a.C., esta ilha caiu no domínio dos egípcios ptolomaicos: uma das quatro monarquias que serviam Alexandre, o Grande.
No século I d.C., cerca de 30 mil pessoas viviam nessa pequena ilha e em torno de 750 mil toneladas de mercadorias poderaim ser transportadas através do seu porto.
A prosperidade desta ilha e as relações comerciais com o Império Romano foram a principal causa da sua destruição. Delos foi atacada e saqueada por duas vezes: 1) Em 88 a.C., pelos Mithridates, reino de Pontus(um inimigo dos romanos); 2) Em 69 a.C., pelos piratas de Athenodorus, um aliado de Mithridates. A partir de então, a ilha foi gradualmente sendo abandonada.
O Imperador Juliano, o Apóstata(331-363 d.C.), foi provavelmente o último soberano romano a consultar o oráculo do deus Apolo no monte Kynthos, em Delos, devido a recusa do atendimento no oráculo de Delfos.
Devido a expansão do evangelho de Cristo, as Délias foram proibidas pelo edito do Imperador Teodósio I, o Grande, em 393 d.C. Hoje esta ilha está abandonada.
Bibliografia.
"A História da civilização II-Nossa Herança Clássica-Will Durant
"Sítio Arqueológico de Delos-online
"Wikipédia-Cíclades"
"Relíquias/Cíclades-As ilhas da Mitologia-online"
"Delos-infopédia-online"
"A ilha de Delos e o Santuário de Apolo"-online"
"Apolo-mitologia-online".
domingo, 18 de agosto de 2013
BABILÔNIA: SINÕNIMO DO PECADO E MUNDANISMO- III PARTE.
Heródoto(484-420 a.C.), autor grego, diz que Babilônia a qual ele havia visitado, ocupava uma área quadrada de 22 kms, com uma área provável de 370 kms. O templo do deus Bel tinha a altura de 200 metros(até hoje no mundo, não há catedral tão alta). Diz-se que 42 reis tinham receio de reedificar esse templo depois da sua destruição, mas que o rei Nabucodonosor(605-562 a.C.) sentiu muito orgulho em dizer que o tinha feito sem demora. As muralhas de Babilônia tinham mais de 100 metros de altura e a largura era tal que duas(2) carruagens(bigas) de guerra, podiam andar lado a lado por cima dela. Cada lado da cidade tinha 25 portas de metal. De cada porta partia uma rua, cuja distância era de 6 km da outra extremidade. Sob o reinado de 43 anos de Nabucodonosor, esta cidade reviveu seus tempos mais gloriosos.
Este rei babilônico mandou construir, no século VI a.C., os Jardins Suspensos da Babilônia, para agradar e consolar sua esposa Amitis, que nascera na Média, um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra natal, já que Babilônia era uma planície. À margem oriental do rio Eufrates, foi construído o novo e suntuoso palácio real. Ao sul do mesmo, mandou elevar a sua maravilha. Não foram poucas as dificuldades para levantar estes jardins. Entretanto, tempos depois lá se encontravam soberbos e magníficos: "Seis(6) montes de terras artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas que variavam no seu tamanho.Assentavam-se sobre um pequeno monte artificial de uns 16 metros e meio de altura, recortado por túneis e reservatórios.Chegava-se a estes jardins por uma escada de mármore. A primeira plataforma media 250 metros e sobre ela levantavam-se 25 pilares de cada lado e outros 25 espalhados no interior do quadrado, com intervalos de 3 metros... Os terraços foram edificados um em cima do outro e em cada um deles haviam plantações diversas, como árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras.. Em cima da cobertura encurvada(abóboda) ficava o aterro, com terra suficiente para receber as raízes, mesmo das grandes árvores. A luz entrava nos túneis pelas abóbodas superiores. No cume dos jardins, haviam máquinas que faziam subir dos reservatórios, água do rio Eufrates sem que ninguém percebesse. Dos jardins, podia-se ver as belezas da cidade abaixo.
Nabucodonosor construiu um conjunto arquitetônico para proteger sua metrópole contra qualquer invasão. Fez um canal de defesa ligando os rios Tigre e Eufrates, a 40 km de Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão(o Muro dos Medos).
A religião teve um papel fundamental nesta cidade, possuindo 14 diferentes santuários e outros 29 distribuídos por todo o resto desta metrópole. Um dos maiores santuários foi nomeado Esagil, dedicado ao deus Marduk(língua babilônica) ou Merodaque(na língua Assíria). O maior palácio desta cidade denominava-se "Torre de Babel" ou "Fundação do Templo do céu e da Terra"(em honra ao deus Bel), que elevava-se sobre toda a metrópole, localizado ao norte do santuário do deus Marduk.
Apesar de Nabucodonosor ter sido usado por Deus para cumprir seus propósitos, reinava em seus costumes as práticas de feitiçaria e idolatria, que o Altíssimo tanto abomina: "E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor........mandou chamar os magos, os astrólogos, os encantadores e os caldeus para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.....Respondeu Daniel na presença do rei e disse: o segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei; mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos...."(Daniel 2:1,2,27 e 28).
"Eu, Nabucodonosor....tive um sonho....então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus, e os adivinhadores e eu contei o sonho diante deles: mas não me fizeram saber a sua interpretação."(Daniel 4:4,5 e 7).
"O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, a altura da qual era de sessenta côvados(30 metros de altura) e a sua largura de seis côvados: levantou-se no campo de Dura, na província de Babilônia.... e qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente"(Daniel 3: 1e 6).
O profeta Ezequiel, no ano 593 a.C., no cativeiro babilônico, denunciou as formas de adivinhações usadas por Nabucodonosor e por todos os descendentes babilônicos, que afrontam ao Todo-Poderoso: " Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos para fazer adivinhações: aguçará as suas frechas, consultará os terafins(ídolos domésticos), atentando nas entranhas(dos animais)."(Ezequiel 21:21).
Outro tipo de prazer reinante em Babilônia era o bebida fermentada. Na totalidade dos documentos mais antigos vindo desta metrópole, desde os primórdios da escrita, é o fato comprovado de que, ao lado da água pura, porção verdadeiramente universal de todos os tempos, a bebida mais comum, mais popular, não era o vinho, mas a cerveja. Esse território de aluviões(depósitos), entre os rios Tigre e Eufrates, cercado por canais, era eminentemente próprio para a cultura, em grande escala de cereais. Era portanto, inevitável que os cereais fornecessem o essencial do regime alimentar: o pão que, imerso na água e fermentado, produzia singelamente o líquido alcoolizado, que era a cerveja, mesmo que esta ainda estivesse muito longe da que é consumida nos dias atuais. Essa cerveja, a qual os sumérios davam um nome cuja significação original não conhecemos, "Kash" e os Acádios, "Shikaru", literalmente significando "a embriagante", figurando entre os mais primitivos sinais da antiga escrita, por volta de 3200 a.C.
O símbolo que representa é um grande vaso, cujo interior se vêem grãos que evidentemente foram deixados na água para fermentar. Não apenas se permaneceu fiel a essa bebida no país, dando lugar a outras bebidas: tisanas diversas e "vinhos" de tâmaras e de outras frutas), desenvolvendo-se em torno da cerveja. Foram encontradas até mesmo fragmentos de um formulário para fabricá-la, espécie de "manual do cervejeiro". Esses textos permitem conhecer mais de 50 tipos de preparação diferentes, variando entre si pelo grau alcoólico e pelo crescimento, pelos cereais de base e pelos diferentes sabores acrescentados. Qualquer que fosse a sua forma, a cerveja era verdadeiramente, ao lado da água pura, a bebida preferida, dos mais pobres aos que pertenciam a mais alta hierarquia social, dos simples súditos aos governantes e reis. Todos se deleitavam com ela, até mesmo os deuses, aos quais era oferecida, durante as cerimônias religiosas. A civilização mesopotâmica foi, essencialmente, a civilização da cerveja.
O vinho aparece, sobretudo, em toda a parte, como objeto do comércio ativo e de importação a partir da região sírio-armênia, seja por meio de caravanas, seja ao descer de barco pelo rio Eufrates(principalmente a partir do porto de Carquemish, cerca de 100km a nordeste de Aleppo). Esta bebida extraída do sumo das uvas, foi uma das matérias preferidas dos presentes ofertados pelos reis àqueles que desejavam recompensar ou homenagear. Por volta do ano 780 a.C., são distribuídas regularmente vinho a todos os funcionários e servidores do rei, hierarquicamente classificados e homenageados. Por volta de 870 a.C., o rei da Assíria Ashshur-Nasir-Apal II(883-859 a.C.), depois de ter renovado inteiramente a capital Nimrud, em um grande banquete, ofereceu a sua corte, junto com os altos funcionários, os operários das obras de construções e aos cidadãos da cidade, uma imensa refeição, regada com grande quantidade de cerveja e vinho, ou seja, 100 mil litros de bebida fermentada, provocando bebedeira coletiva.
O vinho não conseguiu superar na Mesopotâmia, uma antiga e obstinada fidelidade a cerveja.
O vinho da Mesopotâmia mostra-se cada vez mais refinado e exigente. Em 1600 a.C., passou-se a distinguir o "vinho jovem" e o "vinho velho". Há o "vinho de qualidade"(ou seja, o de bom gosto), ao contrário, do ordinário ou de segunda classe, conhecido como vinagre. Conhecia-se os "vinhos fortes", "doces" ou "muito doces"(adicionados com mel e açúcar da época) e até mesmo "vinho amargo", com provável adição de ervas e sumo de ervas(talvez a murta). Na ordem da cor: "vinho claro"(branco, rosé) e o "tinto", com duas variedades(sâmu e Simu), com nuanças, "olho de boi".
Nabonido, rei de Babilônia(556-539 a.C.), nomeou seu filho Belsazar como regente desta cidade, partindo para Tema(Arábia). Em 540 a.C., Nabonido se gabou de ter distribuído, igualmente aos operários que trabalharam na edificação de um templo, grande quantidade de "pão e carne", "cerveja fina" e "vinho", segundo o costume mesopotâmico. Seu filho Belsasar, num tom desafiador, pediu que lhe trouxessem as taças de ouro e prata do templo do Senhor, para ingerir bebidas embriagantes, provocando assim a sentença divina sobre o seu reino: "O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem por eles o rei, os seus grandes, as suas mulheres e concubinas...beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra."(Daniel 5:1,2 e 4). Pelo fato de seu pai Nabonido ter se casado com uma filha de Nabucodonosor, Belsazar passou a se chamar "filho de Nabucodonosor".
Devido a dedicação dos seus alimentos aos deuses, o profeta Daniel decidiu separar-se de tais refeições: "E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar(iguarias) do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar......desta sorte, o despenseiro tirou a porção do manjar deles e o vinho que deveria beber e lhes dava legumes."(Daniel 1:8 e 16).
No exílio babilônico, os judeus participaram de muitos privilégios: foi-lhes permitido construir casas, ter criados e negociar(Jeremias 29:5-7; Esdras 2:65); e ninguém os impediam de ocupar as mais altas posições do Estado(Daniel 2:48; Neemias 1:11). Tinham consigo os sacerdotes e os Doutores(Jeremias 29:1: Esdras 1:5); recebiam os conselhos e encorajamento do profeta Ezequiel(Ezequiel 1:1). Em 539 a.C., o profeta Daniel compreendeu pela leitura dos livros inspirados, que o cativeiro judaico havia de durar 70 anos, levando-o a suplicar a Deus pela restauração do seu povo. Babilônia foi instrumento nas mãos de Deus para castigar as nações pecadoras, inclusive Judá. Durante este período do exílio, os judeus eram tratados como órfãos e desprezados pelo Todo-Poderoso, o que em breve teria a sua redenção: "Acontecerá, porém que,quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de Babilônia e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniquidade e a da terra dos caldeus; farei deles uns desertos perpétuos."(Jeremias 25:12).
"No ano primeiro do seu reinado(Dario, o Medo), eu, Daniel entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.......a ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, a confusão de rosto, como se vê neste dia; aos homens de Judá, aos moradores de Jerusalém e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa da sua prevaricação, com que prevaricaram contra ti."(Daniel 9:2 e 7).
Diferentemente do exílio na Assíria, onde os judeus deportados(cerca de mais de 200 mil israelitas), se misturaram totalmente com as outras nações, os exilados na Babilônia se articularam em comunidades, não deixando o judaísmo perecer. Mantinham a divisão das tribos, seguiam a genealogia, começada antes do exílio. Nos primeiros momentos, os exilados entraram em profundo desespero, não entendendo o por que o Altíssimo ter permitido que passassem por tão grande humilhação, por estarem fora da Terra Prometida. Todavia, com o tempo, foram aceitando esta condição do exílio, sendo que alguns até se consideravam o verdadeiro povo de Israel, menosprezando os que haviam ficado nas terras de Canaã.
"Porque, assim diz o Senhor: certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar."(Jeremias 29:10).
"Assim diz o Senhor: eis que levantarei um vento destruidor contra Babilônia e contra os que habitam no coração dos que se levantam contra mim.......Porque Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus, do Senhor dos Exércitos, ainda que a sua terra esteja cheia de culpas perante o santo de Israel. Fugi do meio de Babilônia e livre cada um a sua alma; não vos destrua a vós na sua maldade; porque este é o tempo da vingança do Senhor; ele lhe dará a sua recompensa......e pagarei a Babilônia e a todos os moradores da Caldéia, toda a sua maldade, que fizeram em Sião, à vossa vista, diz o Senhor.......e visitarei a Bel em Babilônia e tirarei da sua boca o que ele tragou e nunca mais concorrerão a ele as nações: também o muro de Babilônia caiu. Saí do meio dela, ó povo meu e livre cada um a sua alma, por causa do ardor da ira do Senhor......portanto, eis que vêm dias, em que visitarei as imagens de escultura de Babilônia e toda a sua terra será envergonhada e todos os seus traspassados cairão no meio dela.....como Babilônia fez cair os traspassados de Israel, assim em Babilônia cairão os traspassados de toda a terra.....portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que visitarei as suas imagens de escultura; e gemerá o traspassado em toda a sua terra."(Jeremias 51:1,5,6,24,44,45,47,49 e 52).
Babilônia orgulhava-se pelo seu poder comercial, político, sendo o berço da vaidade, ostentação, costumes idólatras e prazeres mundanos, levando o Altíssimo a anunciar sua destruição: "E Babilônia, o ornamento(enfeite) dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou."(Isaías 13:19).
Exemplo disto está no relato de Nabucodonosor, levando Deus a puni-lo, retirando-lhe o reino durante sete(7) anos, tornando-o perturbado mental: "Falou o rei e disse: não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para a glória da minha magnificência? ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: a ti se diz, ó rei Nabucodonor: passou de ti o reino. E serás tirado dentre os homens e a tua morada será com os animais do campo..."(Daniel 4:30-32).
"Então proferirás este dito contra o rei de Babilônia e dirás: como cessou o opressor! a cidade dourada acabou!......o inferno desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda.......porque me levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e desarraigarei de Babilônia o nome e os resíduos, o filho, o neto, diz o Senhor. E reduzi-la-ei a possessão de corujas e a lagoas de águas: e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o Senhor dos Exércitos."(Isaías 14:4,9,22 e 23).
Deus usou o profeta Isaías, em 712 a.C., falando da queda de Babilônia, predição que ocorreria 173 anos após, com a invasão desta cidade pelas tropas persas, liderada pelo rei Ciro, em 539 a.C., matando o príncipe-regente Belsazar(Daniel 5:26-28): "E eis agora vem um bando de homens e cavaleiros aos pares. Então respondeu e disse: caída é Babilônia, caída é! e todas as imagens de escultura dos seus deuses se quebraram contra a terra."(Isaías 21:9).
"E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isto....contou Deus o teu reino e o acabou. Pesado foste na balança e foste achado em falta. Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e persas....naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos Caldeus. E Dario, o medo, ocupou o reino, na idade de sessenta e dois anos."(Daniel 5:22,26 e 30).
"Assenta-te silenciosa e entra nas trevas, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada Senhora dos reinos.....e dizias: eu serei senhora para sempre: até agora não tomastes estas coisas em teu coração, nem te lembraste do fim delas.....mas ambas estas coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez: em toda a sua força virão sobre ti, por causa da multidão das tuas feitiçarias, por causa da abundância dos teus muitos encantamentos."(Isaías 47:5,7 e 9).
No ano 595 a.C., o profeta Jeremias, falando da parte de Deus, confirmou a tomada de Babilônia por uma nação vinda do norte da Mesopotâmia(Pérsia): "A palavra que falou o Senhor contra Babilônia, contra a terra dos caldeus, por Jeremias, o profeta. Anuncio entre as nações; e fazei ouvir, não encubrais, dizei: tomada é Babilônia, confundido está Bel, atropelado está Merodaque, confundido estão os seus ídolos e caídos estão os seus deuses. Porque subiu contra ele uma nação do norte, que fará da sua terra uma solidão e não haverá quem habite nela: desde os homens até os animais fugiram e se foram.......a espada virá sobre os caldeus, diz o Senhor e sobre os moradores de Babilônia e sobre os seus príncipes, sobre os seus sábios....cairá a seca sobre as suas águas; porque é uma terra de imagens de escultura..."(Jeremias 50: 1,3, 35 e 38).
"Então tremerá a terra e doer-se-a, porque cada um dos desígnios do Senhor está firme contra Babilônia, para fazer da terra de Babilônia, uma assolação, sem habitantes."(Jeremias 51:29).
"Por isso habitarão nela(Babilônia) as feras do deserto, com os animais bravos das ilhas: também habitarão nela as avestruzes; e nunca mais será povoada, nem será habitada de geração em geração."(Jeremias50:39).
"Alimpai as frechas, preparai perfeitamente os escudos: o Senhor despertou o espírito dos reis da Média; porque o seu intento contra Babilônia é para a destruir; pois esta é a vingança do Senhor, a vingança do seu templo."(Jeremias 51:11).
Babilônia nunca mais voltaria a ser um país independente. No século VI a.C., foi conquistada pelo Império Medo-Persa. Milênios seguintes, conquistada por Alexandre, o Grande(336-323 a.C.); os Selêucidas(323 a.C.), os Espartanos e finalmente, os romanos.
Atualmente, de acordo com as profecias divinas, esta cidade é um pântano,povoado por hienas, linces, panteras e javalis. Os seus grandes templos e cidades, outrora morada de grandes conquistadores, foram reduzidos a montões de entulhos. Não há ali habitantes, exceto algumas tribos errantes do deserto(beduínos).
As ruínas de Babilônia começam a 6 kms e meio acima da aldeia de Hillah e estende-se a 5 kms e meio para noroeste, perto de 4 km do oriente para o ocidente, principalmente do lado oriental do rio. Os três montões de entulhos principais, os árabes dão o nome de "Babil", "Kars" e "Amran". Estão no oriente do rio e em uma seção da antiga cidadela, que num período remoto, tinha a forma triangular limitada pelo rio Eufrates e por dois muros. O montão sul, "Amran", assinala o local do templo de Marduk; o montão central "Kars", cobre as ruínas do velho palácio e do templo da deusa Belite, situada mais para este e separado do palácio pela Avenida das procissões. O montão "Babil", ao norte, é o lugar do palácio norte de Nabucodonosor. Hoje, esta região é um lugar estéril, devido as areias do deserto: "E Babilônia se tornará em montões, morada de dragões(lobos), espanto e assobio,sem um só habitante."(Jeremias 51:37).
"E Babilônia.......nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração: nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tão pouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão as avestruzes e os sátiros(bodes) pularão ali. E as feras que uivam gritarão umas às outras nos seus palácios vazios, como também os chacais nos seus palacios de prazer..."(Isaías 13:20-21).
"....Eis que ela(Babilônia) será a última das nações, um deserto, uma terra seca e uma solidão. Por causa do furor do Senhor, não será habitada, antes se tornará em total assolação....porque pecou contra o Senhor."(Jeremias 50:12,13 e 14).
Desde aqueles dias até hoje, Babilônia tem simbolizado apostasia, arrogância, ostentação, confusão e tentativa de salvação através dos esforços humanos. O mundo é representado nesta famosa cidade da antiguidade, que acumula todos os tipos de pecados que tanto enfurecem o Altíssimo Deus, que exige santidade.
Como Deus prometeu a libertação do seu povo do jugo babilônico, após os 70 anos do exílio, assim também está destinado a queda da Grande Babilônia, que é o mundo e seus prazeres, no final dos tempos e o livramento daqueles que fazem a vontade de Deus:"Fugi do meio de Babilônia e saí da terra dos caldeus; e sede como os carneiros diante do rebanho."(Jeremias 50:8).
"Saí do meio dela(de Babilônia), ó povo meu, e livre cada um a sua alma, por causa do ardor da ira do Senhor."(Jeremias 51:45).
"E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo....e clamou fortemente com grande voz, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia....porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição e os reis da terra se prostituiram com ela...e ouvi outra voz do céu que dizia: sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu e Deus se lembrou das iniquidades dela."(Apocalipse 18:1,2-5).
Bibliografia.
Dicionário da Bíblia-John D. Davis-17ª edição-1985
Wickipédia-Jardins Suspensos da Babilônia
Babilônia-civilizações antigas-Infoescola-online
Antiga Babilônia-centro da civilização da Mesopotâmia-online
Civilização Babilônica(gastronomia, vinho e cerveja na Babilônia)-Templo de Apolo-online
A Queda de Judá/Templo de Apolo.net/batalhas-online
Bíblia Sagrada.
Este rei babilônico mandou construir, no século VI a.C., os Jardins Suspensos da Babilônia, para agradar e consolar sua esposa Amitis, que nascera na Média, um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra natal, já que Babilônia era uma planície. À margem oriental do rio Eufrates, foi construído o novo e suntuoso palácio real. Ao sul do mesmo, mandou elevar a sua maravilha. Não foram poucas as dificuldades para levantar estes jardins. Entretanto, tempos depois lá se encontravam soberbos e magníficos: "Seis(6) montes de terras artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas que variavam no seu tamanho.Assentavam-se sobre um pequeno monte artificial de uns 16 metros e meio de altura, recortado por túneis e reservatórios.Chegava-se a estes jardins por uma escada de mármore. A primeira plataforma media 250 metros e sobre ela levantavam-se 25 pilares de cada lado e outros 25 espalhados no interior do quadrado, com intervalos de 3 metros... Os terraços foram edificados um em cima do outro e em cada um deles haviam plantações diversas, como árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras.. Em cima da cobertura encurvada(abóboda) ficava o aterro, com terra suficiente para receber as raízes, mesmo das grandes árvores. A luz entrava nos túneis pelas abóbodas superiores. No cume dos jardins, haviam máquinas que faziam subir dos reservatórios, água do rio Eufrates sem que ninguém percebesse. Dos jardins, podia-se ver as belezas da cidade abaixo.
Nabucodonosor construiu um conjunto arquitetônico para proteger sua metrópole contra qualquer invasão. Fez um canal de defesa ligando os rios Tigre e Eufrates, a 40 km de Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão(o Muro dos Medos).
A religião teve um papel fundamental nesta cidade, possuindo 14 diferentes santuários e outros 29 distribuídos por todo o resto desta metrópole. Um dos maiores santuários foi nomeado Esagil, dedicado ao deus Marduk(língua babilônica) ou Merodaque(na língua Assíria). O maior palácio desta cidade denominava-se "Torre de Babel" ou "Fundação do Templo do céu e da Terra"(em honra ao deus Bel), que elevava-se sobre toda a metrópole, localizado ao norte do santuário do deus Marduk.
Apesar de Nabucodonosor ter sido usado por Deus para cumprir seus propósitos, reinava em seus costumes as práticas de feitiçaria e idolatria, que o Altíssimo tanto abomina: "E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor........mandou chamar os magos, os astrólogos, os encantadores e os caldeus para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.....Respondeu Daniel na presença do rei e disse: o segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei; mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos...."(Daniel 2:1,2,27 e 28).
"Eu, Nabucodonosor....tive um sonho....então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus, e os adivinhadores e eu contei o sonho diante deles: mas não me fizeram saber a sua interpretação."(Daniel 4:4,5 e 7).
"O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, a altura da qual era de sessenta côvados(30 metros de altura) e a sua largura de seis côvados: levantou-se no campo de Dura, na província de Babilônia.... e qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente"(Daniel 3: 1e 6).
O profeta Ezequiel, no ano 593 a.C., no cativeiro babilônico, denunciou as formas de adivinhações usadas por Nabucodonosor e por todos os descendentes babilônicos, que afrontam ao Todo-Poderoso: " Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos para fazer adivinhações: aguçará as suas frechas, consultará os terafins(ídolos domésticos), atentando nas entranhas(dos animais)."(Ezequiel 21:21).
Outro tipo de prazer reinante em Babilônia era o bebida fermentada. Na totalidade dos documentos mais antigos vindo desta metrópole, desde os primórdios da escrita, é o fato comprovado de que, ao lado da água pura, porção verdadeiramente universal de todos os tempos, a bebida mais comum, mais popular, não era o vinho, mas a cerveja. Esse território de aluviões(depósitos), entre os rios Tigre e Eufrates, cercado por canais, era eminentemente próprio para a cultura, em grande escala de cereais. Era portanto, inevitável que os cereais fornecessem o essencial do regime alimentar: o pão que, imerso na água e fermentado, produzia singelamente o líquido alcoolizado, que era a cerveja, mesmo que esta ainda estivesse muito longe da que é consumida nos dias atuais. Essa cerveja, a qual os sumérios davam um nome cuja significação original não conhecemos, "Kash" e os Acádios, "Shikaru", literalmente significando "a embriagante", figurando entre os mais primitivos sinais da antiga escrita, por volta de 3200 a.C.
O símbolo que representa é um grande vaso, cujo interior se vêem grãos que evidentemente foram deixados na água para fermentar. Não apenas se permaneceu fiel a essa bebida no país, dando lugar a outras bebidas: tisanas diversas e "vinhos" de tâmaras e de outras frutas), desenvolvendo-se em torno da cerveja. Foram encontradas até mesmo fragmentos de um formulário para fabricá-la, espécie de "manual do cervejeiro". Esses textos permitem conhecer mais de 50 tipos de preparação diferentes, variando entre si pelo grau alcoólico e pelo crescimento, pelos cereais de base e pelos diferentes sabores acrescentados. Qualquer que fosse a sua forma, a cerveja era verdadeiramente, ao lado da água pura, a bebida preferida, dos mais pobres aos que pertenciam a mais alta hierarquia social, dos simples súditos aos governantes e reis. Todos se deleitavam com ela, até mesmo os deuses, aos quais era oferecida, durante as cerimônias religiosas. A civilização mesopotâmica foi, essencialmente, a civilização da cerveja.
O vinho aparece, sobretudo, em toda a parte, como objeto do comércio ativo e de importação a partir da região sírio-armênia, seja por meio de caravanas, seja ao descer de barco pelo rio Eufrates(principalmente a partir do porto de Carquemish, cerca de 100km a nordeste de Aleppo). Esta bebida extraída do sumo das uvas, foi uma das matérias preferidas dos presentes ofertados pelos reis àqueles que desejavam recompensar ou homenagear. Por volta do ano 780 a.C., são distribuídas regularmente vinho a todos os funcionários e servidores do rei, hierarquicamente classificados e homenageados. Por volta de 870 a.C., o rei da Assíria Ashshur-Nasir-Apal II(883-859 a.C.), depois de ter renovado inteiramente a capital Nimrud, em um grande banquete, ofereceu a sua corte, junto com os altos funcionários, os operários das obras de construções e aos cidadãos da cidade, uma imensa refeição, regada com grande quantidade de cerveja e vinho, ou seja, 100 mil litros de bebida fermentada, provocando bebedeira coletiva.
O vinho não conseguiu superar na Mesopotâmia, uma antiga e obstinada fidelidade a cerveja.
O vinho da Mesopotâmia mostra-se cada vez mais refinado e exigente. Em 1600 a.C., passou-se a distinguir o "vinho jovem" e o "vinho velho". Há o "vinho de qualidade"(ou seja, o de bom gosto), ao contrário, do ordinário ou de segunda classe, conhecido como vinagre. Conhecia-se os "vinhos fortes", "doces" ou "muito doces"(adicionados com mel e açúcar da época) e até mesmo "vinho amargo", com provável adição de ervas e sumo de ervas(talvez a murta). Na ordem da cor: "vinho claro"(branco, rosé) e o "tinto", com duas variedades(sâmu e Simu), com nuanças, "olho de boi".
Nabonido, rei de Babilônia(556-539 a.C.), nomeou seu filho Belsazar como regente desta cidade, partindo para Tema(Arábia). Em 540 a.C., Nabonido se gabou de ter distribuído, igualmente aos operários que trabalharam na edificação de um templo, grande quantidade de "pão e carne", "cerveja fina" e "vinho", segundo o costume mesopotâmico. Seu filho Belsasar, num tom desafiador, pediu que lhe trouxessem as taças de ouro e prata do templo do Senhor, para ingerir bebidas embriagantes, provocando assim a sentença divina sobre o seu reino: "O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem por eles o rei, os seus grandes, as suas mulheres e concubinas...beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra."(Daniel 5:1,2 e 4). Pelo fato de seu pai Nabonido ter se casado com uma filha de Nabucodonosor, Belsazar passou a se chamar "filho de Nabucodonosor".
Devido a dedicação dos seus alimentos aos deuses, o profeta Daniel decidiu separar-se de tais refeições: "E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar(iguarias) do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar......desta sorte, o despenseiro tirou a porção do manjar deles e o vinho que deveria beber e lhes dava legumes."(Daniel 1:8 e 16).
No exílio babilônico, os judeus participaram de muitos privilégios: foi-lhes permitido construir casas, ter criados e negociar(Jeremias 29:5-7; Esdras 2:65); e ninguém os impediam de ocupar as mais altas posições do Estado(Daniel 2:48; Neemias 1:11). Tinham consigo os sacerdotes e os Doutores(Jeremias 29:1: Esdras 1:5); recebiam os conselhos e encorajamento do profeta Ezequiel(Ezequiel 1:1). Em 539 a.C., o profeta Daniel compreendeu pela leitura dos livros inspirados, que o cativeiro judaico havia de durar 70 anos, levando-o a suplicar a Deus pela restauração do seu povo. Babilônia foi instrumento nas mãos de Deus para castigar as nações pecadoras, inclusive Judá. Durante este período do exílio, os judeus eram tratados como órfãos e desprezados pelo Todo-Poderoso, o que em breve teria a sua redenção: "Acontecerá, porém que,quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de Babilônia e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniquidade e a da terra dos caldeus; farei deles uns desertos perpétuos."(Jeremias 25:12).
"No ano primeiro do seu reinado(Dario, o Medo), eu, Daniel entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.......a ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, a confusão de rosto, como se vê neste dia; aos homens de Judá, aos moradores de Jerusalém e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa da sua prevaricação, com que prevaricaram contra ti."(Daniel 9:2 e 7).
Diferentemente do exílio na Assíria, onde os judeus deportados(cerca de mais de 200 mil israelitas), se misturaram totalmente com as outras nações, os exilados na Babilônia se articularam em comunidades, não deixando o judaísmo perecer. Mantinham a divisão das tribos, seguiam a genealogia, começada antes do exílio. Nos primeiros momentos, os exilados entraram em profundo desespero, não entendendo o por que o Altíssimo ter permitido que passassem por tão grande humilhação, por estarem fora da Terra Prometida. Todavia, com o tempo, foram aceitando esta condição do exílio, sendo que alguns até se consideravam o verdadeiro povo de Israel, menosprezando os que haviam ficado nas terras de Canaã.
"Porque, assim diz o Senhor: certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar."(Jeremias 29:10).
"Assim diz o Senhor: eis que levantarei um vento destruidor contra Babilônia e contra os que habitam no coração dos que se levantam contra mim.......Porque Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus, do Senhor dos Exércitos, ainda que a sua terra esteja cheia de culpas perante o santo de Israel. Fugi do meio de Babilônia e livre cada um a sua alma; não vos destrua a vós na sua maldade; porque este é o tempo da vingança do Senhor; ele lhe dará a sua recompensa......e pagarei a Babilônia e a todos os moradores da Caldéia, toda a sua maldade, que fizeram em Sião, à vossa vista, diz o Senhor.......e visitarei a Bel em Babilônia e tirarei da sua boca o que ele tragou e nunca mais concorrerão a ele as nações: também o muro de Babilônia caiu. Saí do meio dela, ó povo meu e livre cada um a sua alma, por causa do ardor da ira do Senhor......portanto, eis que vêm dias, em que visitarei as imagens de escultura de Babilônia e toda a sua terra será envergonhada e todos os seus traspassados cairão no meio dela.....como Babilônia fez cair os traspassados de Israel, assim em Babilônia cairão os traspassados de toda a terra.....portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que visitarei as suas imagens de escultura; e gemerá o traspassado em toda a sua terra."(Jeremias 51:1,5,6,24,44,45,47,49 e 52).
Babilônia orgulhava-se pelo seu poder comercial, político, sendo o berço da vaidade, ostentação, costumes idólatras e prazeres mundanos, levando o Altíssimo a anunciar sua destruição: "E Babilônia, o ornamento(enfeite) dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou."(Isaías 13:19).
Exemplo disto está no relato de Nabucodonosor, levando Deus a puni-lo, retirando-lhe o reino durante sete(7) anos, tornando-o perturbado mental: "Falou o rei e disse: não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para a glória da minha magnificência? ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: a ti se diz, ó rei Nabucodonor: passou de ti o reino. E serás tirado dentre os homens e a tua morada será com os animais do campo..."(Daniel 4:30-32).
"Então proferirás este dito contra o rei de Babilônia e dirás: como cessou o opressor! a cidade dourada acabou!......o inferno desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda.......porque me levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e desarraigarei de Babilônia o nome e os resíduos, o filho, o neto, diz o Senhor. E reduzi-la-ei a possessão de corujas e a lagoas de águas: e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o Senhor dos Exércitos."(Isaías 14:4,9,22 e 23).
Deus usou o profeta Isaías, em 712 a.C., falando da queda de Babilônia, predição que ocorreria 173 anos após, com a invasão desta cidade pelas tropas persas, liderada pelo rei Ciro, em 539 a.C., matando o príncipe-regente Belsazar(Daniel 5:26-28): "E eis agora vem um bando de homens e cavaleiros aos pares. Então respondeu e disse: caída é Babilônia, caída é! e todas as imagens de escultura dos seus deuses se quebraram contra a terra."(Isaías 21:9).
"E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isto....contou Deus o teu reino e o acabou. Pesado foste na balança e foste achado em falta. Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e persas....naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos Caldeus. E Dario, o medo, ocupou o reino, na idade de sessenta e dois anos."(Daniel 5:22,26 e 30).
"Assenta-te silenciosa e entra nas trevas, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada Senhora dos reinos.....e dizias: eu serei senhora para sempre: até agora não tomastes estas coisas em teu coração, nem te lembraste do fim delas.....mas ambas estas coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez: em toda a sua força virão sobre ti, por causa da multidão das tuas feitiçarias, por causa da abundância dos teus muitos encantamentos."(Isaías 47:5,7 e 9).
No ano 595 a.C., o profeta Jeremias, falando da parte de Deus, confirmou a tomada de Babilônia por uma nação vinda do norte da Mesopotâmia(Pérsia): "A palavra que falou o Senhor contra Babilônia, contra a terra dos caldeus, por Jeremias, o profeta. Anuncio entre as nações; e fazei ouvir, não encubrais, dizei: tomada é Babilônia, confundido está Bel, atropelado está Merodaque, confundido estão os seus ídolos e caídos estão os seus deuses. Porque subiu contra ele uma nação do norte, que fará da sua terra uma solidão e não haverá quem habite nela: desde os homens até os animais fugiram e se foram.......a espada virá sobre os caldeus, diz o Senhor e sobre os moradores de Babilônia e sobre os seus príncipes, sobre os seus sábios....cairá a seca sobre as suas águas; porque é uma terra de imagens de escultura..."(Jeremias 50: 1,3, 35 e 38).
"Então tremerá a terra e doer-se-a, porque cada um dos desígnios do Senhor está firme contra Babilônia, para fazer da terra de Babilônia, uma assolação, sem habitantes."(Jeremias 51:29).
"Por isso habitarão nela(Babilônia) as feras do deserto, com os animais bravos das ilhas: também habitarão nela as avestruzes; e nunca mais será povoada, nem será habitada de geração em geração."(Jeremias50:39).
"Alimpai as frechas, preparai perfeitamente os escudos: o Senhor despertou o espírito dos reis da Média; porque o seu intento contra Babilônia é para a destruir; pois esta é a vingança do Senhor, a vingança do seu templo."(Jeremias 51:11).
Babilônia nunca mais voltaria a ser um país independente. No século VI a.C., foi conquistada pelo Império Medo-Persa. Milênios seguintes, conquistada por Alexandre, o Grande(336-323 a.C.); os Selêucidas(323 a.C.), os Espartanos e finalmente, os romanos.
Atualmente, de acordo com as profecias divinas, esta cidade é um pântano,povoado por hienas, linces, panteras e javalis. Os seus grandes templos e cidades, outrora morada de grandes conquistadores, foram reduzidos a montões de entulhos. Não há ali habitantes, exceto algumas tribos errantes do deserto(beduínos).
As ruínas de Babilônia começam a 6 kms e meio acima da aldeia de Hillah e estende-se a 5 kms e meio para noroeste, perto de 4 km do oriente para o ocidente, principalmente do lado oriental do rio. Os três montões de entulhos principais, os árabes dão o nome de "Babil", "Kars" e "Amran". Estão no oriente do rio e em uma seção da antiga cidadela, que num período remoto, tinha a forma triangular limitada pelo rio Eufrates e por dois muros. O montão sul, "Amran", assinala o local do templo de Marduk; o montão central "Kars", cobre as ruínas do velho palácio e do templo da deusa Belite, situada mais para este e separado do palácio pela Avenida das procissões. O montão "Babil", ao norte, é o lugar do palácio norte de Nabucodonosor. Hoje, esta região é um lugar estéril, devido as areias do deserto: "E Babilônia se tornará em montões, morada de dragões(lobos), espanto e assobio,sem um só habitante."(Jeremias 51:37).
"E Babilônia.......nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração: nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tão pouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão as avestruzes e os sátiros(bodes) pularão ali. E as feras que uivam gritarão umas às outras nos seus palácios vazios, como também os chacais nos seus palacios de prazer..."(Isaías 13:20-21).
"....Eis que ela(Babilônia) será a última das nações, um deserto, uma terra seca e uma solidão. Por causa do furor do Senhor, não será habitada, antes se tornará em total assolação....porque pecou contra o Senhor."(Jeremias 50:12,13 e 14).
Desde aqueles dias até hoje, Babilônia tem simbolizado apostasia, arrogância, ostentação, confusão e tentativa de salvação através dos esforços humanos. O mundo é representado nesta famosa cidade da antiguidade, que acumula todos os tipos de pecados que tanto enfurecem o Altíssimo Deus, que exige santidade.
Como Deus prometeu a libertação do seu povo do jugo babilônico, após os 70 anos do exílio, assim também está destinado a queda da Grande Babilônia, que é o mundo e seus prazeres, no final dos tempos e o livramento daqueles que fazem a vontade de Deus:"Fugi do meio de Babilônia e saí da terra dos caldeus; e sede como os carneiros diante do rebanho."(Jeremias 50:8).
"Saí do meio dela(de Babilônia), ó povo meu, e livre cada um a sua alma, por causa do ardor da ira do Senhor."(Jeremias 51:45).
"E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo....e clamou fortemente com grande voz, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia....porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição e os reis da terra se prostituiram com ela...e ouvi outra voz do céu que dizia: sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu e Deus se lembrou das iniquidades dela."(Apocalipse 18:1,2-5).
Bibliografia.
Dicionário da Bíblia-John D. Davis-17ª edição-1985
Wickipédia-Jardins Suspensos da Babilônia
Babilônia-civilizações antigas-Infoescola-online
Antiga Babilônia-centro da civilização da Mesopotâmia-online
Civilização Babilônica(gastronomia, vinho e cerveja na Babilônia)-Templo de Apolo-online
A Queda de Judá/Templo de Apolo.net/batalhas-online
Bíblia Sagrada.
sábado, 10 de agosto de 2013
BABILÔNIA: SINÔNIMO DO PECADO E MUNDANISMO. II PARTE.
O rei babilônico Nabucodonosor era o segundo monarca do recém-ascendente Estado Neo-Babilônico ou caldeu. Ele gastou grande parte do seu reinado brigando com o Egito em uma luta incansável pelo controle do Oriente Médio. A medida que sua capacidade para enfrentar o Egito oscilava, os Estados que tinham passado diretamente do controle assírio para o de Babilônia, esperavam recuperar sua independência. A esperança foi estimulada de modo particular, pela tentativa de Nabucodonosor invadir a terra do Nilo, em 601 a.C., tendo o seu objetivo fracassado, encorajando a rebelião dos Estados vassalos relutantes, incluindo o reino de Judá.
Embora o monarca babilônico não pudesse derrotar o Egito, certamente possuía força armada suficiente às suas ordens para destruir um Estado vassalo insignificante, como Judá, ensinando-o uma lição ou o rei de Babilônia perderia o controle da Palestina: faixa de terra vital que leva ao território egipcio. Então em 597 a.C., Nabucodonosor conduziu pessoalmente um imenso exército contra o rebelde rei Joaquim, que contava que o Egito derrotasse Babilônia de forma tão decisiva, que o rei não teria condições de se recuperar. O monarca babilônico pode alinhar um exército composto de 40 a 50 mil homens, apoiado por tropas aliadas. É muito provável que Judá não tivesse mais de 10 mil homens prontos para a batalha, visto que Judá não podia esperar alinhar um exército que pudesse enfrentar os babilônios, com seus imensos recursos, levando o rei Joaquim a refugiar-se atrás das fortes muralhas de Jerusalém.
Nabucodonosor substituiu no trono judaico por Zedequias, um vassalo supostamente mais obediente, o qual, continuou a sonhar em escapar do domínio babilônico. Zedequias conservou-se fiel durante 11 anos(597-586 a.C.), tentando sua independência encorajado pelo Faraó Psamético II(595-589 a.C.), induzindo o rei de Judá a enfraquecer o Estado babilônico, sem desgastar suas tropas egípcias. Zedequias começou a a planejar uma segunda revolta. Negociou com os países sírios que estavam sob a hegemonia babilônica(Edom, Moabe e Amom), bem como as principais cidades-Estado da Fenícia: Tiro e Sidom. Em 588 a.C., os planos de Zedequias estavam prontos e ele se declarou independente de Babilônia.
Nabucodonosor marchou contra Judá com um poderoso exército. As avançadas egípcias obrigaram os babilônios a retirarem-se momentaneamente: "E o exército de Faraó saiu do Egito: e ouvindo os caldeus esta notícia que(os egípcios) tinham sitiado Jerusalém, retiraram-se de Jerusalém."(Jeremias 37:5).
Zedequias nem sequer tentou combater contra o enfurecido monarca babilônico no campo de batalha. Em vez disso, confiou nas fortes muralhas de suas cidades e na promessa de auxílio militar do Faraó Aprias(589-570 a.C.), ou seja, Hofra, da Bíblia.
O profeta Jeremias alertou ao rei Zedequias que o exército de Babilônia não desistiria de conquistar Judá e voltaria com toda a força futuramente: "Então veio a Jeremias, o profeta, a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de Judá....eis que o exército de Faraó, que saiu em vosso socorro, voltará para a sua terra no Egito. E voltarão os caldeus e pelejarão contra esta cidade e a tomarão e a queimarão a fogo. Assim diz o Senhor: não enganeis as vossas almas, dizendo: sem dúvida se irão os caldeus de nós: porque não se irão....e sucedeu que, subindo de Jerusalém o exército dos caldeus, por causa do exército de Faraó."(Jeremias 37: 6,7,8,9 e 11).
Nabucodonosor invadiu a Palestina pelo norte na primavera de 588 a.C., numa rota circular, no entanto mais fácil que procurar atravessar pela fenda do vale do Jordão ou por sobre as montanhas da Judéia. Suas tropas marcharam pela planície costeira, apossando-se das cidades da Fenícia, antes de se dirigirem para as províncias que, anteriormente. tinham constituído o Estado de Israel. Muitas cidades, ao verem o exército esmagador babilônico, logo se renderam. As cidades de Kadesh, Megido e Afeca tentaram enfrentar os babilônicos, sendo destruídas rapidamente. Em fins de 588 a.C., Nabucodonosor conseguiu mover-se para o seu principal objetivo: Jerusalém.
Jerusalém era a capital de Judá e o maior centro cosmopolita da região, com uma população regional de 20 mil pessoas. Esse número pode ter sido aumentado, em 588 a.C., por refugiados que tinham escapado do caminho do exército em marcha de Nabucodonosor, talvez chegando a duplicar a população durante o cerco e, assim, ocasionando a extinção do estoque de alimentos na cidade. Embora Nabucodonosor já tivesse anteriormente intimado à cidade em relação a rendição, o rei Zedequias determinou a resistência, provavelmente, ciente de que poderia esperar pouca misericórdia, visto que Judá tinha se rebelado pela segunda vez. Ele deve ter esperado que Jerusalém conseguisse resistir ao cerco babilônico até a chegada do socorro do Egito. O profeta Jeremias aconselhou da parte de Deus, que Zedequias se rendesse e nada de mal lhe aconteceria: "Se voluntariamente saíres aos príncipes do rei de Babilônia, então viverá a tua alma e esta cidade não se queimará a fogo e viverá tu e a tua casa."(Jeremias 38:17).
O cerco teve início no meio da estação chuvosa, em 10 de janeiro de 587 a.C. Nabucodonosor começou tentando uma circunvalação, certamente na espectativa de, pela fome, os habitantes relutantes chegassem a rendição.
A principal arma do cerco foi o aríete, que era um tronco maciço de árvore todo cintado de bronze ou ferro e com uma pontiaguda cabeça de ferro, suspenso por uma estrutura para que pudesse balançar e atingir repetidamente um ponto fraco na muralha. Nabucodonosor haveria de ter muitas máquinas deste tipo a sua disposição. A tarefa dos que estavam cercados era impedir o trabalho do aríete de todos os modos possíveis, quer matando os seus operadores, quer queimando o próprio aríete ou cortando as cordas com as quais o aríete ficava suspenso, usando facas presas a varas compridas.
Atribui-se a duração do cerco de 18 meses(1 ano e 6 meses), que Nabucodonosor pode vencer as defesas de Jerusalém. Por fim, os judeus se enfraqueceram a medida que a fome e a doença se espalharam pela cidade. Os livros de Jeremias e Lamentações mencionam a fome e a peste. Diz Lamentações: "Os mortos à espada são mais felizes do que os mortos à fome; porque estes padecem como transpassados por falta dos frutos dos campos. As mãos das mulheres piedosas cozeram seus próprios filhos; serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo(Jerusalém)".(Lamentações 4:9-10).
Finalmente, no dia 09 de julho de 586 a.C., os babilônios conseguiram abrir uma brecha ao lado norte da muralha. Nesta noite, Zedequias com todos os homens de guerra, deixaram a cidade e, passando silenciosamente pelos baluartes inimigos, dirigiram-se para o rio Jordão. Os babilônios, sabendo que o rei havia fugido, saíram a persegui-lo e alcançaram-no na planície de Jericó. Os soldados fugiram em todas as direções, deixando o rei praticamente sozinho. Levaram-no à presença de Nabucodonosor que lhe mandou arrancar os olhos, depois de mandar matar em suas presença os seus filhos. Sob algemas, foi conduzido para Babilônia, permanecendo na prisão até o dia da sua morte: "E sucedeu que, no nono ano do seu reinado, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército e se acampou contra ela e levantaram contra ela tranqueiras em redor. E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias. Aos nove do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra. Então a cidade foi arrombada e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta, entre os dois muros que estavam junto ao jardim do rei(porque os caldeus estavam contra a cidade em redor), e o rei se foi pelo caminho da campina. Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançaram nas campinas de Jericó: e todo o exército se dispersou. E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla: e procederam contra ele. E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos de Zedequias e o ataram com duas cadeias de bronze e o levaram a Babilônia."(II Reis 25:1-7).
"Era Zedequias da idade de vinte e cinco anos, quando começou a reinar: e onze anos reinou em Jerusalém. E fez o que era mau aos olhos do Senhor; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor.De mais disto, também se rebelaram contra o rei Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus; mas endureceu a sua cerviz e tanto se obstinou no seu coração, que não se converteu ao Senhor, Deus de Israel......Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus mancebos à espada, na casa do seu santuário e não teve piedade nem dos mancebos, nem das donzelas, nem dos velhos, nem dos decrépitos(velhos doentes): a todos os deu na sua mão."(II Crônicas 36:11,12,13 e 17). Ler também Jeremias 39:1-10
"E prenderam o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla(Síria), na terra de Hamate, o qual lhe lavrou a sentença. E o rei de Babilônia degolou os filhos de Zedequias à sua vista e também degolou a todos os príncipes de Judá em Ribla. E arrancou os olhos de Zedequias e o atou com duas cadeias de bronze; e o rei de Babilônia o levou para Babilônia e o conservou na prisão até o dia da sua morte."(Jeremias 52: 9-11)
Mesmo depois de penetrarem as muralhas e de lutarem de rua em rua, alguns judeus conseguiram refugiar-se no Templo de Salomão: um complexo solidamente fortificado. Ali resistiram no período de três(3) semanas, até 04 de agosto. Três dias depois, em 07 de agosto, Nabucodonosor mandou seu general Nebuzaradão marchar contra Jerusalém, reduzindo o Templo a cinzas e aprisionando os principais de seus habitantes: "E no quinto mês, no sétimo dia do mês....veio Nebuzaradão, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém. E queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas do grandes queimou. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derribou os muros em redor de Jerusalém. E o mais do povo que deixaram ficar na cidade e os rebeldes que se renderam ao rei de Babilônia e o mais da multidão, Nebuzaradão, o capitão da guarda, levou presos. Porém os mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinhateiros e para lavradores."(II Reis 25:8-12). Ler também Jeremias 39:8-10 e Jeremias 52:13-16
O profeta Ezequiel, em Babilônia, recebeu a notícia do incêndio do Templo e a destruição de Jerusalém: "E sucedeu que, no ano duodécimo, no décimo mês, aos cinco do mês do nosso cativeiro, veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo: ferida está a cidade."(Ezequiel 33:21).
Nesta terceira deportação, a maior parte dos habitantes de Judá foi levada para Babilônia.
Por causa da fidelidade e obediência do profeta Jeremias, foi libertado do cativeiro no palácio judaico e teve a oportunidade de optar em ficar na terra de Judá ou não: "E ficou Jeremias no átrio da guarda, até o dia em que foi tomada Jerusalém: e ainda ali estava quando foi tomada Jerusalém."(Jeremias 38:28).
" Mas Nabucodonosor, rei de Babilônia, havia ordenado acerca de Jeremias, a Nebuzaradão, capitão dos da guarda, dizendo: toma-o e põe sobre ele os teus olhos e não lhe faças nenhum mal, antes, como ele te disser, assim procederás para com ele.....mandaram retirar Jeremias do átrio da guarda e o entregaram a Gedalias....para que o levasse a sua casa; e ele ficou entre o povo."(Jeremias 39:11,12 e 14).
"A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, depois que Nebuzaradão, capitão da guarda, o deixou ir de Ramá, quando o tomou, estando ele atado com cadeias no meio de todos os do cativeiro de Jerusalém e de Judá, que foram levados cativos para Babilônia. Porque o capitão da guarda levou Jeremias e lhe disse: O Senhor teu Deus pronunciou este mal contra este lugar......agora pois, eis que te soltei hoje das cadeias que estavam sobre as tuas mãos. Se te apraz vir comigo para Babilônia, vem, e eu velarei por ti; mas, se te não apraz vir comigo para Babilônia, deixa de vir. olha toda a terra está diante de ti; para onde parecer bom e reto aos teus olhos que vás, para ali vai."(Jeremias 40:1-4).
O judeu Gedalias foi constituído pelo domínio babilônico como governante da terra de Judá, entretanto pouco tempo depois desta nomeação, este governante foi morto por Ismael, judeu partidário da libertação do jugo babilônico. Muitos judeus restantes conseguiram escapar dos caldeus, levando à força o profeta Jeremias, indo em direção ao Egito, que ofereceu asilo político: "E levantou-se Ismael...com os dez homens que estavam com ele e feriram a Gedalias...à espada; matando assim aquele que o rei de Babilônia havia posto sobre a terra."(Jeremias 41:2).
"Não obedeceu Joanã...nem nenhum de todos os príncipes dos exércitos...à voz do Senhor, para ficarem na terra de Judá. Antes tomou Joanã....aos homens, as mulheres...como também a Jeremias, o profeta.... e entraram na terra do Egito, porque não obedeceram à voz do Senhor; e vieram até Tafnes."(Jeremias 43:4-7).
Portanto, em 581 a.C., cinco(5) anos após a destruição de Jerusalém, um outro grupo de judeus foi deportado para Babilônia, constituindo-se a quarta deportação, ficando a terra assolada e sem habitantes: ""No ano vinte e três de Nabucodonosor, Nebuzaradão, capitão da guarda, levou cativos dentre os judeus, setecentas e quarenta e cinco almas: todas as almas são quatro mil e seiscentas."(Jeremias 52:30).
Nabucodonosor agiu também no sentido de dissolver o Estado judaico, assegurando dessa forma, que não haveria mais rebeliões. Sem o poder limitante da monarquia, a autoridade do templo e sobre o povo passou para as mãos do Sumo-sacerdote, que seria a autoridade dominante.
Oséias foi o 19º e último rei de Israel, governando durante 09 anos(732-723 a.C.). O Reino do Norte, ou seja, as 10 tribos de Israel, tiveram origem no ano 931 a.C., sob o reinado de Jeroboão(I Reis 11:28).. Este reinado, sob a liderança de Oséias, foi derrotado e levado cativo para a Assíria, pelo rei Salmanaser V, em 722 a.C., devido a desobediência aos mandamentos de Deus, em não copiarem os costumes gentílicos das nações ao redor: " Também fizeram passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas e deram-se a adivinhações e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que parecia mal aos olhos do senhor para o provocar à ira. Pelo que o Senhor muito se indignou sobre Israel e os tirou da sua face: nada mais ficou, senão a tribo de Judá."(II Reis 17:17-18).
..."Salmanasar, rei da Assíria, subiu contra Samaria(capital de Israel) e a cercou. E a tomaram ao fim de três anos...E o rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria...porquanto não obedeceram à voz do Senhor seu Deus, antes transpassaram o seu concerto: e tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado, nem o ouviram nem o fizeram."(II Reis 18: 9, 11-12).
Este fato ocorreu 209 anos após a divisão do Reino judaico em duas partes. 136 anos após a queda de Samaria(o Reino do Norte), expulsando-os da terra prometida, Judá( o Reino do Sul), foi derrotado por Nabucodonosor, em 586 a.C.(aproximadamente 345 anos após a sua fundação, em 931 a.C, por Roboão.): II Reis 24:1-20; II Reis 25:1-22; II Crônicas 36:5-21).
Embora o monarca babilônico não pudesse derrotar o Egito, certamente possuía força armada suficiente às suas ordens para destruir um Estado vassalo insignificante, como Judá, ensinando-o uma lição ou o rei de Babilônia perderia o controle da Palestina: faixa de terra vital que leva ao território egipcio. Então em 597 a.C., Nabucodonosor conduziu pessoalmente um imenso exército contra o rebelde rei Joaquim, que contava que o Egito derrotasse Babilônia de forma tão decisiva, que o rei não teria condições de se recuperar. O monarca babilônico pode alinhar um exército composto de 40 a 50 mil homens, apoiado por tropas aliadas. É muito provável que Judá não tivesse mais de 10 mil homens prontos para a batalha, visto que Judá não podia esperar alinhar um exército que pudesse enfrentar os babilônios, com seus imensos recursos, levando o rei Joaquim a refugiar-se atrás das fortes muralhas de Jerusalém.
Nabucodonosor substituiu no trono judaico por Zedequias, um vassalo supostamente mais obediente, o qual, continuou a sonhar em escapar do domínio babilônico. Zedequias conservou-se fiel durante 11 anos(597-586 a.C.), tentando sua independência encorajado pelo Faraó Psamético II(595-589 a.C.), induzindo o rei de Judá a enfraquecer o Estado babilônico, sem desgastar suas tropas egípcias. Zedequias começou a a planejar uma segunda revolta. Negociou com os países sírios que estavam sob a hegemonia babilônica(Edom, Moabe e Amom), bem como as principais cidades-Estado da Fenícia: Tiro e Sidom. Em 588 a.C., os planos de Zedequias estavam prontos e ele se declarou independente de Babilônia.
Nabucodonosor marchou contra Judá com um poderoso exército. As avançadas egípcias obrigaram os babilônios a retirarem-se momentaneamente: "E o exército de Faraó saiu do Egito: e ouvindo os caldeus esta notícia que(os egípcios) tinham sitiado Jerusalém, retiraram-se de Jerusalém."(Jeremias 37:5).
Zedequias nem sequer tentou combater contra o enfurecido monarca babilônico no campo de batalha. Em vez disso, confiou nas fortes muralhas de suas cidades e na promessa de auxílio militar do Faraó Aprias(589-570 a.C.), ou seja, Hofra, da Bíblia.
O profeta Jeremias alertou ao rei Zedequias que o exército de Babilônia não desistiria de conquistar Judá e voltaria com toda a força futuramente: "Então veio a Jeremias, o profeta, a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de Judá....eis que o exército de Faraó, que saiu em vosso socorro, voltará para a sua terra no Egito. E voltarão os caldeus e pelejarão contra esta cidade e a tomarão e a queimarão a fogo. Assim diz o Senhor: não enganeis as vossas almas, dizendo: sem dúvida se irão os caldeus de nós: porque não se irão....e sucedeu que, subindo de Jerusalém o exército dos caldeus, por causa do exército de Faraó."(Jeremias 37: 6,7,8,9 e 11).
Nabucodonosor invadiu a Palestina pelo norte na primavera de 588 a.C., numa rota circular, no entanto mais fácil que procurar atravessar pela fenda do vale do Jordão ou por sobre as montanhas da Judéia. Suas tropas marcharam pela planície costeira, apossando-se das cidades da Fenícia, antes de se dirigirem para as províncias que, anteriormente. tinham constituído o Estado de Israel. Muitas cidades, ao verem o exército esmagador babilônico, logo se renderam. As cidades de Kadesh, Megido e Afeca tentaram enfrentar os babilônicos, sendo destruídas rapidamente. Em fins de 588 a.C., Nabucodonosor conseguiu mover-se para o seu principal objetivo: Jerusalém.
Jerusalém era a capital de Judá e o maior centro cosmopolita da região, com uma população regional de 20 mil pessoas. Esse número pode ter sido aumentado, em 588 a.C., por refugiados que tinham escapado do caminho do exército em marcha de Nabucodonosor, talvez chegando a duplicar a população durante o cerco e, assim, ocasionando a extinção do estoque de alimentos na cidade. Embora Nabucodonosor já tivesse anteriormente intimado à cidade em relação a rendição, o rei Zedequias determinou a resistência, provavelmente, ciente de que poderia esperar pouca misericórdia, visto que Judá tinha se rebelado pela segunda vez. Ele deve ter esperado que Jerusalém conseguisse resistir ao cerco babilônico até a chegada do socorro do Egito. O profeta Jeremias aconselhou da parte de Deus, que Zedequias se rendesse e nada de mal lhe aconteceria: "Se voluntariamente saíres aos príncipes do rei de Babilônia, então viverá a tua alma e esta cidade não se queimará a fogo e viverá tu e a tua casa."(Jeremias 38:17).
O cerco teve início no meio da estação chuvosa, em 10 de janeiro de 587 a.C. Nabucodonosor começou tentando uma circunvalação, certamente na espectativa de, pela fome, os habitantes relutantes chegassem a rendição.
A principal arma do cerco foi o aríete, que era um tronco maciço de árvore todo cintado de bronze ou ferro e com uma pontiaguda cabeça de ferro, suspenso por uma estrutura para que pudesse balançar e atingir repetidamente um ponto fraco na muralha. Nabucodonosor haveria de ter muitas máquinas deste tipo a sua disposição. A tarefa dos que estavam cercados era impedir o trabalho do aríete de todos os modos possíveis, quer matando os seus operadores, quer queimando o próprio aríete ou cortando as cordas com as quais o aríete ficava suspenso, usando facas presas a varas compridas.
Atribui-se a duração do cerco de 18 meses(1 ano e 6 meses), que Nabucodonosor pode vencer as defesas de Jerusalém. Por fim, os judeus se enfraqueceram a medida que a fome e a doença se espalharam pela cidade. Os livros de Jeremias e Lamentações mencionam a fome e a peste. Diz Lamentações: "Os mortos à espada são mais felizes do que os mortos à fome; porque estes padecem como transpassados por falta dos frutos dos campos. As mãos das mulheres piedosas cozeram seus próprios filhos; serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo(Jerusalém)".(Lamentações 4:9-10).
Finalmente, no dia 09 de julho de 586 a.C., os babilônios conseguiram abrir uma brecha ao lado norte da muralha. Nesta noite, Zedequias com todos os homens de guerra, deixaram a cidade e, passando silenciosamente pelos baluartes inimigos, dirigiram-se para o rio Jordão. Os babilônios, sabendo que o rei havia fugido, saíram a persegui-lo e alcançaram-no na planície de Jericó. Os soldados fugiram em todas as direções, deixando o rei praticamente sozinho. Levaram-no à presença de Nabucodonosor que lhe mandou arrancar os olhos, depois de mandar matar em suas presença os seus filhos. Sob algemas, foi conduzido para Babilônia, permanecendo na prisão até o dia da sua morte: "E sucedeu que, no nono ano do seu reinado, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército e se acampou contra ela e levantaram contra ela tranqueiras em redor. E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias. Aos nove do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra. Então a cidade foi arrombada e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta, entre os dois muros que estavam junto ao jardim do rei(porque os caldeus estavam contra a cidade em redor), e o rei se foi pelo caminho da campina. Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançaram nas campinas de Jericó: e todo o exército se dispersou. E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla: e procederam contra ele. E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos de Zedequias e o ataram com duas cadeias de bronze e o levaram a Babilônia."(II Reis 25:1-7).
"Era Zedequias da idade de vinte e cinco anos, quando começou a reinar: e onze anos reinou em Jerusalém. E fez o que era mau aos olhos do Senhor; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor.De mais disto, também se rebelaram contra o rei Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus; mas endureceu a sua cerviz e tanto se obstinou no seu coração, que não se converteu ao Senhor, Deus de Israel......Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus mancebos à espada, na casa do seu santuário e não teve piedade nem dos mancebos, nem das donzelas, nem dos velhos, nem dos decrépitos(velhos doentes): a todos os deu na sua mão."(II Crônicas 36:11,12,13 e 17). Ler também Jeremias 39:1-10
"E prenderam o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla(Síria), na terra de Hamate, o qual lhe lavrou a sentença. E o rei de Babilônia degolou os filhos de Zedequias à sua vista e também degolou a todos os príncipes de Judá em Ribla. E arrancou os olhos de Zedequias e o atou com duas cadeias de bronze; e o rei de Babilônia o levou para Babilônia e o conservou na prisão até o dia da sua morte."(Jeremias 52: 9-11)
Mesmo depois de penetrarem as muralhas e de lutarem de rua em rua, alguns judeus conseguiram refugiar-se no Templo de Salomão: um complexo solidamente fortificado. Ali resistiram no período de três(3) semanas, até 04 de agosto. Três dias depois, em 07 de agosto, Nabucodonosor mandou seu general Nebuzaradão marchar contra Jerusalém, reduzindo o Templo a cinzas e aprisionando os principais de seus habitantes: "E no quinto mês, no sétimo dia do mês....veio Nebuzaradão, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém. E queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas do grandes queimou. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derribou os muros em redor de Jerusalém. E o mais do povo que deixaram ficar na cidade e os rebeldes que se renderam ao rei de Babilônia e o mais da multidão, Nebuzaradão, o capitão da guarda, levou presos. Porém os mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinhateiros e para lavradores."(II Reis 25:8-12). Ler também Jeremias 39:8-10 e Jeremias 52:13-16
O profeta Ezequiel, em Babilônia, recebeu a notícia do incêndio do Templo e a destruição de Jerusalém: "E sucedeu que, no ano duodécimo, no décimo mês, aos cinco do mês do nosso cativeiro, veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo: ferida está a cidade."(Ezequiel 33:21).
Nesta terceira deportação, a maior parte dos habitantes de Judá foi levada para Babilônia.
Por causa da fidelidade e obediência do profeta Jeremias, foi libertado do cativeiro no palácio judaico e teve a oportunidade de optar em ficar na terra de Judá ou não: "E ficou Jeremias no átrio da guarda, até o dia em que foi tomada Jerusalém: e ainda ali estava quando foi tomada Jerusalém."(Jeremias 38:28).
" Mas Nabucodonosor, rei de Babilônia, havia ordenado acerca de Jeremias, a Nebuzaradão, capitão dos da guarda, dizendo: toma-o e põe sobre ele os teus olhos e não lhe faças nenhum mal, antes, como ele te disser, assim procederás para com ele.....mandaram retirar Jeremias do átrio da guarda e o entregaram a Gedalias....para que o levasse a sua casa; e ele ficou entre o povo."(Jeremias 39:11,12 e 14).
"A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, depois que Nebuzaradão, capitão da guarda, o deixou ir de Ramá, quando o tomou, estando ele atado com cadeias no meio de todos os do cativeiro de Jerusalém e de Judá, que foram levados cativos para Babilônia. Porque o capitão da guarda levou Jeremias e lhe disse: O Senhor teu Deus pronunciou este mal contra este lugar......agora pois, eis que te soltei hoje das cadeias que estavam sobre as tuas mãos. Se te apraz vir comigo para Babilônia, vem, e eu velarei por ti; mas, se te não apraz vir comigo para Babilônia, deixa de vir. olha toda a terra está diante de ti; para onde parecer bom e reto aos teus olhos que vás, para ali vai."(Jeremias 40:1-4).
O judeu Gedalias foi constituído pelo domínio babilônico como governante da terra de Judá, entretanto pouco tempo depois desta nomeação, este governante foi morto por Ismael, judeu partidário da libertação do jugo babilônico. Muitos judeus restantes conseguiram escapar dos caldeus, levando à força o profeta Jeremias, indo em direção ao Egito, que ofereceu asilo político: "E levantou-se Ismael...com os dez homens que estavam com ele e feriram a Gedalias...à espada; matando assim aquele que o rei de Babilônia havia posto sobre a terra."(Jeremias 41:2).
"Não obedeceu Joanã...nem nenhum de todos os príncipes dos exércitos...à voz do Senhor, para ficarem na terra de Judá. Antes tomou Joanã....aos homens, as mulheres...como também a Jeremias, o profeta.... e entraram na terra do Egito, porque não obedeceram à voz do Senhor; e vieram até Tafnes."(Jeremias 43:4-7).
Portanto, em 581 a.C., cinco(5) anos após a destruição de Jerusalém, um outro grupo de judeus foi deportado para Babilônia, constituindo-se a quarta deportação, ficando a terra assolada e sem habitantes: ""No ano vinte e três de Nabucodonosor, Nebuzaradão, capitão da guarda, levou cativos dentre os judeus, setecentas e quarenta e cinco almas: todas as almas são quatro mil e seiscentas."(Jeremias 52:30).
Nabucodonosor agiu também no sentido de dissolver o Estado judaico, assegurando dessa forma, que não haveria mais rebeliões. Sem o poder limitante da monarquia, a autoridade do templo e sobre o povo passou para as mãos do Sumo-sacerdote, que seria a autoridade dominante.
Oséias foi o 19º e último rei de Israel, governando durante 09 anos(732-723 a.C.). O Reino do Norte, ou seja, as 10 tribos de Israel, tiveram origem no ano 931 a.C., sob o reinado de Jeroboão(I Reis 11:28).. Este reinado, sob a liderança de Oséias, foi derrotado e levado cativo para a Assíria, pelo rei Salmanaser V, em 722 a.C., devido a desobediência aos mandamentos de Deus, em não copiarem os costumes gentílicos das nações ao redor: " Também fizeram passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas e deram-se a adivinhações e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que parecia mal aos olhos do senhor para o provocar à ira. Pelo que o Senhor muito se indignou sobre Israel e os tirou da sua face: nada mais ficou, senão a tribo de Judá."(II Reis 17:17-18).
..."Salmanasar, rei da Assíria, subiu contra Samaria(capital de Israel) e a cercou. E a tomaram ao fim de três anos...E o rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria...porquanto não obedeceram à voz do Senhor seu Deus, antes transpassaram o seu concerto: e tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado, nem o ouviram nem o fizeram."(II Reis 18: 9, 11-12).
Este fato ocorreu 209 anos após a divisão do Reino judaico em duas partes. 136 anos após a queda de Samaria(o Reino do Norte), expulsando-os da terra prometida, Judá( o Reino do Sul), foi derrotado por Nabucodonosor, em 586 a.C.(aproximadamente 345 anos após a sua fundação, em 931 a.C, por Roboão.): II Reis 24:1-20; II Reis 25:1-22; II Crônicas 36:5-21).
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