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domingo, 18 de agosto de 2013

BABILÔNIA: SINÕNIMO DO PECADO E MUNDANISMO- III PARTE.

     Heródoto(484-420 a.C.), autor grego, diz que Babilônia a qual ele havia visitado, ocupava uma área quadrada de 22 kms, com uma área provável de 370 kms. O templo do deus Bel tinha a altura de 200 metros(até hoje no mundo, não há catedral tão alta). Diz-se que 42 reis tinham receio de reedificar esse templo depois da sua destruição, mas que o rei Nabucodonosor(605-562 a.C.) sentiu muito orgulho em dizer que o tinha feito sem demora. As muralhas de Babilônia tinham mais de 100 metros de altura e a largura era tal que duas(2) carruagens(bigas) de guerra, podiam andar lado a lado por cima dela. Cada lado da cidade tinha 25 portas de metal. De cada porta partia uma rua, cuja distância era de 6 km da outra extremidade. Sob o reinado de 43 anos de Nabucodonosor, esta cidade reviveu seus tempos mais gloriosos.
     Este rei babilônico mandou construir, no século VI a.C., os Jardins Suspensos da Babilônia, para agradar e consolar sua esposa Amitis, que nascera na Média, um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra natal, já que Babilônia era uma planície. À margem oriental do rio Eufrates, foi construído o novo e suntuoso palácio real. Ao sul do mesmo, mandou elevar a sua maravilha. Não foram poucas as dificuldades para levantar estes jardins. Entretanto, tempos depois lá se encontravam soberbos e magníficos: "Seis(6) montes de terras artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas que variavam no seu tamanho.Assentavam-se sobre um pequeno monte artificial de uns 16 metros e meio de altura, recortado por túneis e reservatórios.Chegava-se a estes jardins por uma escada de mármore. A primeira plataforma media 250 metros e sobre ela levantavam-se 25 pilares de cada lado e outros 25 espalhados no interior do quadrado, com intervalos de 3 metros... Os terraços foram edificados um em cima do outro e em cada um deles haviam plantações diversas, como árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras.. Em cima da cobertura encurvada(abóboda) ficava o aterro, com terra suficiente para receber as raízes, mesmo das grandes árvores. A luz entrava nos túneis pelas abóbodas superiores. No cume dos jardins, haviam máquinas que faziam subir dos reservatórios, água do rio Eufrates sem que ninguém percebesse. Dos jardins, podia-se ver as belezas da cidade abaixo.
     Nabucodonosor construiu um conjunto arquitetônico para proteger sua metrópole contra qualquer invasão. Fez um canal de defesa ligando os rios Tigre e Eufrates, a 40 km de Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão(o Muro dos Medos).
     A religião teve um papel fundamental nesta cidade, possuindo 14 diferentes santuários e outros 29 distribuídos por todo o resto desta metrópole. Um dos maiores santuários foi nomeado Esagil, dedicado ao deus Marduk(língua babilônica) ou Merodaque(na língua Assíria). O maior palácio desta cidade denominava-se "Torre de Babel" ou "Fundação do Templo do céu e da Terra"(em honra ao deus Bel), que elevava-se sobre toda a metrópole, localizado ao norte do santuário do deus Marduk.
     Apesar de Nabucodonosor ter sido usado por Deus para cumprir seus propósitos, reinava em seus costumes as práticas de feitiçaria e idolatria, que o Altíssimo tanto abomina: "E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor........mandou chamar os magos, os astrólogos, os encantadores e os caldeus para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.....Respondeu Daniel na presença do rei e disse: o segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei; mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos...."(Daniel 2:1,2,27 e 28).
     "Eu, Nabucodonosor....tive um sonho....então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus, e os adivinhadores e eu contei o sonho diante deles: mas não me fizeram saber a sua interpretação."(Daniel 4:4,5 e 7).
     "O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, a altura da qual era de sessenta côvados(30 metros de altura) e a sua largura de seis côvados: levantou-se no campo de Dura, na província de Babilônia.... e qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente"(Daniel 3: 1e 6).
     O profeta Ezequiel, no ano 593 a.C., no cativeiro babilônico, denunciou as formas de adivinhações usadas por Nabucodonosor e por todos os descendentes babilônicos, que afrontam ao Todo-Poderoso: "  Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos para fazer adivinhações: aguçará as suas frechas, consultará os terafins(ídolos domésticos), atentando nas entranhas(dos animais)."(Ezequiel 21:21).
     Outro tipo de prazer reinante em Babilônia era o bebida fermentada. Na totalidade dos documentos mais antigos vindo desta metrópole, desde os primórdios da escrita, é o fato comprovado de que, ao lado da água pura, porção verdadeiramente universal de todos os tempos, a bebida mais comum, mais popular, não era o vinho, mas a cerveja. Esse território de aluviões(depósitos), entre os rios Tigre e Eufrates, cercado por canais, era eminentemente próprio para a cultura, em grande escala de cereais. Era portanto, inevitável que os cereais fornecessem o essencial do regime alimentar: o pão que, imerso na água e fermentado, produzia singelamente o líquido alcoolizado, que era a cerveja, mesmo que esta ainda estivesse muito longe da que é consumida nos dias atuais. Essa cerveja, a qual os sumérios davam um nome cuja significação original não conhecemos, "Kash" e os Acádios, "Shikaru", literalmente significando "a embriagante", figurando entre os mais primitivos sinais da antiga escrita, por volta de 3200 a.C.
     O símbolo que representa é um grande vaso, cujo interior se vêem grãos que evidentemente foram deixados na água para fermentar. Não apenas se permaneceu fiel a essa bebida no país, dando lugar a outras bebidas: tisanas diversas e "vinhos" de tâmaras e de outras frutas), desenvolvendo-se em torno da cerveja. Foram encontradas até mesmo fragmentos de um formulário para fabricá-la, espécie de "manual do cervejeiro". Esses textos permitem conhecer mais de 50 tipos de preparação diferentes, variando entre si pelo grau alcoólico e pelo crescimento, pelos cereais de base e pelos diferentes sabores acrescentados. Qualquer que fosse a sua forma, a cerveja era verdadeiramente, ao lado da água pura, a bebida preferida, dos mais pobres aos que pertenciam a mais alta hierarquia social, dos simples súditos aos governantes e reis. Todos se deleitavam com ela, até mesmo os deuses, aos quais era oferecida, durante as cerimônias religiosas. A civilização mesopotâmica foi, essencialmente, a civilização da cerveja.
     O vinho aparece, sobretudo, em toda a parte, como objeto do comércio ativo e de importação a partir da região sírio-armênia, seja por meio de caravanas, seja ao descer de barco pelo rio Eufrates(principalmente a partir do porto de Carquemish, cerca de 100km a nordeste de Aleppo). Esta bebida extraída do sumo das uvas, foi uma das matérias preferidas dos presentes ofertados pelos reis àqueles que desejavam recompensar ou homenagear. Por volta do ano 780 a.C., são distribuídas regularmente vinho a todos os funcionários e servidores do rei, hierarquicamente classificados e homenageados. Por volta de 870 a.C., o rei da Assíria Ashshur-Nasir-Apal II(883-859 a.C.), depois de ter renovado inteiramente a capital Nimrud, em um grande banquete, ofereceu a sua corte, junto com os altos funcionários, os operários das obras de construções e aos cidadãos da cidade, uma imensa refeição, regada com grande quantidade de cerveja e vinho, ou seja, 100 mil litros de bebida fermentada, provocando bebedeira coletiva.
     O vinho não conseguiu superar na Mesopotâmia, uma antiga e obstinada fidelidade a cerveja.
     O vinho da Mesopotâmia mostra-se cada vez mais refinado e exigente. Em 1600 a.C., passou-se a distinguir o "vinho jovem" e o "vinho velho". Há o "vinho de qualidade"(ou seja, o de bom gosto), ao contrário, do ordinário ou de segunda classe, conhecido como vinagre. Conhecia-se os "vinhos fortes", "doces" ou "muito doces"(adicionados com mel e açúcar da época) e até mesmo "vinho amargo", com provável adição de ervas e sumo de ervas(talvez a murta). Na ordem da cor: "vinho claro"(branco, rosé) e o "tinto", com duas variedades(sâmu e Simu), com nuanças, "olho de boi".
     Nabonido, rei de Babilônia(556-539 a.C.), nomeou seu filho Belsazar como regente desta cidade, partindo para Tema(Arábia). Em 540 a.C., Nabonido se gabou de ter distribuído, igualmente aos operários que trabalharam na edificação de um templo, grande quantidade de "pão e carne", "cerveja fina" e "vinho", segundo o costume mesopotâmico. Seu filho Belsasar, num tom desafiador, pediu que lhe trouxessem as taças de ouro e prata do templo do Senhor, para ingerir bebidas embriagantes, provocando assim a sentença divina sobre o seu reino: "O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem por eles o rei, os seus grandes, as suas mulheres e concubinas...beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra."(Daniel 5:1,2 e 4). Pelo fato de seu pai Nabonido ter se casado com uma filha de Nabucodonosor, Belsazar passou a se chamar "filho de Nabucodonosor".
     Devido a dedicação dos seus alimentos aos deuses, o profeta Daniel decidiu separar-se de tais refeições: "E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar(iguarias) do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar......desta sorte, o despenseiro tirou a porção do manjar deles e o vinho que deveria beber e lhes dava legumes."(Daniel 1:8 e 16).
     No exílio babilônico, os judeus participaram de muitos privilégios: foi-lhes permitido construir casas, ter criados e negociar(Jeremias 29:5-7; Esdras 2:65); e ninguém os impediam de ocupar as mais altas posições do Estado(Daniel 2:48; Neemias 1:11). Tinham  consigo os sacerdotes e os Doutores(Jeremias 29:1: Esdras 1:5); recebiam os conselhos e encorajamento do profeta Ezequiel(Ezequiel 1:1). Em 539 a.C., o profeta Daniel compreendeu pela leitura dos livros inspirados, que o cativeiro judaico havia de durar 70 anos, levando-o a suplicar a Deus pela restauração do seu povo. Babilônia foi instrumento nas mãos de Deus para castigar as nações pecadoras, inclusive Judá. Durante este período do exílio, os judeus eram tratados como órfãos e desprezados pelo Todo-Poderoso, o que em breve teria a sua redenção: "Acontecerá, porém que,quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de Babilônia e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniquidade e a da terra dos caldeus; farei deles uns desertos perpétuos."(Jeremias 25:12).
     "No ano primeiro do seu reinado(Dario, o Medo), eu, Daniel entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.......a ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, a confusão de rosto, como se vê neste dia; aos homens de Judá, aos moradores de Jerusalém e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa da sua prevaricação, com que prevaricaram contra ti."(Daniel 9:2 e 7).
     Diferentemente do exílio na Assíria, onde os judeus deportados(cerca de mais de 200 mil israelitas), se misturaram totalmente com as outras nações, os exilados na Babilônia se articularam em comunidades, não deixando o judaísmo perecer. Mantinham a divisão das tribos, seguiam a genealogia, começada antes do exílio. Nos primeiros momentos, os exilados entraram em profundo desespero, não entendendo  o por que o Altíssimo ter permitido que passassem por tão grande humilhação, por estarem fora da Terra Prometida. Todavia, com o tempo, foram aceitando esta condição do exílio, sendo que alguns até se consideravam o verdadeiro povo de Israel, menosprezando os que haviam ficado nas terras de Canaã.
     "Porque, assim diz o Senhor: certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar."(Jeremias 29:10).
     "Assim diz o Senhor: eis que levantarei um vento destruidor contra Babilônia e contra os que habitam no coração dos que se levantam contra mim.......Porque Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus, do Senhor dos Exércitos, ainda que a sua terra esteja cheia de culpas perante o santo de Israel. Fugi do meio de Babilônia e livre cada um a sua alma; não vos destrua a vós na sua maldade; porque este é o tempo da vingança do Senhor; ele lhe dará a sua recompensa......e pagarei a Babilônia e a todos os moradores da Caldéia, toda a sua maldade, que fizeram em Sião, à vossa vista, diz o Senhor.......e visitarei a Bel em Babilônia e tirarei da sua boca o que ele tragou e nunca mais concorrerão a ele as nações: também o muro de Babilônia caiu. Saí do meio dela, ó povo meu e livre cada um a sua alma, por causa do ardor da ira do Senhor......portanto, eis que vêm dias, em que visitarei as imagens de escultura de Babilônia e toda a sua terra será envergonhada e todos os seus  traspassados cairão  no meio dela.....como Babilônia fez cair os traspassados de Israel, assim em Babilônia cairão os traspassados de toda a terra.....portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que visitarei as suas imagens de escultura; e gemerá o traspassado em toda a sua terra."(Jeremias 51:1,5,6,24,44,45,47,49 e 52).
     Babilônia orgulhava-se pelo seu poder comercial, político, sendo o berço da vaidade, ostentação, costumes idólatras e prazeres mundanos, levando o Altíssimo a anunciar sua destruição: "E Babilônia, o ornamento(enfeite) dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou."(Isaías 13:19).
     Exemplo disto está no relato de Nabucodonosor, levando Deus a puni-lo, retirando-lhe o reino durante sete(7) anos, tornando-o perturbado mental: "Falou o rei e disse: não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para a glória da minha magnificência? ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: a ti se diz, ó rei Nabucodonor: passou de ti o reino. E serás tirado dentre os homens e a tua morada será com os animais do campo..."(Daniel 4:30-32).
     "Então proferirás este dito contra o rei de Babilônia e dirás: como cessou o opressor! a cidade dourada acabou!......o inferno desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda.......porque me levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e desarraigarei de Babilônia o nome e os resíduos, o filho, o neto, diz o Senhor. E reduzi-la-ei a possessão de corujas e a lagoas de águas: e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o Senhor dos Exércitos."(Isaías 14:4,9,22 e 23).
     Deus usou o profeta Isaías, em 712 a.C., falando da queda de Babilônia, predição que ocorreria 173 anos após, com a invasão desta cidade pelas tropas persas, liderada pelo rei Ciro, em 539 a.C., matando o príncipe-regente Belsazar(Daniel 5:26-28): "E eis agora vem um bando de homens e cavaleiros aos pares. Então respondeu e disse: caída é Babilônia, caída é! e todas as imagens de escultura dos seus deuses se quebraram contra a terra."(Isaías 21:9).
     "E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isto....contou Deus o teu reino e o acabou. Pesado foste na balança e foste achado em falta. Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e persas....naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos Caldeus. E Dario, o medo, ocupou o reino, na idade de sessenta e dois anos."(Daniel 5:22,26 e 30).
     "Assenta-te silenciosa e entra nas trevas, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada Senhora dos reinos.....e dizias: eu serei senhora para sempre: até agora não tomastes estas coisas em teu coração, nem te lembraste do fim delas.....mas ambas estas coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez: em toda a sua força virão sobre ti, por causa da multidão das tuas feitiçarias, por causa da abundância dos teus muitos encantamentos."(Isaías 47:5,7 e 9).
     No ano 595 a.C., o profeta Jeremias, falando da parte de Deus, confirmou a tomada de Babilônia por uma nação vinda do norte da Mesopotâmia(Pérsia): "A palavra que falou o Senhor contra Babilônia, contra a terra dos caldeus, por Jeremias, o profeta. Anuncio entre as nações; e fazei ouvir, não encubrais, dizei: tomada é Babilônia, confundido está Bel, atropelado está Merodaque, confundido estão os seus ídolos e caídos estão os seus deuses. Porque subiu contra ele uma nação do norte, que fará da sua terra uma solidão e não haverá quem habite nela: desde os homens até os animais fugiram e se foram.......a espada virá sobre os caldeus, diz o Senhor e sobre os moradores de Babilônia e sobre os seus príncipes, sobre os seus sábios....cairá a seca sobre as suas águas; porque é uma terra de imagens de escultura..."(Jeremias 50: 1,3, 35 e 38).
     "Então tremerá a terra e doer-se-a, porque cada um dos desígnios do Senhor está firme contra Babilônia, para fazer da terra de Babilônia, uma assolação, sem habitantes."(Jeremias 51:29).
     "Por isso habitarão nela(Babilônia) as feras do deserto, com os animais bravos das ilhas: também habitarão  nela as avestruzes; e nunca mais será povoada, nem será habitada de geração em geração."(Jeremias50:39).
     "Alimpai as frechas, preparai perfeitamente os escudos: o Senhor despertou o espírito dos reis da Média; porque o seu intento contra Babilônia é para a destruir; pois esta é a vingança do Senhor, a vingança do seu templo."(Jeremias 51:11).
     Babilônia nunca mais voltaria a ser um país independente. No século VI a.C., foi conquistada pelo Império Medo-Persa. Milênios seguintes, conquistada por Alexandre, o Grande(336-323 a.C.); os Selêucidas(323 a.C.), os Espartanos e finalmente, os romanos.
     Atualmente, de acordo com as profecias divinas, esta cidade é um pântano,povoado por hienas, linces, panteras e javalis. Os seus grandes templos e cidades, outrora morada de grandes conquistadores, foram reduzidos a montões de entulhos. Não há ali habitantes, exceto algumas tribos errantes do deserto(beduínos).
     As ruínas de Babilônia começam a 6 kms e meio  acima da aldeia de Hillah e estende-se a 5 kms e meio para noroeste, perto de 4 km do oriente para o ocidente, principalmente do lado oriental do rio. Os três montões de entulhos principais, os árabes dão o nome de "Babil", "Kars" e "Amran". Estão no oriente do rio e em uma seção da antiga cidadela, que num período remoto, tinha a forma triangular limitada pelo rio Eufrates e por dois muros. O montão sul, "Amran", assinala o local do templo de Marduk; o montão central "Kars", cobre as ruínas do velho palácio e do templo da deusa Belite, situada mais para este e separado do palácio pela Avenida das procissões. O montão "Babil", ao norte, é o lugar do palácio norte de Nabucodonosor. Hoje, esta região é um lugar estéril, devido as areias do deserto: "E Babilônia se tornará em montões, morada de dragões(lobos), espanto e assobio,sem um só habitante."(Jeremias 51:37).
     "E Babilônia.......nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração: nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tão pouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão as avestruzes e os sátiros(bodes) pularão ali. E as feras que uivam gritarão umas às outras nos seus palácios vazios, como também os chacais nos seus palacios de prazer..."(Isaías 13:20-21).
     "....Eis que ela(Babilônia) será a última das nações, um deserto, uma terra seca e uma solidão. Por causa do furor do Senhor, não será habitada, antes se tornará em total assolação....porque pecou contra o Senhor."(Jeremias 50:12,13 e 14).
     Desde aqueles dias até hoje, Babilônia tem simbolizado apostasia, arrogância, ostentação, confusão e tentativa de salvação através dos esforços humanos. O mundo é representado nesta famosa cidade da antiguidade, que acumula todos os tipos de pecados que tanto enfurecem o Altíssimo Deus, que exige santidade.
     Como Deus prometeu a libertação do seu povo do jugo babilônico, após os 70 anos do exílio, assim também está destinado a queda da Grande Babilônia, que é o mundo e seus prazeres, no final dos tempos e o livramento daqueles que fazem a vontade de Deus:"Fugi do meio de Babilônia e saí da terra dos caldeus; e sede como os carneiros diante do rebanho."(Jeremias 50:8).
     "Saí do meio dela(de Babilônia), ó povo meu, e livre cada um a sua alma, por causa do ardor da ira do Senhor."(Jeremias 51:45).
     "E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo....e clamou fortemente com grande voz, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia....porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição e os reis da terra se prostituiram com ela...e ouvi outra voz do céu que dizia: sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu e Deus se lembrou das iniquidades dela."(Apocalipse 18:1,2-5).

                               Bibliografia.
     Dicionário da Bíblia-John D. Davis-17ª edição-1985
     Wickipédia-Jardins Suspensos da Babilônia
     Babilônia-civilizações antigas-Infoescola-online
     Antiga Babilônia-centro da civilização da Mesopotâmia-online
     Civilização Babilônica(gastronomia, vinho e cerveja na Babilônia)-Templo de Apolo-online
     A Queda de Judá/Templo de Apolo.net/batalhas-online
     Bíblia Sagrada.

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