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terça-feira, 30 de abril de 2013

ALEXANDRE, O GRANDE E OS JOGOS OLIMPICOS. I PARTE.

     As glorias humanas que os jogos Olímpicos proporcionavam aos vencedores, despertavam a atenção e o interesse de diversas nações, principalmente reis e conquistadores de varias partes do mundo.
     Antes mesmo de Filipe II da Macedônia, conquistar o território grego, já prestigiava e amava imensamente as competições esportivas realizadas em Olímpia, distrito da Elida. Investia no treinamento de seus corcéis(cavalos de corridas), para que disputassem e vencessem nas corridas de bigas nestes jogos. Três(3) anos apos o inicio do seu reinado na Macedônia, em 356 a.C.(ano do nascimento de seu filho Alexandre Magno), na 106ª Olimpíada em louvor a Zeus, obteve a vitoria de sua parelha de cavalos no hipódromo de Olímpia, sob os aplausos de cerca de 45 mil espectadores que se amontoavam para assistirem este grande espetáculo da época. Este triunfo trouxe grande alegria a este conquistador macedônico. Pode inscrever seus cavalos nas demais competições quadrienais que ocorreriam: 107ª Olimpíadas(352 a.C.), 108ª Olimpíadas(348 a.C.), 109ª Olimpíadas(344 a.C.) e 110ª Olimpíadas(340 a.C.). Filipe, por vaidade, mandava gravar nas moedas macedônias, os triunfos obtidos por seus cavalos nas corridas de bigas nos jogos Olímpicos.
     Por fim, em agosto de 338 a.C.(2 anos antes de ocorrerem a 111ª Olimpíada), Filipe II, com sua tropa de 25 mil soldados infantes e 5 mil cavaleiros, na Batalha de Queroneia(Beócia), combateu contra as tropas gregas da Beócia, Atenas, Megara, Corinto e Aqueia, somando cerca de 35 mil homens, derrotando-os e ocupando os territórios gregos. Alexandre, com 18 anos, liderou a cavalaria do exercito macedônio, formada por membros da nobreza(grupo privilegiado), enquanto que a infantaria(soldados que lutavam a pé, sem montaria), era formada por homens livres pobres. Ao transformar a Macedônia numa potencia militar, Filipe II deu inicio a conquista da Grécia, que se encontrava enfraquecida em decorrência da Guerra do Peloponeso(431-404 a.C.). O ateniense Demóstenes liderou a união das cidades gregas contra a invasão macedônia, porem, não foi suficiente para resisti-los, pois o exercito invasor estava bem mais preparado.
     Em agradecimento a vitoria alcançada pela conquista da Grécia, na Batalha de Queroneia,  Filipe II ofereceu ao deus Zeus(patrono da Macedônia e da Grécia), um monumento denominado "Philippeion", edificado no Altis(bosque sagrado) de Olímpia. Durante os dois(2) anos do inicio desta construção, o rei Filipe II foi assassinado, em 336 a.C., por um ex-amante rancoroso(tanto na Grécia quanto na Macedónia, era socialmente aceito que um homem tivesse amantes de ambos os sexos). Seu filho Alexandre, o Grande deu conclusão a esta grandiosa obra. Foi confiada esta edificação ao escultor ateniense Leocaras(360-320 a.C.) O templo consistia em uma colunata exterior de ordem jônica, tendo 18 colunas, todo em marfim e ouro, e um diâmetro de 15 metros de altura. Este monumento também foi utilizado para o culto da família real divinizada da Macedônia(Alexandre, seus pais Filipe e Olímpia e os pais de Filipe, Amintas e Euridice). As duas estatuas femininas foram posteriormente transferidas para o Heraion(templo da deusa Hera). O Phillippeion foi construído no canto noroeste do Altis(bosque sagrado), perto do rio Claudes, permitindo mais tarde, que a maior parte da construção afundasse devido a proximidade com este rio.
     Apos ter conquistado a Grécia, Filipe II começou a planejar uma guerra contra a Pérsia(atual Irã). Os persas eram donos de grande império, tendo vários países sob o seu domínio. Os tesouros dos reis persas e as terras férteis desse império atraíram a cobiça do rei macedónio. Com a sua morte, Alexandre, que tinha então 20 anos de idade, tornou-se o novo rei da Macedônia.
     Alexandre, o Grande, difundiu para outras partes do mundo, inclusive na Macedônia(seu pais de origem), a cultura e os costumes da Grécia. Em 334 a.C., liderou um exercito de milhares de homens e atravessou a Asia Menor. Conquistou a Síria, Pérsia, Tiro, Egito, Israel, Afeganistão, norte da Índia. Criou um império que se estendia da Grécia ate ao rio Indo(sua campanha militar durou 12 anos, levando o seu exercito, a 15 mil quilômetros de distancia). Contribuiu para a difusão da cultura grega no Oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura: a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental. Em grande parte, essa mistura foi estimulada pelo próprio Alexandre, que alem de ser tolerante em relação a religião e a cultura dos povos conquistados, incentivou que os homens do exercito se casassem com mulheres orientais. Ele próprio deu o exemplo, casando-se com 3 princesas persas. Teve 2 filhos: 1 com uma de suas esposas e outro com uma de suas concubinas.
     Apesar de ter difundido os jogos gregos em todos os territórios conquistados, com exceção de Israel, Alexandre tinha antipatia pelo atletismo(correr, saltar e lançar objetos à distância) dos jogos Olímpicos. Como ele era veloz corredor, possuindo grande agilidade, perguntado por amigos se disputaria o premio da corrida a pé, no estadio de Olímpia(Grécia), respondeu: "Eu concorreria, se encontrasse reis como adversarios". Alexandre preferia as disputas entre poetas trágicos(teatro) ou disputas entre músicos que tocavam a flauta ou a lira ou entre compositores poéticos, nos moldes dos jogos píticos, ístmicos e nemesianos:outros jogos nacionais da Grécia. Nestes tipos de competições, ele frequentemente oferecia prêmios aos vencedores. Admirava os jogos em que combatiam as feras contra lutadores com paus e investia em lutas corporais nos estádios em Olímpia. O Pancrácio(grego que significa: "Cerco total" ou "Poderes Totais"), era um misto de vale-tudo e pugilato, introduzido na 25ª Olimpíada, em 680 a.C., era amado por este conquistador. Este tipo de luta legou à história dos combates com punhos um capítulo de tragédias. Rara não era a luta em que não morria um dos competidores. A vitória de um lutador neste torneio era a maior glória que se poderia alcançar. O famoso lutador(grego: "atleta") de Pancrácio chamado Dioxippus, competindo nu e armado só com uma clava, derrotou o campeão de Alexandre, o Grande, chamado Coragus, que estava equipado com armadura, lança e espada, sendo vencido pelo seu adversário com apenas um soco que o derrubou. Todos os espectadores achavam que Dioxippus seria decapitado por ter derrotado o lutador do rei macedônio, mas, pelo contrário, foi convidado por Alexandre a treinar os seus soldados para as futuras batalhas que iriam ser travadas. Este conquistador enviou atletas à Grécia em quatro(4) Olimpíadas: 1) 336 a.C.(11ª Olimpíada); 2) 332 a.C.(112ª Olimpíada); 3)328 a.C.(113ª Olimpíada); 4) 324 a.C.(114ª Olimpíada). Quando invadiu à Índia, em 326 a.C., levou a modalidade do Pancrácio a este país, sendo praticado nos campos militares como parte do treinamento.
     Depois que este monarca tomou e destruiu a cidade de Tiro, decidiu refunda-la com uma população Fenicia e mante-la em segurança por um comandante grego, encarregado pela região. Planejou com antecedencia um esplendido festival com sacrificios ao deus Heracles(Hércules), competições de atletismo e de jogos literários. Era a ocasião de celebrar a dominação do mar por Alexandre e os gregos. O reis de Chipre(ilha localizada no Mediterrano oriental, a 108 km da Síria) equiparam e treinaram os coros para os jogos. Vieram atores de Atenas e os juizes da competição dramática eram os principais generais macedónios.
     O veiculo fundamental da difusão do modo de vida grego no Oriente, foi a língua grega, conhecida neste período sob a forma de "Koiné"(que significa "comum") e designa a língua única, comum a todos, que substitue, apos as conquistas de Alexandre Magno(o Grande), o plural dos dialetos gregos. Esta língua mais simples do que o grego clássico e mais flexível na absorção de elementos novos, torna-se instrumento indispensavel para a comunicaçao dos povos tao diferenciados, que constituem as monarquias helenísticas. Através dos jogos gregos implantados por Alexandre nas diversas regiões por ele dominadas, pode implantar a língua "Koiné", que auxiliou no processo de helenização das nações. Na época helenística, houve grande divulgação dos jogos Olímpicos. Tanto os reis, como os santuários ou as cidades, os organizavam por toda a parte: quer seja para honrar seus antepassados, ou para comemorar uma vitoria ou agradecer aos deuses por terem se livrado de alguma catástrofe.
     Sobre o festival Olímpico, diz o historiador P.Harvey: "Poetas e oradores aproveitam-se da grande concentraçao de visitantes a Olímpia, para tornarem-se conhecidos mediante a declamação de suas obras. Atletas e donos de cavalos de corridas vinham de muitos Estados gregos e realizava-se simultaneamente uma grande feira. Pode-se fazer uma ideia aproximada do numero de pessoas presentes no festival, considerando o fato do estadio de Olímpia ter a capacidade para acomodar 45 mil espectadores.
     Outro forte instrumento de helenização e a Pandeia grega, ou seja, "educação grega", que se aplica a criança. De todas as instituições educativas gregas, sendo implantadas por toda a parte onde chegam os gregos e a "Efebia". O termo "efebia" vem de "efebo", que significa "jovem"(=efebo), poderoso instrumento para implantação do helenismo. Esta instituição foi introduzida em Atenas, no ultimo terço do seculo IV a.C., apos a derrota de Queroneia(338 a.C.). A efebia de Atenas começou a funcionar regularmente a partir dos anos 334-333 a.C.
     A efebia Atica(grega) se assemelhou ao serviço militar obrigatório. As cidades faziam a lista dos jovens que completavam 16 anos, passando a serem sustentados pelo Estado, recebendo instruções militares, sendo treinados para as praticas de competições esportivas. Os efebos recebiam uma roupa denominada "Petaso", que era um chapéu de abas largas e um manto negro, referente ao deus grego Hermes(o deus da velocidade). Na época helenística, a efebia foi espalhada em centenas de cidades, tornando-se mais esportiva do que militar. Os gregos das colonias queriam que seus filhos fossem iniciados na vida grega e no gosto pelos exercícios atléticos(corridas a pé, lutas, lançamento do dardo e disco, salto a distancia, etc), fator cultural que os diferenciava dos demais povos "bárbaros"(segundo eles).
     A efebia funcionava normalmente no ginásio. Em cada cidade, havia magistrados que dirigiam a instituição, O Pedotribo era encarregado pela instrução dos jovens, que unia os conhecimentos das praticas esportivas as técnicas de desenvolvimento do corpo dos atletas.
     Os ginásios eram numerosos no mundo helenístico e bastante semelhante na sua estrutura. A Palestra era a área onde se praticavam os exercícios, medindo de 34 a 35 metros de lado. Era um patio coberto de areia. Apos o efebeum(sala com paredes revestidas de mármore), vinha a sala onde se exercitava o pugilismo, com um saco de areia(Korykeion).
     A pista de corrida se estendia em direção nordeste: o estadio de Priene tinha 191metros de comprimento e 18 metros de largura.
     Em 334 a.C., Alexandre querendo saber o futuro, viajou até a Grécia central, a consultar o deus Apolo, através do Oráculo de Delfos, para saber se teria êxito na conquista do imenso império Persa. Todavia, chegou num período em que não permitido à pitonisa conceder adivinhações(oráculos). Enviou mensagens à adivinhadora para que fosse ao templo, porém ela recusou alegando ser isso proibido pela lei.
     Quando conseguiu dissipar todas as revoltas nas cidades gregas de Tebas(que foi destruída por suas tropas, matando cerca de 6 mil tebanos) e apaziguando a revolução de Atenas, decidiu eliminar o perigo que vinha do oriente, especialmente a Pérsia. Na primavera de 334 a.C., Alexandre iniciou o primeiro enfrentamento contra os persas, obtendo uma sgnificativa vitória. Em novembro de 333 a.C., na Batalha de Isso, obteve no triunfo sobre as tropas persas do rei Dario III(336-331 a.C.). Após este êxito, tomou a cidade de Damasco(capital da Síria). Neste mesmo, conquistou a Fenícia e todo o território da Siria. Em 332 a.C., fez um desvio para o sul promovendo o cerco a Sidom e a Tiro. Em agosto, chegou a Gaza, seguindo para o Egito, sendo instituído Faraó em Mênfis. Depois destas conquistas, em 332 a.C., Alexandre enviou uma mensagem ao Sumo-Sacerdote Jádua(340-323 a.C.), (Neemias 12:11), contendo três(3)  exigências: 1) Que Judá(Jerusalém) fornecesse soldados; 2) Permitisse o livre trânsito das tropas macedônias por Jerusalém; 3) Fornecessem ajuda, assim como eles haviam dado a Dario III. A carta vinha acompanhada de uma sugestão: que o Sumo-Sacerdote deveria pensar bem se era melhor estar do lado do vencedor(Alexandre) ou do lado do vencido(Dario III, da Pérsia). Jádua respondeu que os judeus haviam se aliado aos persas através de um juramento e que não poderiam trair esta aliança, lembrando que no passado, sempre que eles romperam um juramento, foram punidos severamente por Deus, como ocorreu com o rei Zedequias(597-586 a.C.) que perjurou após haver se comprometido com Nabucodonosor.
     Alexandre poderia ter aceitado esta explicação, mas foi convencido por Sambalate, governador de Samaria, de que os judeus não estavam agindo assim por serem leais, mas por serem traidores. Os samaritanos estiveram ao lado de Dario III durante o período em que governava, porém quando a situação se inverteu favorável a Alexandre, não hesitaram em passar para o lado do macedônio, enviando inclusive cerca de 8 mil soldados para auxiliá-lo na guerra contra Dario. Sambalate era sogro de Manassés, irmão de Jádua. Manassés havia sido sacerdote, mas foi banido por se casar com uma samaritana e estava tentando construir um templo no monte Gerizim, para rivalizar com o templo de Jerusalém.
     Este conquistador, cheio de ódio, decidiu punir os judeus e avançou com seu numeroso exército contra Jerusalém(localizada na tribo de Benjamim). O Sumo-Sacedote Jádua reuniu toda a nação de Judá e Benjamim a buscar a presença do Altíssimo, suplicando o socorro divino, contra a fúria do rei da Macedônia. Diz o historiador judeu Flávio Josefo, que Jerusalém se preparou para a sua chegada, temendo pelo pior e por inspiração divina, abriu as portas da cidade para recebê-lo. Os judeus, porém, em vez de entrarem em pânico, se prepararam como se houvesse uma grande festa, decorando as ruas, vestindo-se com roupas de linho branco. Assim que Alexandre chegou, ficou deslumbrado com o Sumo-Sacerdote vestido de branco e vendo o nome de Deus gravado em ouro em sua tiara, desmontou do cavalo e prostrou-se diante de Jádua, dizendo: "Bendito seja esse Deus que tem você como servo". Quando Parmênio, um de seus oficiais favoritos, questinou este procedimento de Alexandre que, sendo ele um conquistador orgulhoso, diante de quem todos se prostravam, reverenciando um simples sacerdote judeu, el respondeu: "Quando eu ainda estava na Macedônia, imaginando como poderia conquistar a Ásia, ele me apareceu em sonhos com estas mesmas roupas e me exortou que passasse o estreito do Helesponto, garantindo-me que estaria à frente do meu exército e me faria conquistar o império dos persas. Eis que jamais tinha visto antes a ninguém revestidas de trajes semelhantes aos que ele me apareceu em sonhos. Não posso duvidar de que foi por ordem de Deus que empreendi esta guerra e assim venci Dario. Não é a ele, o Sumo-Sacerdote que adoro, mas é ao Deus de quem ele é ministro". Depois de dar esta resposta a Parmênio, subiu ao Templo e ofereceu sacrifícios a Deus conforme a orientação de Jádua, que lhe mostrou o livro de Daniel capítulo 8, onde está escrito que um príncipe da Grécia destruiria o império dos persas e disse-lhe que não duvidava de que era dele de quem falava a profecia: "E estando eu considerando, eis que um bode(rei da Grécia-Alexandre, o Grande) vinha do ocidente(Macedônia) sobre toda a terra, mas sem tocar o chão; e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos; dirigiu-se ao carneiro(império medo-persa) que tinha as duas pontas(Média e Pérsia), ao qual eu tinha visto diante do rio: e correu contra ele com todo ímpeto da sua força. E o vi chegar perto do carneiro, irritar-se contra ele; e feriu o carneiro e lhe quebrou as duas pontas, pois não havia força no carneiro para parar diante dele: e o lançou por terra e o pisou a pés. não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.......20 Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia. Mas o bode peludo é o rei da Grécia(Alexandre, o Grande); e a ponta grande que tinha entre os olhos é o rei primeiro(Alexandre)."(Daniel 8: 5-7 e  20). Poupou Jerusalém, aexando as terras de Judá e Benjamim pacificamente aos seus domínios. Fez várias concessões aos judeus, exigindo apenas que os judeus que nascessem naquele ano fossem chamados de Alexandre(que até hoje permanece sendo um nome judaico). Possivelmente, o macedônio empregou os judeus no cerco a cidade de Gaza e na proteção da construção da cidade de Alexandria, no Egito. Alexandre colocou Andrômaco como governador da Judéia, mas os samaritanos assassinaram-no, recebendo como punição o exílio e Samaria foi repovoada com macedônios. Este rei grego(chamado assim por propagar os costumes gregos) permaneceu na Judéia por alguns dias e respeitando a fé e os costumes hebraicos não construiu nenhum ginásio, nem estádio, ou seja, nenhuma das práticas dos jogos de exercícios foram implantados em territórios dos judeus, que condenavam tais competições. Em todas as terras conquistadas, Alexandre mandava vir da Grécia, atores, que ensinavam as artes dramáticas e treinadores que ensinavam os conquistados a serem atletas para competir nos jogos implantados pelo rei grego.
     O império persa durou cerca de 213 anos e Alexandre levou três(3) anos para dominá-lo totalmente(de 334-331 a.C.).
     Em 323 a.C., com a morte  de seu parceiro Hefestion, na cidade de Ecbátanos(Pérsia), Alexandre quase enlouqueceu, Em desespero, cortou os cabelos, as crinas e os rabos dos cavalos do exercito, alem de mandar executar Glaucios, o medico que atendera seu companheiro. Para homenagea-lo, celebrou jogos funerários, com lutas de gladiadores e corridas de bigas. Determinou que Hefestion deveria ser adorado como um herói divino. Guardou luto durante meses.
     Alexandre costumava a instituir jogos fúnebres, conforme o costumes de outras nações. Em 324 a.C., quando morreu Calano, seu fiel conselheiro, que o acompanhava desde as expedições a Índia, mandou realizar na cidade de Susã(Pérsia), onde ele morreu, os jogos funerários, que incluia a competição de quem bebia mais, ocorrendo ate mortes de seus soldados, pela alta ingestão de bebida alcoólica.

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